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Definição de complexometria

Por:   •  28/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.825 Palavras (8 Páginas)  •  563 Visualizações

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Unicesumar –Centro Universitário Cesumar[pic 1]

Pró-Reitoria Acadêmica

Diretoria de Ensino

Disciplina: Química Agrícola e Analítica

Professor: Letycia Lopes Ricardo Fiorucci

Turma: 2 A Turno: Matutino

DETERMINAÇÃO DE Al, Ca+Mg E Ca

        SINÉSIO TORRES NETO F.     R.A 1505795-2

VITOR ANTIGO       R.A 1402825-2

THIAGO DE FREITAS MENDONÇA     R.A 1410565-2

24/09/2015

MARINGÁ-PR

INTRODUÇÃO:

   Hoje em dia, em meio de tanta tecnologia, é notável que parte é  voltada para a agricultura, buscando ao produtor que atinja cada vez mais a alta produção, baixo custo e excelentes resultados, um dos fatores que auxilia é o estudo dos macro e micronutrientes que visa o desenvolvimento da planta, o estudo de nutrição mineral das plantas, que esta relacionado de maneira direta ao solo. O sistema biológico, no caso da planta, deve ser considerado em termos de equilíbrio entre os íons e seus complexos, pois os processos fisiológicos e bioquímicos de desenvolvimento das plantas são controlados, em parte, pelo fornecimento dos elementos nutritivos. Assim, planta e solo devem estar nutricionalmente compatíveis, de modo a permitir, com maior eficiência, o máximo de aproveitamento pela planta e o máximo de fornecimento pelo solo dos elementos nutritivos e, consequentemente, a obtenção de plantas bem nutritivas e vigorosas que possam oferecer produções elevadas. A ausência de micro e macronutrientes afeta muito o desenvolvimento. Os micronutrientes, conhecidos como elementos secundário, nos quais apresentados como: zinco (Zn), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdênio (Mo), boro (B) e cloro (Cl) considerados micronutrientes essenciais, já o sódio (Na), cobalto (Co), silício (Si) e níquel (Ni), são considerados benéficos; apesar de utilizados pelas plantas em pequenas quantidades sua falta pode acarretar grandes perdas na produtividade. Os elementos secundários ocorrem em teores muito baixos no solo e a quantidade total varia com o material de origem e o grau de intemperização dos solos. Solos derivados de basalto são mais ricos em micronutrientes,  que os derivados de arenitos sua disponibilidade é influenciada pelas características do solo, como à textura e mineralogia, teor de matéria orgânica,  umidade, pH, condições de oxi-redução e interação entre nutrientes. O entendimento da dinâmica dos micronutrientes nos diferentes tipos de solo e do requerimento pelas culturas, definição de doses, fontes e estratégias de fornecimento de micronutrientes, adequadas às condições locais, são passos fundamentais para maior produtividade das lavouras e uso eficiente de insumos. Sobre os macronutrientes, conhecidos como elementos primários, subdividido em primários e secundários nos quais  são:  Macronutrientes Primários o nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K); Macronutrientes Secundários o cálcio (Ca), magnésio (Mg) e o enxofre (S) ; sendo indispensáveis para o desenvolvimentos das plantas, utilizado em grandes quantidades, fazem parte de moléculas essenciais e tem função estrutural, sua ausência acarreta uma serie de problemas para a produção, causando alterações no metabolismo e no suprimento adequado do elemento, fácil de identificar a deficiência, sendo mais comum na maioria das plantas é a redução do crescimento, entretanto ocorrem outros sintomas como a mudanças de coloração que apresentam padrões específicos, partindo da ponta da folha passando pela nervura central até a base, ou da margem para a nervura central, ou entre as nervuras.  É fundamental ressaltar, que existe alguns minerais não tão benéficos ao solo e plantas, tendo como exemplo o alumínio, é o metal mais abundante no solo. Além de ser um elemento toxico para as plantas (Al3+) também pode servir como um indicador do teor de silício no solo. Em solos tropicais e subtropicais úmidos, com altas precipitações pluviométricas, nutrientes solúveis como Ca, Mg, K e outros elementos básicos são lixiviados. Quando a remoção de cátions básicos é maior que sua taxa de liberação pelas intempéries, o pH do solo diminui. A mineralização da matéria orgânica por microrganismos do solo resulta na liberação de nitrato e hidrogênio, ocasionando a diminuição do pH. Em pH baixo, o hidrogênio (H+) atua sobre os minerais liberando íons alumínio (Al3+) que ficam predominantemente retidos pelas cargas negativas das partículas de argila do solo, em equilíbrio com o Al3+ em solução. Assim, a quantidade de Al+3 em solução aumenta com a acidez do solo (BOHNEN, 1995).O Al3+, por sua vez, é um dos componentes mais importantes da acidez potencial do solo porque reage com a água, liberando íons H+. A acidez potencial subdividida em acidez trocável e não trocável, onde a trocável refere se aos íons Al³+ e H+ retidos na superfície dos coloides do solo. Esta quantidade de H+ trocável é pequena. Como o H+ representa menos de 5% da acidez trocável, é admitido apenas o Al³+ trocável, já a acidez não trocavel refere se ao íon H+ de ligação covalente associado aos coloides em carga negativa e aos compostos de alumínio. É a acidez que os solos apresentam quando em pH menor que 5,5. Acima de pH 5,5 não existe mais Al³+ trocável. Em solos com pH acima de 5,5, o Al encontra-se em formas precipitadas (JONES, 1979; BOHNEN, 1995). Sendo assim os ions de H+ não participam das reações normais de troca ionica isto é, não são trocáves, essa acidez pratimente não causa qualquer problema para o crescimento da planta . O processo natural de acidificação do solo é muitas vezes intensificado por práticas agrícolas, pela mineração e por práticas de descarte de resíduos (FOY et al., 1978; RAO et al., 1993). No que se refere aos efeitos da agricultura, pode-se salientar que todos resíduos de plantas orgânicas, fertilizantes a base de nitrogênio-fósforo-potássio e materiais nitrogenados são fontes de acidez (JONES, 1979; BOHNEN, 1995). Para resolver o problema de acidez do solo é necessário que se faça a calagem, onde neutraliza o pH do solo, assim os teores de cálcio(Ca2+) e magnésio(Mg2+) são elevados. O cálcio e magnésio estão muitas vezes presentes no solo como carbonatos (ex. Dolomitico), sulfatos ( em regiões áridas) e silicatos. São nutrientes necessários para as plantas uma vez que tem um papel importante no metabolismo e crescimento das plantas, aumento da atividade microbiana, aumento da disponibilidade de molibdênio (Mo) e de outros nutrientes. Podem ser removidos do solo através da lixiviação ( por exemplo em solo acido de regiões úmidas) ou por produção de altura, uma deficiência de cálcio e magnésio no solo influencia nas plantas, de modo que interfere no seu desenvolvimento e na coloração. Por outro lado, o solo com excesso de Ca e Mg bloqueará outros micronutrientes necessários, tornando-os indisponíveis para as raízes das plantas.Tendo em vista em manter o solo equilibrado e propício ao bom desenvolvimento das culturas é necessário que sejam conhecidos os teores de Ca, Mg e Al+3 do solo, desta maneira, para a determinação de Ca e Mg no solo é necessário o conjunto de varias técnicas para a investigação do mesmo no meio, através do processo de titulação; nomeadamente titulação de complexação.Uma complexação, titulação complexométrica ou complexometria, representa uma técnica de análise volumétrica que visa a formação de um complexo de coloração, na reação entre o analito e o titulante, sendo usado para indicar o ponto final da titulação um indicador. Titulações complexométricas são extrememente úteis para a determinação de diversos íons metálicos em solução. Um indicador capaz de produzir uma pronunciada mudança de coloração é usualmente usado para detectar o ponto final da titulação complexiométrica.(Russell 1994) A análise complexométrica ou complexometria compreende a titulação  de íons metálicos com agentes complexantes ou quelantes, sendo um agente quelante qualquer estrutura, da qual façam parte dois ou mais átomos possuidores de pares de elétrons não utilizados em ligações químicas primárias, mas sim, usados como "imãs" eletrostáticos para se prenderem a íons metálicos. Dentre os complexantes mais comuns podemos citar a água, responsável (ligada ao íons cobre) pela cor azul das soluções de sais de cobre, a amônia (quando substitui a água ao redor do cobre, produz cor azul mais intensa) e o EDTA (ácido etilenodiaminotetracético). Portanto o EDTA é classificado com agente complexante “padrão” caraterizado por ser um ligante hexadentado ,ou seja, pode complexar o íon metálico através de seis posições de coordenação. Suas titulações devem ser realizadas sob pH controlado, optando pelo menor valor possível segundo cada complexo desejado, de modo a impedir a ionização da molécula de EDTA e até a competição pelos cátion metálicos devido aos íons OH- (que existem em maior ou desprezível quantidade conforme pH>7 ou pH<7). A importância do EDTA não é proveninete apenas da sua capacidade de formar quelatos com todos os cátions, mas também porque estes quelatos são estáveis durante a titulação. Tal estabilidade se deve aos distintos sítios de complexação que existem dentro da molécula, o que lhe confere uma estrutura em forma de jaula que engloba o cátion e o separa das moléculas do solvente.O EDTA associado com outros elementos apresenta diversos resultados, podendo ser aplicado em inúmeras áreas, sabendo disso, segue alguns exemplos da aplicação do mesmo.(Figura 1)  

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