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Órgãos Linfoides

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Por:   •  2/8/2014  •  1.186 Palavras (5 Páginas)  •  1.097 Visualizações

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Órgãos linfoides

Os órgãos linfoides são um conjunto de órgãos em que as células predominantes são os linfócitos. Estão, portanto, relacionados com a defesa do organismo contra moléculas e contra organismos cujas moléculas são consideradas pelo organismo como estranhas.

Os linfócitos estão presentes em quase todos os locais do organismo, seja concentrados em estruturas anatômicamente distintas - os chamados órgãos linfóides- seja difusos no tecido conjuntivo.

O tecido linfóide é um tipo de tecido conjuntivo de propriedades especiais. Podemos reconhecer três variedades de tecido linfóide:

1) tecido linfóide frouxo - constituído por acúmulos de linfócitos espalhados no tecido conjuntivo ou no interior de órgãos linfóides. Os limites destes acúmulos não são muito bem demarcados.

2) tecido linfóide denso - constituído de acúmulos de linfócitos bem organizados e com limites bem demarcados.

3) tecido linfóide nodular - formado por linfócitos que se organizam em acúmulos esféricos ou ovóides denominados nódulos linfóides ou folículos linfóides. Estes estão presentes no tecido conjuntivo ou no interior de órgãos linfóides.

Há dois tipos de órgãos linfóides:

Órgãos linfóides primários - são órgãos onde se originam ou se diferenciam linfócitos: timo e medula óssea hematogênica.

Órgãos linfóides secundários - são órgãos onde os linfócitos (diferenciados) existem em grande quantidade e onde exercem importantes funções: linfonodos e baço.

Além destes órgãos linfóides, há acúmulos de tecido linfóide no tecido conjuntivo das mucosas do aparelho digestivo, respiratório, urinário. Estes acúmulos são conhecidos pela sigla MALT - mucosa-associated limphoid tissue, isto é, tecido linfóide associado às mucosas. Ao MALT pertencem importantes estruturas como as tonsilas.

TIMO

O timo é formado de dois lobos, revestidos por cápsula de tecido conjuntivo denso. Esta emite septos que subdividem o órgão, incompletamente, em inúmeros lóbulos de tamanhos e formas muito variadas. A periferia de cada lóbulo tem uma coloração mais escura que a porção central de cada lóbulo. A camada periférica é denominada região cortical enquanto que a região central mais clara de cada lóbulo é denominada região medular. Na cortical há muitos linfócitos com cromatina condensada e núcleo bem corado enquanto que na medula há muitos linfócitos com cromatina menos condensada. Ao contrário dos outros órgãos linfóides, o timo não tem nódulos linfóides - estruturas nodulares constituídas de linfócitos. Por outro lado o timo possui estruturas que nenhum outro órgão linfóide possui. São formações de tamanhos e formas muito variadas, presentes na medula, denominadas corpúsculos de Hassal. Frequentemente lembram o aspecto de uma cebola, com células ou restos de células acolados e enrolados. Acredita-se que os corpúsculos de Hassal derivem de células do timo denominadas células reticulares epiteliais. Outra particularidade do timo é a presença na sua medula de células denominadas células reticulares epiteliais. Estas células formam redes e delimitam espaços tridimensionais no timo, importantes para a maturação dos linfócitos que ocorre neste órgão. São células grandes, com núcleos esféricos ou, mais comumente elípticos, de cromatina frouxa e nucléolo grande.

LINFONODO

Os linfonodos (gânglios linfáticos) são pequenos órgãos espalhados pelo corpo, geralmente, têm forma de feijão ou rim, formadas por acúmulos de linfócitos . Na face convexa chegam vários vasos linfáticos, que descarregam a linfa no interior do órgão. A linfa atravessa o linfonodo e abandona o órgão por meio de um vaso linfático que sai pela face achatada do linfonodo.

Componentes:

1) Cápsula de tecido conjuntivo denso modelado que envolve o órgão completamente.

2) Septos de tecido conjuntivo denso modelado, que divide incompletamente o órgão.

3) Região cortical - ocupa a periferia do órgão, com inúmeros nódulos linfóides. Esta região contém uma sub-região denominada cortical profunda ou paracortical, situada no limite com a região medular

4) Região medular - ocupa uma grande região central do órgão, possui cordões e seios medulares.

O tecido conjuntivo da cápsula continua para o interior do linfonodo por meio de trabéculas (isto é, pequenas traves). De cada lado das trabéculas há espaços achatados denominados seios peritrabeculares. Estes espaços são contínuos com os espaços dos seios subcapsulares e seios medulares.

A linfa chega à superfície convexa do linfonodo por vasos linfáticos aferentes. Estes ultrapassam a cápsula e despejam a linfa nos seios subcapsulares, que segue pelos seios peritrabeculares e seios medulares. Após transitar pelos seios medulares a linfa sai do linfonodo por um vaso linfático situado hilo do órgão, na sua porção achatada.

A estrutura do linfonodo varia dependendo do estado de atividade do nódulo. Quando em repouso ele tem aspecto homogêneo. Quando os seus linfócitos estão em processo de reconhecimento

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