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A SUNIOCULTURA

Por:   •  7/5/2019  •  Resenha  •  988 Palavras (4 Páginas)  •  233 Visualizações

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3 Aborto suíno e diagnóstico

        A definição de Aborto suíno é a natividade ou excreção dos leitões antes mesmo do término gestacional da matriz suína. A gestação se delimita a um período médio de 114 dias. Sendo assim, quaisquer leitegada nascida antes do 110º dia é julgada um aborto e quando a sobrevivência dos fetos  não ultrapasse 24 horas (Sobestiansky et al. 2007).

As altas taxas de abortos em granjas suínas estão entre as principais causas de problemas na reprodução na suinocultura no Brasil. Segundo Pescador et al (2010) os abortos decressem  a produtividade do rebanho, onde o número de  leitões nascidos vivos é mais baixo, os custos sanitários com medicações mais altos e a necessidade de reposição de matrizes.

Uma das tarefas mais dificeis, encontrada pelos laboratórios especializados em diagnótico é estabelecer precisamente, a causas de aborto e natimortalidade em suínos.. A maior parte dos fetos não demonstra lesões macroscópicas e microscópicas durante o procedimento da necropsia. Sendo assim uma interpretação errêna interfere negativamente no diagnóstico final. (PESCADOR et al, 2010)

4 Envio de amostras e equipamentos

A qualidade de amostras submetidas ao laboratório interfere diretamente na precisão do diagnóstico. O encaminhamento de fetos completos e placenta refrigeradas para o laboratório é indicado na macisa maioria dos casos de aborto e natimortalidade em suínos. Geralmente a apuração da causas é limitada ao envio de no mínimo  de três fetos suínos abortados e todos os mumificados de uma leitegada. (PESCADOR et al, 2010)

Se a necrópsia é realizada no próprio laboratório de diagnóstico, a possibilidade do patologista coletar amostras pertinentes e apropriadas para a análise histopatológica, virológica, bacteriológica e molecular.patologista aumentam consideravelmente as chances do diagnóstico correto. Sendo que as causas infeciosas são as principais para o ocasionamento de abortos e dos fetos natimortos. (PESCADOR et al, 2010)

De acordo com Pescador et al (2010) juntamente com os fetos é recomendado o envio de um relatório contendo dados que se referem a disfunção observada na granja. Exemplos de citações que este relatório deve conter são: número e idade das fêmeas afetadas, período da gestação, controle de vacinação da fêmea e dos demais, forma de alimentação e se ja existiu ou não disfunções prévias de reprodução no rebanho.

5 Procedimentos de necrópsia e coleta de amostras de fetos suínos abortados e natimortos

        Uma característica muito importante a ser verificada pelo patologista é em que período a gestação da fêmea houve abortos. De acordo com Pescador et al (2010)  comumente infecções uterinas causam morte fetal em diferentes idades gestacionais, ao passo que, origens toxicológicas e de nutrição geralmente resultam em morte fetal em fêmeas suínas de mesma idade gestacional.

Segundo Pescador et al (2010) os métodos de necropsia divergem de um laboratório para outro. Todavia, é primordial o desenvolvimento de um protocolo consistente, funcional, desenvolto e facilitador pelo patologista. Desta forma, a detecção de lesões macroscópicas importantes e a coleta de amostras se torna precisa. Dá-se inicio na  necropsia realizando um exame externo do feto ou natimorto, averiguando se os mesmos estão em bom estado de conservação, autolisados, macerados, mumificados ou com defeitos congênitos.Juntamente com isto é realizada a pesagem e medição, obtendo assim uma estimativa da idade gestacional.

Após realizada a primeira etapa da necropsia, o animal é posto em decúbito dorsal e feita uma incisão longitudinal na linha média desde o mento até o ânus. É dado seguimento com o rabate da pele, membros e deslocação de ambas articulações coxo-femurais, fazendo assim com que o feto fique emu ma posição estável. A coleta do material  para os laboratórios de histopatologia, bacteriologia, virologia e biologia molecular, se da após a observação das visceras e exploração dos órgãos para possiveis alterações macroscópicas. (PESCADOR et al ,2010)

6 Lesões macroscópicas do aborto/natimorto

De acordo com Pescador et al (2010) lesões macroscópicas, não são observadas com frequencia em fetos suínos abortados e natimortos, e quando estão presentes, não são patognomônicas e de uma etiologia específica.  Um achado macroscópico frequentemente encontrado é a mumificação fetal, ou seja, é quando o feto morre no dentro do útero após a formação óssea e não é expelido. Sendo o ambiente uterino estéril, o feto não entra em processo de putrefação.

Lesões  placentárias quando presentes, possuem presença de hemorragia sob forma de petéuias e equimoses, usualmente tem sua origem em uma  inflamação e possuem um aspecto opaco com coloração marrom. Fisiologicamente, a coloração natural da parte coriônica da placenta suína é avermelhada, semitransparente e aveludada. Porém, algumas variações normais, podem ser confundidas com lesões.(PESCADOR et al 2010)

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