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Salmonella

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Por:   •  13/4/2014  •  Artigo  •  448 Palavras (2 Páginas)  •  391 Visualizações

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Salmonella é um gênero de bactérias, vulgarmente chamadas salmonelas, pertencente à família Enterobacteriaceae, sendo conhecida há mais de um século. Tem, em seu nome, uma referência ao cientista estadunidense chamado Daniel Elmer Salmon, que associou a doença à bactéria pela primeira vez.

São bactérias Gram-negativas, em forma de bacilo, na sua maioria móveis (com flagelos peritríquios), não esporulado, não capsulado, sendo que a maioria não fermenta a lactose. As salmonelas são um gênero extremamente heterogêneo, composto por três espécies, Salmonella subterranea, Salmonella bongori e Salmonella enterica, esta última possuindo, atualmente, 2610 sorotipos [1] . A classificação em serogrupos depende do antigénio O, enquanto que a classificação em serótipos depende do antigénio H.

Dentre as de maior importância para a saúde humana, destacam-se a Salmonella typhi (Salmonella enterica enterica sorovar Typhi), que causa infecções sistêmicas e febre tifóide – doença endêmica em muitos países em desenvolvimento – e a Salmonella Typhimurium (Salmonella enterica enterica sorovar Typhimurium), um dos agentes causadores das gastroenterites.

Factores de virulênciaEditar

Endotoxina, LPS - o lipídeo A do lipopolissacarídeo libertado quando da lise bacteriana é responsável pela sintomatologia característica;

Catalase, superóxido dismutase e gene ATR - em particular o gene ATR (gene de resposta de tolerância ao ácido) protege a bactéria da acção corrosiva do ácido, quer gástrico, quer fagossómico;

Sobrevivência no interior de macrófagos;

Sistema de secreção do tipo III, utilizado para injectar factores de virulência no interior de células eucarióticas. Ao segregarem essas proteínas efectoras (Sips ou Ssps) mão injectadas pelo SPI 1 no interior das células M presentes nas placas de Peyer do íleo. O SPI 2 é responsável pela doença sistémica subsequente.

Antígenos: somático - antígeno O, flagelar (proteico)- antígeno H; capsular (polissacarídeo) - antígeno Vi

PatogêneseEditar

A salmonela, após ser ingerida pelo hospedeiro, passa pelo estômago, de onde entra para o meio interno, ligando-se por meio de fímbrias específicas da espécie às células M. A bactéria introduz Sips ou SSps que levam a um rearranjo do citosqueleto da célula M. Deste modo, a bactéria é envolvida por um fagossoma, induzindo a morte da célula hospedeira, e se dissemina para os tecidos adjacentes, explicando assim, a infecção do tracto gastrointestinal.

EpidemiologiaEditar

Salmonella spp. pode colonizar todos os animais enquanto que na Salmonella Typhi, o Homem é o único reservatório. A salmonelose febre tifóide é endémica nos países subdesenvolvidos. Embora tenham sido encontradas resistências via plasmídeos ao cloranfenicol, ampicilina, a Salmonella Typhi têm baixa dose infecciosa (ao contrário de outros serótipos de Salmonella).

Boa parte dos répteis são também parasitados por salmonelas e o contato com suas fezes ou vestígios fecais pode ocasionar a contaminação [2] . Portanto, é importante o cuidado higiênico pessoal e limpeza do ambiente no manuseio

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