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A Origem Da Gestão Pública

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Por:   •  10/10/2014  •  1.735 Palavras (7 Páginas)  •  1.905 Visualizações

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Natal

2014

SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO...........................................................................................04

2 – DESENVOLVIMENTO................................................................................04

3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................07

4 - REFERÉNCIAS...........................................................................................08

1 – INTRODUÇÃO.

A gestão pública é um ramo da administração voltada para o setor público, onde todos que nela atuam, atuam em nome do povo em nome da sociedade, que mantidos com recursos públicos são encarregados de decidir e implementar as normas necessárias ao bem-estar social e das ações necessárias a gestão da coisa pública, assim, a evolução da gestão pública é um processo de aperfeiçoamento dos serviços prestado pelo estado a população.

O conceito de gestão pública surgiu a partir da década de noventa, principalmente na evolução dos processos pós-burocráticos que podemos chamar de administração onde vários estados já haviam implementado essa forma de administração pública como a Grã Bretanha no final da década de setenta, os Estados Unidos na década de oitenta e assim o Brasil a partir da segunda metade da década de noventa.

Dessa forma, a primeira parte deste trabalho enfoca a evolução histórica no que diz respeito aos modelos de gestão pública, na sequência relata-se as tendências da nova gestão pública seu impacto direto no desenvolvimento econômico de um país e os aspectos relevantes a considerar nos desenvolvimentos sociais de uma população.

2 – DESENVOLVIMENTO.

Os modelos de gestão pública pode-se definir como sendo o conjunto de métodos administrativos executados pela direção de uma organização para atingir seus objetivos traçados. Assim, esses métodos administrativos tendem a se modificar de acordo com cada organização, amarado às metas e objetivos traçados. Conceitualmente, os modelos de gestão pública, já aplicação no Brasil, classificam-se em patrimonialista, burocrático e gerencialista. Esse último pode ser entendido como a nova administração pública.

Dessa forma, os modelos apresentados buscam ao longo da historia se aperfeiçoar de acordo com as novas situações e pelas deficiências e necessidade que os modelos anteriores deixavam.

A administração pública patrimonialista é típica dos estados absolutistas europeus do século XVIII, onde o estado é a extensão do poder do administrador público e os seus servidores eram vistos como nobres que recebiam este título por indicações do governante. Essas indicações eram feitas como prova de gratidão e também como estratégia para defesa de seus interesses. Na visão patrimonialista a visão de que a gestão pública deveria servir a população para satisfazer ou dar condições para que suas necessidades fossem atendidas era antagônica. Ou seja, entendia-se que o estado era uma entidade que deveria ter suas necessidades satisfeitas por meio do trabalho dos seus governados. Os governantes consideraram o estado como seu patrimônio, havendo uma total confusão entre o que é público e o que é privado. Como consequência desse pensamento, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. Com o advento da revolução francesa, os ideais democráticos passaram a pressionar para que haja uma administração publica profissionalizada, atendendo os princípios constitucionais como isonomia, moralidade, publicidade, entre outras. Junto com esse movimento e com o crescimento do pensamento capitalista a sociedade e o mercado se distinguiram do Estado. É a partir dessa junção que a administração patrimonialista torna-se um modelo ineficiente e inaceitável.

Com o capitalismo industrial e as democracias, que surgem no século XIX, a administração patrimonialista torna impraticável, pois é primordial para o capitalismo a secção entre o estado e o mercado e a democracia só pode existir quando a sociedade distingue-se do estado, controlando-o. Surge estão a necessidade de desenvolver um tipo de administração que separasse o público do privado. Dessa forma, a administração pública burocrática, tendo como fundador e principal autor Max Weber, foi adotado para suprir a administração patrimonialista, onde o patrimônio público e o privado tinham sua utilização distorcida e embaraçada. Ela surge também para repreender a corrupção e o nepotismo, características do modelo anterior. A administração burocrática tem por princípios: a impessoalidade, a hierarquia funcional, a ideia de carreia pública e a profissionalização do servidor. Pelo histórico nepotista e corrupto do outro modelo, os controles são rígidos e prévios em todos os processos, como na contratação de servidores, nas contratações de produtos e serviços e em todo o atendimento da população.

Entre as principais criticas à administração pública burocrática pode-se citar a separação do Estado e sociedade, pelo fato de os funcionários se concentrarem no controle e na garantia do poder do Estado. O modelo burocrático está presente na constituição de 1988 e em todo o sistema do direito administrativo brasileiro. Ele está baseado no formalismo e na presença constante de normas e rigidez de procedimentos.

Um dos motivos da adoção desse modelo seria porque era uma alternativa muito superior à administração patrimonialista do Estado. Entretanto a hipótese de eficiência em que se baseava não se revelou autêntico. Pois se constatou que não garantis nem rapidez, nem boa qualidade nem custos baixos para os serviços prestados ao público. Na verdade, a administração burocrática é cara, lenta, autorreferida e pouco ou nada orientada para o atendimento das demandas dos cidadãos.

Após as duas guerras mundiais do Século XX, o Estado se viu na obrigação de se reerguer política, econômica, e socialmente. A partir de então surge o Estado social, que tinha como deveres, o acesso da população à educação, moradia e saúde. Nessa mesma época

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