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Strongyloidosis

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Por:   •  26/8/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.040 Palavras (5 Páginas)  •  284 Visualizações

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Introdução

Quando um indivíduo é infectado pelo parasita Strongyloides stercoralis, no qual o seu ciclo vital tanto dos machos quanto das fêmeas é capaz de viver no solo, sendo que uma parte do seu ciclo é obrigatoriamente realizada em sua fase parasitária, e que tem por habitat a parede intestinal do ser humano.

Essa doença pode ser denominada como Estrongiloidíase ou Estrongiloidose, que causa infecções leves assintomáticas e quadros de enterite ou enterocolite crônica que pode ser fatal em casos de imunodepressão.

Morfologia e Biologia

As parasitas fêmeas são partenogenéticas e as larvas produzidas, quando saem para o meio externo dão origem a machos e fêmeas que são de vida livre, estes por sua vez põem ovos e originam uma nova geração de larvas.

Ao realizar alguns estudos citológicos de espécies especificas, foram percebidos que os machos participam parcialmente do processo reprodutivo, a copula e a penetração do espermatozoide devem ser necessárias para que os oócitos das fêmeas de possuem vida livre embrionem, porém não ocorre a fusão do núcleo masculino com o do oócito (pseudogamia), sendo assim a reprodução da parasita fêmea que possui vida livre é realizada por partenogênese meiótica.

Tanto a sua morfologia quanto a sua biologia esses nematoides variam de acordo com a fase do ciclo na qual se encontram.

 Ciclo de Vida

O tamanho da parasita fêmea de vida livre é de 1 a 1,5 mm de comprimento, possui o seu corpo na forma fusiforme e na região anterior na forma de romba, onde sua boca se abre e na qual é cercada de três pequenos lábios e na região posterior possui uma cauda bem afilada.

Na região posterior do parasita se localiza o esôfago e uma dilatação bulbar, o intestino é simples e retilíneo, o reto possui tamanho muito curto que se abre para o exterior por um anus situado a uma certa distância da extremidade posterior.

Na parte de traz no meio do corpo é encontrado a vulva e a vagina, dando acesso a dois tubos uterinos, sendo um anterior e outro posterior. Estes se prolongam nos seus respectivos ovidutos e ovários.

As fêmeas parasitam o lúmen intestinal, onde produzem assexuadamente numerosos ovos clones (e, portanto todas fêmeas). As larvas com 0,3 milímetros saem dos ovos ainda dentro do lúmen intestinal e só depois são expulsas com as fezes.

É possível que larvas antes de saírem com as fezes penetrem na mucosa e voltem ao lúmen enquanto formas adultas, um processo denominado autoinfecção, mas em indivíduos imunocompetentes isto na pratica não sucede com frequência.

As larvas excretadas com as fezes são infecciosas. Porem se tiverem boas condições na terra onde foram depositadas, desenvolvem-se em formas adultas femininas de vida livre alimentando-se de detritos orgânicos.

Nessa forma livre podem acasalar com machos (que são sempre de vida livre), produzindo sexualmente ovos que se desenvolvem em larvas (geneticamente diversas e não clones).

As larvas descendentes machos continuam a viver livremente na terra, mas as larvas femininas apesar de também serem capazes de sobreviver na terra, se tiverem oportunidade infectam o ser humano.

A infecção das larvas fêmeas é por penetração direta (rápida e indolor) da pele intacta (pés descalços na terra molhada). Após invasão de um ser humano, a larva passa para a corrente sanguínea, no lúmen das veias e passando pelo coração vai estabelecer-se no pulmão.

Aí se alimenta até crescer e tornar-se irritante para o órgão, sendo expulsa para a faringe devido à tosse, onde é deglutida, passando ao trato gastrointestinal.

No intestino matura-se na forma adulta, e alimentam-se do bolo alimentar da pessoa, produzindo mais ovos clones fêmeas por partenogênese.

A infecção dá-se pela penetração das larvas da pele nua, logo é frequente em agricultores de campos irrigados.

Sintomatologia

Por vezes a penetração das larvas na pele pode provocar reações "alérgicas" como eritema e prurido. A passagem pelos pulmões, principalmente se por muitas larvas, pode levar à irritação com tosse e hemoptise. O período de incubação é de duas ou três semanas.

Na fase intestinal muitos são assintomáticos, mas pode haver dor, diarreia ou esteatorreia, flatulência, e se o número de parasitas é elevado, necrose e edema com má absorção dos nutrientes. Em

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