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As Doenças Infectocontagiosas

Por:   •  5/9/2018  •  Seminário  •  662 Palavras (3 Páginas)  •  272 Visualizações

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CESCAGE

Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais

Medicina Veterinária

Doenças Infectocontagiosas

PONTA GROSSA- 2018

Professor: Antônio Prestes

Alunos: André carneiro; Matheus alex;

Leishmaniose

A leishmaniose visceral canina é considerada uma doença de saúde pública, que está em alto crescimento no país. O agente etiológico da leishmaniose canina é a Leishmania canis, um protozoário intracelular, o protozoário apresenta duas formas morfológicas, a amastigota e a promastigota. A forma amastigota do parasita ocorre no hospedeiro invertebrado, e a forma promastigota ocorre no hospedeiro invertebrado, que serve como vetor (ETTINGER, 1997).

Os vetores implicados na transmissão das Leishmanioses são os insetos flebotomíneos da família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, conhecido popularmente como mosquito palha, que levam as formas promastigotas para animais susceptíveis ou para o homem, transmitindo a doença através da picada dos mosquitos fêmeas (FEITOSA, 2006).

Os principais reservatórios do agente são os cães domésticos. Todavia, o parasita pode se manter abrigado naturalmente também em animais silvestres, como os carnívoros das espécies Lycalopex vetulus (raposa-do-mato) e Cerdocyon thous (cachorro-do-mato) e nos gambás da espécie Didelphis albiventris. Além destes, equídeos e roedores também têm sido identificados como reservatórios. Eventualmente, a leishmaniose visceral pode acometer o gato. Os gatos são suscetíves tanto para a leishmaniose visceral quanto para a leishmaniose tegumentar. Alguns autores descrevem que o hábito eclético da espécie felina, bem como a zoofilia dos vetores, seriam fatores favoráveis para que os felinos também pudessem ser reservatórios (CAMARGO et al., 2007; SERRANO et al., 2008; ZORZETTO, 2008).

Os cães geralmente desenvolvem leishmaniose visceral. Perda de peso diante de apetite normal aumentado, poliúria, polidipsia, debilidade muscular, depressão, vômito, diarréia, tosse, epistaxe, espirro, melena são as queixas mais comuns à apresentação (NELSON & COUTO, 2001).

A hiperqueratose é o achado mais importante, onde há excessiva descamação da epiderme com adelgaçamento da mesma, despigmentação e ressecamento dos focinhos e coxins (TILLEY & SMITH JUNIOR, 2003).

Os sinais mais comuns associados ao envolvimento visceral são a perda de peso e redução da atividade. Geralmente, a perda de peso mais profundo ocorre secundariamente à insuficiência renal induzida por complexo imune, que é também a principal causa de morte (ETTINGER, 1997).

A esplenomegalia é nítida em muitos casos. Os sinais mais chamativos são os cutâneos. O pêlo perde o brilho, fica áspero e se desprende por zonas mal delimitadas. As unhas ficam quebradiças e compridas. Pode haver prurido ou não. Os gânglios regionais ficam hipertrofiados (HORST, 1981).

As principais alterações clinicopatológicas incluem hiperglobulinemia, hipoalbuminemia, proteinúria, atividades aumentadas das enzimas hepáticas, trombocitopenia, azotemia, linfopenia e leucocitose com desvio para a esquerda (NELSON & COUTO, 2001).

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