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Traumatismo Crânio Encefálico

Por:   •  3/4/2015  •  Projeto de pesquisa  •  674 Palavras (3 Páginas)  •  243 Visualizações

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Traumatismo crânio encefálico

O traumatismo crânio encefálico, é um trauma no crânio e no encéfalo que na maioria das vezes ocorrem em acidentes de trânsito ou quedas afirma Souza et. AL (1998). O TCE é qualquer agressão ao cérebro, que tenha lesão anatômica ou o comprometimento funcional do crânio, meninges ou encéfalo. Smith e Winkler (1994) afirma que pode ser uma força física externa, dando resultado de um estado alterado de consciência e comprometimento das habilidades cognitivas e funcionamento físico.

Oliveira et. AL (2007) ressalta que os distúrbios causados podem ser permanentes ou temporários com comprometimento parcial ou total, a patologia não degenerativa e não congênita.

Conforme (Jones, 2006) as principais vítimas de traumatismo craniano são acidentes de transito, quedas, assaltos, agressões, esportes, recreações e por arma de fogo. A incidência do TCE é maior para os homens sendo a faixa etária entre 15 a 24 anos. (Oliveira et. AL 2007)

Oliveira et. AL (2007) ressalta que podem ser classificados dois mecanismos de lesão, as primárias ocorrem devido a biomecânica que determina o trauma, ela decorre de uma ação de forma agressora, ligada ao mecanismo do trauma que pode ocorrer o impacto que é uma quantidade de energia aplicada sobre uma área determinada e associada a intensidade e do local do impacto; e a inercia que são mudanças abruptas de movimento causadas por aceleração ou desaceleração por absorver energia cinética.

As causas das lesões podem ser por fraturas, contusões e lacerações da substancia cinzenta e, lesão axonal difusa, considerada uma das lesões mais graves de acordo com Jones (2006).

A lesão secundaria ocorrem alterações estruturais encefálicas decorrentes de alterações sistêmicas do traumatismo são causadas no momento do trauma ou após certo período de tempo.

De acordo com Jones, (2006) e Oliveira ET AL (2007), as principais lesões são hematomas intracranianos, que se classificam como extra durais, ou seja, concentração de sangue entre o crânio e a dura – máter laceração de vaso sanguíneo, localizada com maior frequência na região temporal. As subdurais, concentração de sangue entre dura – máter e o cérebro sendo mais frequente em regiões mais frequentes em regiões temporais e frontais. E o intraparenquimatosos, que é uma concentração sanguínea dentro do parênquima cerebral e é localizada no lobo temporal e frontal.

Oliveira ET AL (2007) ressalta que a hipertensão intracraniana é uma das complicações frequentes do TCE, a pressão eleva-se acima de 15mmhg. Essa pressão é decorrida devido o aumento de massa cerebral, por edema ou exsudato inflamatório, aumento do volume e da pressão do liquido cefalorraquidiano (LCR), por um volume de sangue intracraniano, devido a hiperemia ou congestão da microcirculação e por lesão cerebral isquêmica.

Oliveira ET AL (2007) descreve três tipos de TCE, o traumatismo craniano fechado, ocorre quando não há ferimentos no crânio ou apenas uma fratura linear podendo ser como concussão ou destruição do parênquima cerebral. Fraturas do afundamento do crânio ocorrem à integridade do pericrânio, porem, um fragmento do osso fraturado causa a compressão ou lesão do cérebro; fratura exposta do crânio indica a aceleração dos tecidos pericrânios e a existência de comunicação direta entre o couro cabeludo e o parênquima cerebral.

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