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A Evoluçao Da Usinagem

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Por:   •  30/9/2013  •  697 Palavras (3 Páginas)  •  532 Visualizações

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A Evolução da Usinagem

No passado, as necessidades lideravam o desenvolvimento das tecnologias. Hoje, esta situação se inverteu: há mais tecnologias disponíveis do que necessidades a serem atendidas pelas mesmas. Por meio delas, qualquer novidade é rapidamente copiada e o único modo de manter-se adiante dos concorrentes é ser mais criativo e mais rápido na absorção e uso das tais tecnologias. Como resultado, os produtos são cada vez mais similares e, assim, as empresas são forçadas a investirem estratégias de serviços que as façam mais atraentes quando comparadas a seus potenciais concorrentes.

Na década de 80, o círculo de conhecimento podia ser mais estreito, ou seja, era suficiente conhecer usinagem em si. Estudava-se a situação presente em um determinado processo de usinagem de um cliente em particular. Analisava- -se o conjunto: máquina/ferramenta/ peça e ponderava-se sobre os resultados obtidos com o ferramental em uso e, por meio de um teste comparativo, montavam-se, então, dois relatórios: um técnico e um outro econômico. Não havia muita preocupação em considerar se o número de arestas de corte testadas era estatisticamente suficiente para se validar alguma superioridade obtida. Em geral, testando-se todas as arestas de uma determinada pastilha, contra todas as arestas de uma pastilha concorrente, muitas vezes já era suficiente para se convencer um cliente a promover uma alteração no mix de fornecimento em favor de quem havia feito um teste com resultados mais positivos.

Para executar tais testes, o fornecedor precisava, simplesmente, saber escolher e aplicar ferramentas de corte, ou seja, eleger o porta-ferramentas mais adequado, a pastilha e a respectiva classe de metal duro que, aliada à geometria de quebra-cavacos, proporcionassem uma situação mais favorável. Além disso, devia determinar os novos parâmetros de corte (velocidade, avanço e profundidade) e fazer a aplicação, avaliando também a fixação da peça e da ferramenta, além das condições gerais da máquina. Muitos testes eram feitos em função mais do interesse do fornecedor em vender, do que da real necessidade do cliente em comprar.

Na década de 90, O governo percebeu que a proteção de mercado exagerada e a falta de competição eram nocivas, pois tornavam as empresas acomodadas e o país tendia ao atraso tecnológico. Esse fato obrigou os fornecedores a ampliarem seu círculo de conhecimento. Não bastava entender apenas de aplicação de ferramentas e seleção de parâmetros de corte, era preciso também pensar em termos de gestão da produção como um todo. Onde estavam os gargalos de produção? Onde se concentravam os custos mais elevados? Qual era a variedade de itens e que volumes deveriam ser produzidos? Era possível montar famílias de peças? Os volumes e a variedade justificariam a aplicação de células de manufatura? Quais eram as metas em termos de prazos? Quais os objetivos em termos de ciclo total de produção para cada linha de produtos (total cicle time)? Um fornecedor que conseguisse dissertar sobre este leque de assuntos e oferecer pontos de vista interessantes sobre estratégias, métodos e processos de usinagem, conseguia maior trânsito com o time responsável pelas decisões de suprimentos dentro da empresa cliente.

Na Década de 2000, a pressão exercida pela grande concorrência, as empresas passaram a buscar meios

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