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RESTAURACAO E CONTROLE SOCIAL

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Por:   •  26/5/2014  •  800 Palavras (4 Páginas)  •  295 Visualizações

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É possível considerar a subjetividade no estudo das psicopatologias?

R: Podemos usar a teoria do “O caso decisivo” (aquele que serve adequadamente para testar uma teoria bem-formulada), assim como o “O caso revelador” (presta-se como possibilidade de observar e analisar um fenômeno geralmente inacessível à investigação científica), para considerar a subjetividade nos estudos psicopatológicos, que, conforme citado no artigo estudado ficou tão ausente das pesquisas em Psicopatologia nas duas últimas décadas.

Conhecer o lado vivido subjetivo vai construir fundamentos para que os profissionais consigam atingir alguns dos seus objetivos; 1- indicar que o tratamento para pacientes psiquiátricos graves não deve estar centrado na remissão dos sintomas, mas em auxiliá-los a criarem novos modos de viver que, embora diferentes dos momentos anteriores à experiência do adoecimento, possam dar continuidade à própria vida; 2- o sucesso do tratamento depende, em grande parte, da possibilidade do profissional valorizar o que o paciente toma como importante para si.

Fica evidente que os estudos conseguiram articular a dimensão sintomatológica dos quadros psicopatológicos à dimensão subjetiva da experiência do adoecimento e seus aspectos relacionais e interpessoais.

RESUMO

“A inclusão da subjetividade no ensino da psicopatologia”.

Encontramos na Psicopatologia Descritiva – tendência hegemônica - umadelgaçamento da análise psicopatológica, que se reduz aí a uma sintomatologia, no sentido da descrição objetiva de um repertório de sintomas. Isto descola o estudo da Psicopatologia do plano das vivências (subjetivas) e o remete para a objetividade do quadro nosográfico no qual se expressa o diagnóstico. Kraus (2003; 1994) chama esse tipo de procedimento de Psicopatologia Sintomatológica-Criteriológica e pode ser caracterizada como uma Psicopatologia representacionalista (Parnas & Bovet, 1995). Dito de outro modo, ela entende que as entidades clínicas/categorias diagnósticas com as quais lidamos são como representações mentais de espécies naturais existentes de modo objetivo no mundo externo, previamente a qualquer encontro com uma consciência humana doadora de sentido, independentes, portanto, do observador.

Psicopatologia da primeira e da segunda pessoa

Os fenômenos, portanto, remetem necessariamente a uma totalidade, a uma estrutura, para ganhar sentidos, ao contrário dos sintomas, que podem ser tomados um a um, isolados do conjunto ou apenas em justaposição com outros sintomas.

Como indicamos acima, contrapor um modelo ao outro não deve sugerir uma alternativa mutuamente excludente, do tipo ou uma coisa ou outra. Pelo contrário, com isto podemos indicar o que se ganha e o que se perde, em termos clínicos, quando se adota cada modelo. Entretanto, é inegável que o cenário da Psicopatologia nos últimosanos vem demonstrando uma crescente exclusão do modelo que privilegia a subjetividade. Kraus (2003, 1994) em outros termos. Chamaremos a sua Psicopatologia Sintomatológica-Criteriológica de Psicopatologia da terceira pessoa e a sua Psicopatologia Fenomenológica-Antropológica de Psicopatologia da primeira e da segunda pessoa.

Perspectiva da terceira pessoa: Nela não encontramos lugar para a experiência, para o vivido, apenas para o comportamento tomado objetivamente.

Perspectivas da primeira e da segunda pessoa: A Perspectiva da primeira pessoa diz respeito à experiência pré-reflexiva dos próprios estados

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