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A Fermentação

Por:   •  7/5/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.804 Palavras (8 Páginas)  •  243 Visualizações

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PRÁTICA 1

SWAB DE MÃOS DE MANIPULADORES

Docente: Natália Righetti Rocha Trinca

Discentes: Germano Inácio Netto

Leonardo Heleno Milk

20 de março de 2017


  1. Introdução

Preparar placas para serem inoculadas, tubos e frascos que vão ser utilizados em experimentos e até mesmo as pipetas exigem perfeitas condições de uso para que não haja contaminações nas amostras a serem analisadas, ou seja, esses equipamentos precisam estar esterilizados. Uma segunda fonte de contaminação usualmente encontrada nos laboratórios de microbiologia são as mãos más higienizadas dos analistas. De nada adianta o cientista possuir em sua bancada equipamentos que atendem aos requisitos citados anteriormente, se o mesmo não toma os devidos cuidados na hora de manuseá-los (MADIGAN, 2010). Por isso se faz necessário que ele esteja sempre atento e cuidadoso no momento de realizar tais experimentos, a fim de manter os materiais usados esterilizados e deixar a amostra livre de quaisquer influências externas, chegando a resultados mais precisos e exatos.

Os processos de inoculação, assim como os outros, desempenham um papel de extrema importância no cultivo de uma cultura. Esses métodos utilizam vários tipos de semeaduras como as feitas em profundidade, em superfície, de esgotamento do inoculo, entre outras. Sendo cada um desses métodos apropriados para um determinado tipo de organismo que formam colônias em seu processo de inoculação específico (MADIGAN, 2010).

A forma e o tamanho de microrganismos dependem de uma serie de fatores: da informação genética que possuem, do meio onde se encontram, da rigidez de suas membranas, da pressão exercida pelo meio que estão inseridos, entre outros.

Atualmente, é conhecida uma grande variedade de espécies diferentes de microrganismos e acredita-se que muitos ainda serão descobertos. O advento de novas tecnologias facilitou a detecção e categorização desses indivíduos. Entretanto, existem metodologias simples, que não utilizam aparelhos sofisticados, capazes de determinar, com certo grau de precisão, os microrganismos existentes em uma amostra.

  1. Inoculação

De acordo com a literatura, inocular tem como significado introduzir, artificialmente, microrganismos ou substancias no organismo ou em meios de cultura. O inoculo, material contendo microrganismos que é utilizado para inoculação, é inserido em um meio de cultura especifico para que ocorra o desenvolvimento de colônias. A determinação das espécies presentes na amostra é inferida a partir das características das colônias geradas. (PELCZAR, 1997).

A obtenção de resultados satisfatórios na identificação de microrganismos depende muito da escolha de variáveis adequadas à inoculação. O sucesso de um experimento estará associado à escolha de uma metodologia especifica que possibilite o crescimento da colônia. O meio de cultura, como exemplo, é uma dessas varias. Diferentes informações podem ser obtidas em meios de culturas específicos.

  1. Meios de cultura

Os microrganismos podem ser semeados em meios líquidos ou em meios sólidos. Em meios sólidos, o crescimento bacteriano gera aglomerados de células, denominadas colônias. Uma das metodologias utilizadas em meio sólido é a inoculação por esgotamento.   As estrias de semeadura realizadas nessa metodologia são feitas a fim de que se consiga o isolamento dos organismos. Como cada espécie possui um tipo morfológico colonial diferente, deve ser feita a analise quanto à elevação, a forma, ao tamanho, as bordas e a pigmentação. Em meios líquidos, o crescimento mostra-se evidente pela existência de turvação do líquido. Existe ainda um meio de cultura intermediário, semi-sólido, que possibilita a visualização da motilidade dos microrganismos. Quando obtemos apenas um tipo de colônia em um meio de cultura, esta é denominada cultura pura. Se várias culturas forem observadas, denomina-se cultura mista (OKURA, 2008).

Após a inoculação, a placa ou o tubo, devidamente rotulado, é colocado em uma incubadora a 37º C. Usualmente, espera-se o prazo de 24 a 48 horas para a análise dos resultados.

  1. Objetivos

O objetivo da primeira aula prática era proporcionar aos alunos a analisa da presença tanto dos micro-organismos aeróbios mesófilos, quanto do Staphylococcus aureus nas mãos dos alunos e nos celulares dos mesmos.

  1. Materiais e métodos

  1. Materiais

Água peptonada 0,1%

6 Placas de ágar TEY

Meio PCA

3 Swab

3 Pipetas volumétricas de 2 mL

  1. Métodos

Sendo o objetivo da prática deste relatório, a verificação de existência dos microrganismos aeróbios mesófilos e dos Staphylococcus aureus, fazia-se necessário a preparação de meios de cultura, de enriquecimento e seletivo, que favorece o crescimento populacional dos mesmos. Sendo assim, os meios utilizados foram o PCA e o TEY.

Primeiramente, foi realizada a produção do meio TEY, de acordo com a literatura, sendo utilizada a gema de ovo e cloreto de sódio na proporção de 50% cada, e para cada 100 mL do meio de cultura Baird- Parker foi adicionado 1 mL de telurite.

Preparado o meio de cultura seletivo para o micro-organismo Staphylococcus aureus, o meio foi adicionado em três placas de petri e deixado em repouso até que ali se solidificasse. Também foi utilizado o meio PCA, o mesmo foi adicionado em três placas de petri e, também, foi deixado em repouso até se solidificar.

Enquanto os meios se solidificavam nas placas, foi realizada a coleta da amostra de swab com as mãos sujas e depois, com as mãos limpas. Antes de entrar em contato com a mão, o swab foi umedecido em agua peptonada, depois, percorrida pela mão do indivíduo tendo início no punho, o swab percorreu entre os dedos e voltou ao ponto de partida. Feita a coleta da amostra, o swab foi imerso em um tubo de ensaio contendo 10 mL de água peptonada e cortada a parte utilizada para a manipulação.

Por fim, foi realizada uma inoculação por superfície e a amostra foi espalhada com o auxílio da alça de Drigalsky tanto nas placas de PCA, quanto nas placas de TEY.

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