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Pâncreas

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Por:   •  11/5/2014  •  Seminário  •  2.246 Palavras (9 Páginas)  •  320 Visualizações

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REVISÃO DE ANATOMIA

O pâncreas é uma glândula anexa ao sistema digestivo, situada junto à parede posterior do abdome e se estende desde o baço até o duodeno. Além de produzir a insulina e o glicogênio, secreta enzimas pancreáticas. Possui uma cauda próxima ao baço, um corpo e a cabeça que é envolvida pelo C duodenal.

REVISÃO DA FISIOLOGIA

A Insulina é secretada pelas células β e sua regulação é baseada na glicose.

1.ocorre o transporte de glicose para dentro da célula β;

2. metabolismo da glicose ocorre dentro da célula β;

3. ATP (energia) fecha canais de potássio;

4. despolarização das células;

5. abertura dos canais de cálcio voltagem dependentes;

6.entrada de cálcio e aumento da insulina.

Conhecida como hormônio liberador da “fartura” ou da saciedade.

O Glucagon é secretado pelas células α nas ilhotas de Langerhans no pâncreas. É o hormônio da “inanição”. Tem ação fisiológica de regulação da secreção, ou seja, coordenada para aumentar a concentração de glicose no sangue.

O QUE É DIABETES?

O Diabetes mellitus é um grupo heterogênio de distúrbio caracterizado por uma elevação no nível de glicose no sangue. Normalmente há uma cera quantidade de glicose circulando no sangue que resulta dos alimentos ingeridos e da formação de glicose pelo fígado. O diabetes é uma doença em que há aumento da glicemia (açúcar no sangue), ocorre porque o pâncreas não produz insulina suficiente ou porque a insulina não age bem no organismo.

COMO SE DESENVOLVE O DIABETES?

Quando nos alimentamos, o pâncreas libera uma quantidade maior de insulina para permitir que a glicose que consumimos durante a refeição sirva como fonte de energia para o organismo, mantendo os níveis de açúcar no sangue normais. A insulina é um hormônio que age transportando a glicose do sangue para dentro da célula, para servir de fonte de energia. Trata-se de um hormônio essencial para a sobrevivência.

DIABETES MELLITUS - TIPO 1

È caracterizado pela destruição das células β pancreáticas produtoras de insulina, levando geralmente a deficiência absoluta de insulina. Embora os fatores que levam á destruição destas células não sejam totalmente compreendidos, em geral se aceita a suscetibilidade genética como uma fator subjacente comum no desenvolvimento do diabetes tipo 1. As pessoas não herdam propriamente o diabetes tipo 1, mas herdam uma predisposição genética, ou tendência, no sentido de desenvolver este tipo de diabetes. Além dos fatores genéticos e imunológicos, estão sendo investigados os fatores ambientais, como vírus ou toxinas, que podem iniciar a destruição da células β, pois a destruição das mesmas resulta em menor produção de insulina, produção livre de glicose pelo fígado e hiperglicemia em jejum, além disso,a glicose derivada do alimento não pode ser armazenada pelo fígado, mas, em seu lugar, permanece na corrente sanguínea e contribui para a hiperglicemia pós prandial (depois das refeições). Quando a concentração de glicose no sangue excede o limiar renal da glicose, comumente de 180 a 200mg/dl, os rins não podem reabsorver a totalidade da glicose filtrada, então a glicose aparece na urina, ela é acompanhada por perda excessiva de líquidos e eletrólitos (diurese osmótica). Este tipo de diabetes comumente se desenvolve durante a infância e adolescência, mas pode acontecer em qualquer idade, os indivíduos geralmente são magros e o inicio dos sintomas é usualmente súbito.

TRATAMENTO

O tratamento deste tipo de diabetes é necessariamente feito com aplicações de injeções de insulina, dieta e exercícios físicos. A quantidade de insulina dependerá do nível glicêmico, a alimentação contribui muito para a determinação destes níveis glicêmicos e os exercícios físicos baixam os níveis, diminuindo assim a necessidade de insulina.

DIABETES MELLITUS TIPO 2

Sabe-se que o diabetes tipo 2 possui um fator hereditário maior que no tipo 1, além disso, há uma relação com a obesidade e o sedentarismo. Os dois principais problemas relacionados com a insulina no diabetes tipo 2 são a resistência á insulina e a secreção de insulina comprometida. A resistência á insulina refere-se à redução da sensibilidade tecidual da mesma. Normalmente a insulina liga-se a receptores especiais nas superfícies celulares e inicia uma série de reações envolvidas no metabolismo da glicose. No diabetes do tipo 2, essas reações intracelulares estão diminuídas, tornando assim, a insulina menos efetiva na estimulação da captação da glicose pelos tecidos e na regulação da liberação da glicose pelo fígado. Para superar a resistência á insulina e evitar o acúmulo de glicose no sangue, maiores quantidades de insulina devem ser secretadas para manter normal o nível de glicose ou ligeiramente elevado. Entretanto quando as células β não podem lidar com a maior demanda por insulina, o nível de glicose se eleva, desenvolvendo-se o diabetes tipo 2. Este tipo de diabetes ocorre mais freqüentemente em pessoas com mais de 30 anos de idade que são obesas, embora sua incidência esteja aumentando nos adultos jovens. Como ele está associado a uma intolerância à glicose progressiva e lenta, o inicio deste tipo de diabetes pode passar desapercebido por muitos anos. Para a maioria doa pacientes (75%), o diabetes tipo 2 é detectado por acaso em exames laboratoriais rotineiros ou exames oftalmológicos.

TRATAMENTO

Como a resistência à insulina está associada à obesidade, o tratamento primário do diabetes tipo 2 é a perda de peso, o exercício físico também é importante na estimulação da eficácia da insulina. Existem várias substâncias que auxiliam o tratamento do diabetes tipo 2 que são diferenciadas pela maneira como agem no organismo. Como são muitas e algumas possuem a mesma finalidade, caracteriza-se então em três grupos de medicamentos:

1. Os que auxiliam a secreção de insulina;

2. Os que diminuem a resistência insulínica;

3. Aqueles

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