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Por:   •  3/4/2015  •  Artigo  •  1.369 Palavras (6 Páginas)  •  777 Visualizações

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ESTUDO DIRIGIDO

FISIOPATOLOGIA I – Profa. Ana Maria

Prezados Alunos, com base em seus conhecimentos sobre Adaptações Celulares e diante das definições descritas a seguir, vocês serão capazes de responder os casos abaixo e entregá-los ao final da aula.

Bibliografia: (sugestões para consulta)

Johnson, Leonard R. Fundamentos de Fisiologia Médica. Editora Guanabara-koogan,  2ª edição, 2000.

COTRAN, R.S.; KUMAR, V.; COLLINS, T. Patologia Estrutural e Funcional. 6º edição, 2000.

Porth, C. Fisiopatologia.

Guyton, Fisiologia Médica.

Robbins, Patologia.

Bogliolo, Patologia.

Hiperplasia → Ocorre pelo aumento no número de células em um órgão ou tecido. Os tecidos ou órgãos que sofrem hiperplasia são aqueles que mantêm a possibilidade de sofrerem mitose. Ex: tecido epitelial de revestimento e glandular. Portanto, tecidos como nervoso, muscular esquelético e cardíaco não podem sofrer hiperplasia. O processo hiperplásico normal decorre de um aumento no estímulo e cessa após o estímulo ser removido.

Hiperplasia fisiológica → hormonal e compensatória.

Hiperplasia fisiológica hormonal → útero e mamas na gestação (estrogênio).

Hiperplasia fisiológica compensatória → regeneração hepática após a hepatectomia parcial. Aumento do tecido conjuntivo na cicatrização (fibroblastos e vasos sanguíneos).

A hiperplasia não-fisiológica é normalmente decorrente de alterações hormonais e fatores de crescimento excessivamente liberados e/ou produzidos.

Metaplasia → É uma mudança no tipo celular que pode ser reversível (epitelial ou mesenquimal). É explicada como sendo uma ação de célula tronco indiferenciada, que sofre uma mudança chamada de metaplásica. É decorrente de uma irritação crônica ou inflamação, como no caso do epitélio estratificado pavimentoso por células epiteliais colunares na traquéia por tabagismo.

Lesão celular → reversível e irreversível (levando a morte celular).

Envolvidos no processo de lesão e morte celular existem alguns aspectos:

  • Intensidade
  • Duração
  • Tipo celular
  • Agente agressor

A lesão será reversível ou irreversível dependendo da gravidade, suprimento sangüíneo, nutrição, e capacidade de regeneração do tecido envolvido.

Podem ocorrer por:

  1. Agentes físicos
  2. Por radiação
  3. Agentes químicos
  4. Agentes biológicos
  5. Desequilíbrio nutricional

Agentes Físicos

  • Forças mecânicas
  • Temperatura
  • Eletricidade

Forças mecânicas → impacto físico de objetos que produzem ruptura, laceração, causam fraturas e danificam os vasos sanguíneos.

Extremos de temperatura → temperaturas entre 43 e 46ºC ou frio intenso promovem: lesão celular, lesão vascular, aceleramento do metabolismo, inativação enzimática e alteração nas propriedades da membrana plasmática.

A exposição ao frio aumenta a viscosidade do sangue, promove vasoconstrição e ativação reflexa do sistema nervoso simpático. Pode assim ocorrer hipóxia tecidual, por congelamento (formação de cristais de gelo) e vasoconstrição → estase, trombose capilar e arteriolar.

Lesões elétricas → lesão tissular, perturbação dos impulsos nervosos cardíacos, interrupção dos comandos nervosos do SNC para respiração, por resistência pode se transformar em calor.

Lesão por radiação ionizante: promove o aparecimento de radicais livres que destroem os tecidos. Podem matar imediatamente, alterar o padrão genético celular.

Não-ionizantes: luz infravermelha, ultra-som, laser. Promove aquecimento profundo, pode quebrar ligações químicas, causa vibração e rotação dos átomos e moléculas.

Lesão química → agentes químicos podem lesar a membrana plasmática e outras estruturas celulares, alterar as vias enzimáticas, alterar os processos osmóticos e iônicos além de promover coagulação de proteínas.

Lesão por agentes biológicos → vírus, parasitas, bactérias.

Lesão por desequilíbrio nutricional → excessos e deficiências nutricionais podem causar lesão celular.

Obesidade → aterosclerose

Anemia ferropriva

Lesão reversível → pode ser por tumefação

A formação de radicais livres está associada a processos naturais como a formação de ATP pela via aeróbia, a degradação de lipídios (peroxidação) e processos inflamatórios. Além desses fatores há também o tabaco, uso de drogas, solventes orgânicos, pesticidas e medicamentos.

Os radicais livres podem alterar a membrana plasmática levando a lesão por atuarem nos fosfolipídios de membrana, modificação das estruturas das proteínas e intervenção no DNA. Por isso atribuí-se aos radicais livres processos de envelhecimento, cânceres, etc.

Degeneração Hidrópica → Qualquer alteração celular como hipóxia, isquemia, hipertermia que promova diminuição na síntese de ATP poderá desencadear um processo celular onde a célula ficará edemaciada.O processo ocorre porque sem a produção adequada de ATP os processos de transporte através da membrana plasmática como a bomba de Na+ e K+ ficará prejudicado. Assim, ocorrerá acúmulo de Na+ no citoplasma celular e por osmose entrará água.

Até o ponto no qual ocorre apenas uma diminuição do funcionamento das mitocôndrias o processo é reversível. Se isso não ocorrer, haverá uma perda contínua de proteínas, enzimas essenciais e RNA pela membrana. Com lesão da membrana de lisossomos ocorrerá derramamento de enzimas no citoplasma e destruição dos componentes celulares e por fim da célula. O derramamento das enzimas é um importante rastreador clínico de lesão e morte celular.

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