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Poliomelite

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Por:   •  9/9/2014  •  Relatório de pesquisa  •  2.121 Palavras (9 Páginas)  •  182 Visualizações

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Poliomielite

O termo deriva do grego (poliós) , que significa "cinza", myelós ( "medula"), referindo-se à substância cinzenta da medula espinal, e o sufixo -itis, que denota inflamação,.e., inflamação da substância cinzenta da medula espinal, embora infecções graves possam se estender até o tronco encefálicoo termo "poliomielite" é usado para identificar a doença causada por qualquer um dos três sorotipos do poliovírus.

O vírus atinge o sistema nervoso central em cerca de 3% dos pacientes. A maioria dos indivíduos com envolvimento do SNC desenvolve meningite asséptica não-paralítica, com sintomas de dor de cabeça, no pescoço, nas costas, no abdome e nas extremidades, febre, vômitos, letargia e irritabilidade.Aproximadamente de um a cinco casos em 1000 progridem para a doença paralítica, na qual os músculos se tornam fracos, moles e de difícil controle, e, finalmente, completamente paralisados; essa condição é conhecida paralítica é classificada como espinal, bulbar ou bulboespinal.

A encefalite, infecção do próprio tecido cerebral, pode ocorrer em casos raros e geralmente só atinge crianças muito jovens. É caracterizada por confusão, alterações do estado mental, cefaleias, febre e, mais raramente, convulsõesparalisia espástica

Diferentes tipos de paralisia podem ocorrer, dependendo dos nervos envolvidos.

Poliomielite espinal

A localização dos neurônios motores nas células do corno anterior da medula espinal.

A pólio espinal, a forma mais comum de poliomielite paralítica, resulta de uma invasão viral dos neurônios motores das células do corno anterior ou da substância cinzenta ventral (frontal) da medula espinal, que é responsável pelo movimento dos músculos do tronco, dos membros e dos músculos intercostais. A invasão viral causa inflamação das células nervosas, originando lesão ou destruição dos gânglios dos neurônios motores. Quando os neurônios espinais morrem, ocorre a degeneração Walleriana, que precede a fraqueza daqueles músculos antes inervados pelos neurônios mortos Com a destruição das células nervosas, os músculos deixam de receber sinais do cérebro e da medula espinal; sem estimulação nervosa, os músculos tornam-se fracos, moles e descontrolados e, finalmente, completamente paralisados, seguindo-se a atrofia muscular típica dos membros paralisados. A progressão até a paralisia máxima é rápida (dois a quatro dias) e geralmente está associada a febre e a dor muscular.Os reflexos tendinosos profundos também são afetados, estando, em geral, ausentes ou diminuídos; a sensibilidade (capacidade de sentir) nos membros paralisados, contudo, não é afetada.

A extensão da paralisia espinal depende da região afetada da medula, que pode ser cervical, torácica ou lombar.O vírus pode afetar músculos em ambos os lados do corpo, mas a paralisia é frequentemente assimétrica. Qualquer membro ou combinação de membros pode ser afetada: uma perna, um braço ou as duas pernas e os dois braços. A paralisia proximal (onde os membros se juntam ao resto corpo) é frequentemente mais severa do que a distal (na ponta dos dedos das mãos ou dos pés)

Poliomielite bulbar

Localização e anatomia da região bulbar (em laranja), abaixo da ponte

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Compreendendo cerca de 2% dos casos de pólio paralítica, a pólio bulbar ocorre quando o poliovírus invade e destrói as células nervosas no interior da região bulbar do tronco encefálico.A região bulbar corresponde a uma via de substância branca que conecta o córtex cerebral ao tronco encefálico. A destruição desses nervos enfraquece os músculos controlados pelos nervos cranianos, produzindo sintomas de encefalite e causando dificuldades para respirar, falar e engolir. Os nervos críticos afetados são o glossofaríngeo (controla parcialmente a deglutição e as funções da garganta, o movimento da língua e o paladar), o vago (envia sinais para o coração, intestinos e pulmões) e o acessório (controla os movimentos da parte superior do pescoço). Devido ao efeito na deglutição, a secreção de muco pode aumentar nas vias aéreas, causando sufocamento.Outros sinais e sintomas incluem paralisia facial (causada pela destruição dos nervos trigêmio e facial, que inervam as bochechas, o canal lacrimal, as gengivas e os músculos da face, entre outras estruturas), visão dupla, dificuldade de mastigar e frequência respiratória anormal, a qual pode levar à parada respiratória. O edema pulmonar e o choque circulatório também são possíveis e potencialmente fatais.

A pólio bulbar cursa com fraqueza dos músculos inervados pelos nervos cranianos. A pólio bulboespinal é uma combinação das paralisias bulbar e espinal.

Poliomielite bulboespinal

Aproximadamente 19% de todos os casos de pólio paralítica apresentam tanto sintomas bulbares quanto espinais; esse subtipo é chamado de pólio respiratória ou bulboespinal.Aqui, o vírus afeta a parte superior da medula espinal cervical (vértebras cervicais C3 a C5) e ocorre paralisia do diafragma. Os nervos afetados são o frênico (controla o diafragma, o músculo mais importante no mecanismo de inspiração e expiração) e os nervos que controlam os músculos necessários à deglutição. Pela destruição desses nervos, essa forma de pólio afeta a respiração, tornando difícil ou impossível ao paciente respirar sem o suporte de um respirador. Ela pode levar à paralisia dos braços e das pernas e também pode afetar a deglutição e a função cardíaca.

Poliomielite, ou paralisia infantil, é uma doença contagions aguda causada pelo poliovírus que pode infectar crianças e adultos por via fecal-oral (através do contato direto com as fezes ou com secreções expelidas pela boca das pessoas infectadas) e provocar ou não paralisia.

A poliomielite foi praticamente erradicada nas áreas desenvolvidas do mundo com a vacinação sistemática das crianças, mas o vírus ainda está ativo em alguns paises da África e da Ásia. Para evitar que seja reintroduzido nas regimes que não registram mais casos da doença, as campanhas de imunização devem ser repetidas todos os anos

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Sintomas

O período de incubação varia de 5 a 35 dias, com mais frequência entre 7 e 14 dias.

Na maioria dos casos, a infecção pelo vírus

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