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Vírus

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Por:   •  2/3/2014  •  Tese  •  4.145 Palavras (17 Páginas)  •  320 Visualizações

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Vírus

Introdução

Os vírus são seres tão pequenos - algumas dezenas de vezes menores que as minúsculas bactérias - que não são visíveis ao microscópio comum, mas apenas ao microscópio eletrônico. São seres muito especiais, pois não são formados por células: consequentemente eles não possuem organização celular. Os vírus necessitam de alguma exigência para sobreviverem, o que será indicado cada fator de sobrevivência no texto a seguir, descrição e classificação dos vírus; vírus envelopados e não envelopados. Capsídio: estrutura e importância do envelope. Genoma viral e classificação dos vírus segundo o seu material genético. Etapas do ciclo infeccioso, replicação; ciclo lítico e lisogênico. Comparação entre vírus de DNA e RNA. Retrovírus. Vírus e a saúde humana. Possíveis interferências dos vírus no processo evolutivo. Importâncias patológicas, e genéticas dos vírus. . O que estudado até entao estará apresentado neste trabalho.

Também abordando dentro da sua estrutura que, dentre os vários grupos de vírus existentes, não existe um padrão único de estrutural viral. A estrutura mais simples apresentada por um vírus consiste de uma molécula de ácido nucléico coberta por muitas moléculas de proteínas idênticas.

Vírus

Conceitos chaves:

Os vírus são:

Ø Parasitas intracelulares obrigatórios que utilizam a maquinaria da célula do hospedeiro para a sua replicação.

Ø Contêm um cerne de ácido nucléico circundado por um capsídeo protéico; em alguns vírus, o capsídeo é circundado por um envoltório.

Ø Penetram nas células do hospedeiro através de sua ligação inicial a receptores existentes sobre a célula do hospedeiro; a seguir as partículas virais penetram por endocitose mediada pelos receptores ou atravessam a membrana da célula hospedeira através de depressões revestidas com proteínas ou de fusão com a membrana celular (vírus com envoltório).

Ø Possuem RNA ou DNA de fita simples ou dupla que, após adsorção do vírus no interior da célula do hospedeiro, é traduzida, resultando na formação de proteínas virais.

Ø Montam novas partículas virais no interior da célula do hospedeiro, que são então liberadas durante a lise celular ( vírus sem invólucro) ou através de brotamento ( vírus com envoltório).

A infecção viral:

Ø Pode ser lítica, latente ou crônica.

Ø Pode ser adquirida de outros seres humanos ou do meio ambiente; as vias de contato direto incluem contato sexual e transmissão vertical, enquanto as vias ambientais incluem as respiratórias (aerossóis), gastrintestinal (contaminação orofecal) e transcutânea (inoculação).

Ø Caracteriza-se freqüentemente por um período de incubação; o vírus replica-se no interior do hospedeiro.

Ø Pode disseminar-se através dos nervos para o sistema nervoso e através do sangue para muitos órgãos. Muitos vírus utilizam múltiplas vias para sua disseminação.

Ø É interrompida no hospedeiro primariamente através da imunidade celular.

Ø Pode ser diagnosticada através de cultivos em culturas de células, ovos embrionários ou animais e através de coloração imunocitoquimica e identificação das partículas ou antígenos virais em amostras de tecidos.

A diferença fundamental entre os vírus e todos os demais agentes infecciosos reside no seu mecanismo de reprodução. Em contraste com as formas celulares de vida, os vírus não se dividem absolutamente. A replicação do vírus é efetuada pela maquinaria celular do hospedeiro, que sintetiza múltiplas copias do genoma e das proteínas virais. Esses componentes virais se reúnem espontaneamente no interior da célula do hospedeiro, formando partículas virais. Os vírus não dispõem de nenhum mecanismo para produzir energia e contêm, quando muito, poucas enzimas. Por conseguinte,os vírus dependem totalmente da células hospedeiras, trata se parasitas intracelulares obrigatórios. Os vírus são patógenos importantes de praticamente todas as formas de vida, incluindo seres humanos e outros animais, plantas, fungos e bactérias.por serem relativamente fáceis de estudar, os vírus desempenham um papel chave como modelos em biologia molecular.

Os vírus são pequenos, embora os maiores ( como, por exemplo, os vírus da varíola) sejam visíveis com dificuldade ao microscópio óptico situem- se dentro da faixa de menor tamanho das bactérias (por exemplo, micoplasmas ou clamídias). Os vírus variam tanto no seu volume, dentro de uma faixa de até 1.000 vezes, quanto na sua estrutura, que pode ser relativamente simples a muito complexa.

Estrutura e classificação dos vírus

Uma partícula viral, denominada virion, contém um cerne de DNA ou de RNA circundado por uma camada de proteína e, em alguns casos, por um envoltório lipídico. Os menores genomas virais codificam três ou quatro proteínas, enquanto os genomas maiores codificam mais de 50 proteínas estruturais e enzimas. O numero de proteínas codificadas pode ser maior do que o previsto pelo tamanho do ácido nucléico, devido ao arranjo econômico de alguns genomas virais; assim, o mesmo trecho de ácido nucléico pode conter múltiplas estruturas de leitura aberta e/ou regiões superpostas que podem ser transcritas em vários mRNA distintos. Os geneticistas tem determinado a seqüência nucleotídica de parte ou de todo o genoma de muitos vírus.

O acido nucléico viral é circundado por um capsídeo , isto é, um envoltório protéico simples ou duplo. Em seu conjunto, o acido nucléico e o capsídio são denominados nucleocapsídio.

Os capsídios são compostos por subunidades respectivas menores (capsômeros) dispostas em padrões simétricos. As subunidades repetidas de proteínas virais organizam-se em virions maduros.

Os capsômeros exibem dois padrões fundamentais de simetria estrutural do capsídio: icosaédrico e helicoidal. Os vírus com simetria icosaédrico contem um numero definido de subunidades estruturais (20 faces triangulares e 12 vértices), enquanto esse numero vaia nos vírus com simetria helicoidal. Em geral, os vírus com simetria icosaédria seguem princípios simples de organização geométrica. Nesses vírus, o acido nucléico costuma ser condensado

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