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Strongiloidiase

Artigo: Strongiloidiase. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/9/2013  •  Artigo  •  943 Palavras (4 Páginas)  •  632 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Estrongiloidíase é uma doença parasitária causada pelo helminto Strongyloides stercoralis, e geralmente causa infecção no intestino. O homem é seu principal hospedeiro, mas esse helminto já se foi encontrado em cães, gatos e primatas infectados com a doença.

Segundo seu histórico, essa doença foi descoberta em 1876 por Normand, um médico francês que descobriu níveis graves dessa doença em fezes de alguns de seus pacientes.

Essa doença é mais comum em países com clima tropical e subtropical. Sua elevada prevalência e facilidade de transmissão chegaram a gerar formas graves da infecção, raramente evoluindo para o óbito.

Aqui no Brasil foram encontrados casos de estrongiloidíase em algumas áreas, tais como: Minas Gerais, Amapá, Goiás e Rondônia. Em outras regiões e países também foram encontrados casos, á exemplo da África, Sudeste da Ásia e da América Latina, sendo endêmica também no sudeste dos Estados Unidos e sul da Europa.

OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é fazer com que pessoas possam identificar a doença o quanto antes e assim, tratar precocemente a doença, impedindo-a de evoluir-se a um caso mais grave.

Objetivos específicos:

• Explicar o ciclo de vida do helminto;

• Explicar as maneiras de transmissão;

• Profilaxias para inibição da doença;

• Explicar a razão do tratamento após diagnóstico;

• Conscientizar pessoas á se prevenirem.

ESTRONGILOIDIASE

MORFOLOGIA

Há conhecimento de que o helminto Strongyloides stercoralis tem como formas evolutivas de propagação:

• Fêmeas partenogenéticas:

É levemente estreada e apresenta forma cilíndrica, com aspecto filiforme longo.

• Larvas Rabditóides:

Apresentam vestíbulo bucal curto; Apresentam primórdio genital nítido; Fazem movimentos ondulatórios e tem a cauda pontiaguda.

• Larvas Filarioides:

Apresentam vestíbulo bucal curto e intestino terminado em ânus; É ligeiramente afilada, terminando em duas pontas, conhecida como cauda entalhada, que a diferencia das larvas paternogenéticas.

CICLO REPRODUTIVO e TRANSMISSÃO

As larvas infectantes são eliminadas junto com as fezes do individuo, alcançando o solo. As larvas começam a fazer o processo de ovulação, após transformarem-se em fêmeas e machos de vidas livres. Esses ovos após se desenvolverem, eclodem e dão origem a larvas rabditóides, que após serem desenvolvidas por condições favoráveis como: solo arenoso, umidade alta, ausência de luz solar direta, conseguem se proliferarem.

A partir dai as larvas penetram no corpo, através da pele, e conseguem se alojar no corpo do individuo, principalmente no intestino. Existe também a autoendoinfecção. É quando as larvas passam a ser filarioides, no interior do próprio hospedeiro, sem passar por fase evolutiva no meio externo. A Autoexoinfecção ocorre quando as larvas filarioides se localizam na região anal ou perianal, onde novamente penetram no organismo do hospedeiro, e se não tratada pode ocorrer da situação se agravar.

PERIODO DE INCUBAÇÃO

O período de incubação das larvas podem ser até duas semanas, entre a recepção através da pele e o aparecimento de larvas.

SINTOMAS

Geralmente a estrongiloidíase é assintomática em casos leves, mas quando o individuo apresenta uma grande migração da larva ele apresenta tosse seca, broncoespasmo e edema pulmonar, isso são sintomas de estrongiloidíase de caso médio. Nos casos onde ocorre a hiperinfecção, ocorre febre, dores abdominais, vômitos, diarréias e anorexia, e ainda podem ocorrer infecções secundárias como endocardite, meningite e sepse, que tem uma letalidade de mais de 80%.

PROFILAXIA

A profilaxia a ser feita nesses casos para amenizar e prevenir a estrongiloidíase é:

• Uso de calçados, para evitar contaminação pelos pés;

• Esgotamento sanitário;

• Lavagem de alimentos;

• Ter

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