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A Hematose

Por:   •  8/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.902 Palavras (8 Páginas)  •  319 Visualizações

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        A hematose é um mecanismo de trocas gasosas que ocorre nos alvéolos pulmonares e esse processo é fundamental para garantir o transporte de oxigênio pelo corpo e a remoção do gás carbônico. O transporte desses gases pelo sangue se dá no momento da inspiração que a pressão alveolar cai para valores menores que a pressão atmosférica, o que faz com o mesmo entre nos pulmões. Esse ar precisa ser aquecido, filtrado e umedecido, para que então atinja os alvéolos, ao ponto onde a proximidade entre ele e os capilares seja mínima. Ali ocorrem trocas gasosas, influenciadas pela diferença de concentração dos gases no ar alveolar e no interior dos capilares pulmonares. O CO2 em alta concentração no interior dos capilares se difunde para o ar alveolar e o O2 por está em maior concentração no ar alveolar se difunde para dentro dos capilares.

        Durante o processo de digestão ocorre a integração de diversos hormônios que eles se tornam fundamentais para a realização deste processo. Ressaltando que através da quimificação (produção de quimo = bolo alimentar) há a gastrina (que estimula o estrógeno a produzir o suco gástrico e a contração da musculatura estomacal) e
durante a quilificação (produção de quilo = massa alimentar): a acidez do quimo estimula a produção dos hormônios duadenais pelo duodeno, sendo o pancreozimina/secretina (libera secretina que atua no pâncreas e libera suco pancreático para a digestão do quimo e íons bicarbonatos que tiram a acidez do quimo), a colecistocinina (estimula a liberação de enzimas digestivas e liberação de bile no duodeno),enterogastromo (atua no estômago inibindo a produção de suco gástrico bem como a mortalidade do estômago) e o suco pancreático (produzido pelo pâncreas faz a digestão do quimo).

        Ao processo de digestão das partículas de proteínas, carboidratos e lipídios cada um apresentam várias enzimas facilitando com que ocorra a sua absorção. Então assim a digestão de proteínas começa no estômago com a ação da pepsina. Alguns aminoácidos são liberados no estômago, mas os principais produtos da digestão pela pepsina são polipeptídios de cadeia curta. A digestão pela pepsina ajuda a produzir um quimo mais homogêneo, mas ela não é essencial para a digestão completa de proteínas que ocorre no intestino delgado. E a sua maior parte da digestão proteica ocorre no duodeno e no jejuno. As enzimas do suco pancreático tripsina, quimiotripsina e elastase clivam ligações peptídicas no interior das cadeias polipeptídicas. Essas enzimas são agrupadas sob a denominação de endopeptidases. Em contraste, as enzimas que removem aminoácidos das extremidades das cadeias polipeptídicas são denominadas exopeptidases. Elas incluem a enzima do suco pancreático carboxipeptidase, que remove aminoácidos da extremidade do terminal carboxil das cadeias polipeptídicas, e a enzima da borda em escova aminopeptidase. A aminopeptidase cliva aminoácidos da extremidade do terminal amino das cadeias polipeptídicas. Como consequência da ação dessas enzimas, as cadeias polipeptídicas são digeridas em aminoácidos livres, dipeptídios e tripeptídios.

        No caso do processo dos carboidratos, a sua maioria é ingerida sob a forma de amido e sua digestão tem início na boca com a ação da amilase salivar (ou ptialina). Essa enzima cliva algumas das ligações entre moléculas de glicose adjacentes. A ação digestiva da amilase salivar cessa algum tempo após o bolo deglutido entrar no estômago porque essa enzima é inativada no pH baixo do suco gástrico. Por essa razão, a digestão do amido ocorre principalmente no duodeno em consequência da ação da amilase pancreática. Essa enzima cliva as cadeias retas do amido para produzir o dissacarídeo maltose e o trissacarídeo maltriose. No entanto, a amilase pancreática não consegue hidrolisar a ligação entre moléculas de glicose nos pontos de ramificação do amido. Como consequência, cadeias ramificadas curtas de moléculas de glicose, denominadas oligossacarídeos, são liberadas juntamente com a maltose e a maltriose pela atividade dessa enzima. A maltose, a maltriose e os oligossacarídeos são hidrolisados em seus monossacarídeos por enzimas da borda em escova localizadas nas microvilosidades das células epiteliais do intestino delgado. As enzimas da borda em escova também hidrolisam os dissacarídeos sacarose e lactose em seus monossacarídeos componentes. A seguir, esses monossacarídeos são movidos através da membrana celular epitelial pelo transporte ativo secundário, no qual a glicose compartilha um carreador de membrana comum com o Na+ finalmente, a glicose é secretada das células epiteliais para o interior dos capilares sanguíneos das vilosidades intestinais. As enzimas específicas situadas na borda intestinal aptas para cada dissacarídeo, agem de acordo com:

•Maltase, que hidrolisa maltose e maltrotiose, dando lugar à glicose.

•Lactase, que age sobre a lactose (carboidrato do leite), dando glicose e galactose.

•Sucrase e sacarase ou invertase, que hidrolisam ambas a sacarose, dando lugar, a primeira, a glicose e frutose, e a segunda, a glicose e maltose, que por sua vez esta última, é cindida pela maltase como já especificada.

• Isomaltase, age sobre dextrinas ramificadas, liberando glicose e maltose.

E já os lipidios encontra-se sua digestão na superfície das gotículas, por meio da ação enzimática da lipase pancreática, a qual é auxiliada em sua ação por uma proteína denominada colipase (também secretada pelo pâncreas) que reveste as gotículas emulsificadas e “une” a enzima lipase a elas. Por meio da hidrólise, a lipase remove dois dos três ácidos graxos de cada molécula de triglicerídeo e, conseqüentemente, libera ácidos graxos livres e monoglicerídeos. Da mesma forma, a fosfolipase digere fosfolipídios (como a lecitina) em ácidos graxos e lisolecitina (o remanescente da molécula de lecitina após a remoção de dois ácidos graxos). Os ácidos graxos livres, os monoglicerídeos e a lisolecitina, os quais são mais polares que os lipídios não digeridos, associam-se rapidamente com micelas de sais biliares, lecitina e colesterol para formar “micelas mistas”.

        O Sistema Digestório divide-se em dois: tubo digestório e os órgãos anexos. Na porção dos órgãos anexos faz-se presente o fígado, pâncreas, vesícula biliar e glândulas salivares. Cada um desses supracitados exercem funções diferentes em nosso organismo. E assim o fígado possui várias funcionalidades cada uma responsável por diversas ações. Assim são elas:

1- Detoxificação do Sangue

  • Fagocitose pelas células de Kupffer
  • Alteração química de moléculas biologicamente ativas (hormônios e drogas)
  • Produção de uréia, ácido úrico e outras moléculas que são menos tóxicas que os componentes que dão origem às mesmas
  • Excreção de moléculas na bile

2- Metabolismo dos Carboidratos

  • Conversão da glicose sanguínea em glicogênio e gordura
  • Produção de glicose a partir do glicogênio hepático e de outras moléculas (aminoácidos, ácido lático) pela neoglicogênese
  • Secreção de glicose na corrente sanguínea

3- Metabolismo dos Lipídios

  • Síntese de triglicerídeos e colesterol
  • Excreção do colesterol na bile
  • Produção de corpos cetônicos a partir de ácidos graxos

4-Síntese Protéica

  • Produção de albumina
  • Produção de proteínas de transporte plasmáticas
  • Produção de fatores da coagulação (fibrinogênio, protrombina e outros)

5- Secreção de Bile

  • Síntese dos sais biliares
  • Conjugação e excreção do pigmento biliar (bilirrubina)

        Já o pâncreas ele possui a porção endócrina e exócrina. A exócrina tem a função de produzir sucos digestivos e enzimas que ajudam a partir em pedaços menores as proteínas, os açúcares e as gorduras, para que possam passar para o intestino, auxiliando na digestão dos alimentos e metabolismo dos nutrientes. O endócrino tem uma função importante na produção de hormônios, como a insulina e glucagon, os quais regulam a forma como o organismo utiliza os açúcares. A vesícula biliar possui a função de armazenar a bile segregada pelo fígado, que chega nela através dos condutos hepático e cístico e lá permanece até ser solicitada pelo aparelho digestório para atuar na digestão de gorduras no intestino. Por último destacando as glândulas salivares que estão ao redor da boca e produzem a saliva, um líquido viscoso, claro, sem gosto e sem odor, que contém uma enzima digestiva, a amilase, que decompõe o amido. Nela contém anticorpos proteicos que destroem as bactérias presentes na boca, inclusive as que provocam as cáries dentárias. O próprio fluxo salivar remove as bactérias e as partículas alimentares que poderiam servir de substratos para estes organismos patogênicos. As glândulas salivares são divididas em 2 grandes grupos: glândulas salivares menores e glândulas salivares maiores.

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