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Reabilitação De Menisco

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Por:   •  18/3/2015  •  1.576 Palavras (7 Páginas)  •  232 Visualizações

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REABILITAÇÃO

1. LESÃO DE MENISCO

CONSIDERAÇÕES PARA REABILITAÇÃO

Inicialmente sempre de forma conservadora. O atleta pode ser capaz de concluir a temporada, tratando os sintomas associados. O procedimento cirúrgico pode ou não ser adotado, dependerá da evolução dos sintomas. Se observarmos fragmentos fixando-se as superfícies articulares da tíbia e do fêmur, pode evoluir para um “pinçamento” crônico ou “falseios” articulares. Esses fragmentos soltos podem levar à degeneração articular, com grau de incapacidade e disfunção. Nestes casos, a opção pelo tratamento cirúrgico é eficaz, e observamos três técnicas, a saber: meniscectomia parcial, reparo do menisco e transplante do menisco. É a localização da lesão que determinará que tipo de técnica será adotada.

PROCESSO DE REABILITAÇÃO

Tratamento não-cirúrgico: Destina-se primariamente, a reduzir a dor e controlar o edema (Crioterapia, TENS, Ultrassom, Laser). Devemos limitar a função inicialmente por 3 a 6 dias, para permitir a redução dos sintomas. O uso de anti-inflamatórios orais são necessários para reduzir a síntese de prostaglandinas (substâncias responsáveis por exacerbar a dor). Após este período, prefira as atividades sem impacto como: bicicleta ergométrica, piscina para condicionamento cardiovascular e gradativamente, ir iniciando a corrida. Cabe observar também, os suportes biomecânicos que devem ser utilizados como: palmilhas de silicones e tênis específico e novo para sua pisada. Exercícios de fortalecimento muscular e alongamentos dos músculos que envolvem o joelho são adequados.

Meniscectomia parcial: No pós-operatório, inicialmente deve ser controlado o edema e a inflamação por meio da crioterapia (gelo), compressão, elevação, Tens, Ultra-som pulsátil. Deambular com muletas por 1 a 3 dias, progredindo para sustentação do peso, assim que tolerado, até recuperar a extensão total, caminhar sem mancar e sem déficit de extensão. Exercícios para reestabelecimento da amplitude articular: deslizamentos na mesa, contra a parede, deslizamento ativo-assistidos e bicicleta ergométrica, podem ser iniciados imediatamente após a cirurgia, associados às séries de exercícios para os quadríceps. Com a melhora da dor e do arco de movimento, devem ser incorporados exercícios em cadeia cinética aberta e fechada. Após este período: treinamento funcional proprioceptivo. Acredita-se que o mais provável para o retorno integral dure em média 2 semanas, dependendo da evolução do quadro.

Reparo do menisco: A reabilitação requer limitação de movimento articular e é, portanto, mais longa. O atleta, recebe uma órtese ou brace, travada em extensão total, por duas semanas, a fim de proteger contraturas em flexão. Usar muletas para descarga parcial de peso. Séries submáximas de contração isométrica (sem movimento) do quadríceps devem ser utilizadas com a órtese. Posteriormente, exercícios de fortalecimento dos adutores (músculos internos da coxa) e abdutores (externos) do quadril. Da 2ª à 4ª semana, o movimento na órtese é limitado entre 0 e 90º de amplitude. Os exercícios para o quadril e isometria de quadríceps devem continuar. Deslizamentos de joelho na mesa e contra a parede e ativos-assistido, devem ser realizados com órteses, dentro dos limites permitidos por ela. A sustentação parcial de peso com muletas evoluindo para sustentação total do peso após 6 semanas. Em 6 semanas, a órtese pode ser removida e, geralmente, o atleta retorna às suas atividades em 3 meses. Em algumas situações, observamos que a lesão do menisco pode vir associada à lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) e o ligamento colateral medial (LCM). Sendo assim , se os protocolos de lesões ligamentares forem mais agressivos ou acelerados, as diretrizes para um plano de tratamento de recuperação do menisco, devem ser incorporados ao processo.

Transplante do menisco: O transplante de menisco é menos comum do que os anteriores, mas quando realizadas dar-se-á preferência ao halo-enxerto em vez do material sintético. Recomenda-se o uso da órtese por 6 semanas, assim como exercícios isométricos para o quadríceps. Apenas a sustentação parcial de peso com muletas é permitida neste período. Após este período, deve ser destravada para realização dos exercícios e sustentação total de peso. A órtese pode ser utilizada por até 8 semanas ou até o atleta conseguir atingir a extensão total e a marcha normal. Deste ponto em diante, técnicas de fortalecimento mais agressivas podem ser utilizadas. O retorno integral ocorre entre 9 e 12 meses.

CONDIÇÕES QUE DEVEM SER OBSERVADAS PARA O RETORNO INTEGRAL AO ESPORTE.

- Não houver aparecimento de edema após a atividade.- O arco de movimento total recuperado.

- Os níveis de força dos extensores e flexores do lado lesionado, for igual ao lado não lesionado.

- O atleta conseguir realizar com sucesso os testes de desempenho funcional.

RECONSTRUÇÃO DE LIGAMENTO

A consideração mais importante a ser feita na reabilitação no período pós-operatório refere à qualidade do enxerto realizado no processo cirúrgico, ou seja, a força inicial do enxerto e como este se recupera e amadurece. Estudos demonstram, que a força tensil do tendão patelar e de aproximadamente 107% da força do LCA, e que isso é bastante considerável se pensarmos a resistência do enxerto. O estresse sobre o enxerto deve ser minimizado durante o período de necrose do mesmo (6 semanas), de revascularização (8 a 16 semanas) e de remodelação (16 semanas). Presume-se que a qualidade do enxerto e a técnica de reconstrução cirúrgica tenham sido eficazes, e portanto a reabilitação pode ser agressiva logo no início do processo, este programa agressivo minimiza as complicações e maximiza a restauração da função.

O objetivo principal inicialmente é o controle do edema, através da crioterapia (gelo), pode-se utilizar também a compressão através de bandagens elásticas e TENS para controle da dor. Ultra-som no modo pulsátil, como regenerador tissular realizando micromassagem celular.

Em extensão total;

Ou entre 0 e 90º de arco de movimento passivo;

Entre 40º a 90º de arco de movimento ativo, durante as duas primeiras semanas;

A órtese será utilizada por 4 a 6 semanas ou até

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