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Audi A3

Seminário: Audi A3. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/9/2013  •  Seminário  •  1.206 Palavras (5 Páginas)  •  515 Visualizações

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O novo trio de ferro alemão acaba de se completar no Brasil. Após a chegada do BMW Série 1 e, mais recentemente, do Mercedes Classe A, agora é a vez de a nova geração do Audi A3 chegar ao país. Nós já havíamos dirigido o modelo na Alemanha, com acerto para as estradas europeias. Faltava saber como se comportaria o hatch premium em vias brasileiras e com o “pacote Brasil”. Pois CARPLACE acelerou a novidade pelo pesado trânsito de São Paulo, em pleno horário de rush, e também por rodovias do interior paulista. Confira as impressões deste alemão candidato a se naturalizar brasileiro em breve.

A terceira geração do A3 chega com visual discreto e mais tecnologia. Para começar, a plataforma utilizada é a MQB, a mesma do Golf de sétima geração, enquanto carroceria é construída com aço de alta resistência e elementos de alumínio. Outra grande inovação está debaixo do capô: o motor 1.8 TFSI turbo de 180 cv e 25,5 kgfm. Segundo a Audi, este é o primeiro propulsor a combinar injeção direta FSI com injeção indireta e, ainda por cima, possui o sistema Valvelift que varia o comando de válvulas. A transmissão é sempre a automatizada S-Tronic de dupla embreagem, mas agora com sete velocidades. Tanta tecnologia resulta em dados de consumo, segundo a montadora alemã, bem animadores: 14,2 km/l na cidade e 21 km/l na estrada, a serem conferidos num futuro teste completo.

Mas as inovações não param por aí. Há também sistema start-stop que contribui para a economia de combustível, ao desligar o motor quando o carro estiver parado, e um recurso de recuperação de energia resultante das desacelerações e frenagens, que ajuda a economizar até mais 3% de combustível.

Em relação ao visual, a identidade do A3 está preservada, com mudanças leves em ralação ao modelo anterior. Ao vivo é possível notar que as mudanças deixaram o carro com linhas mais modernas e alinhadas (ou bem parecidas) com os demais modelos da Audi. O conjunto óptico dianteiro dá o tom da proximidade, com linhas em LEDs que chamam muito a atenção até durante o dia, além da grade hexagonal clássica emoldurada com cromado. Na traseira, a mesma estratégia dos LEDs aparece nas lanternas dispostas na horizontal.

Por dentro, há uma boa mescla de sobriedade com modernidade. O painel, confeccionado com material de excelente qualidade, está mais “limpo”, mas ganha requinte com a tela colorida retrátil que “aparece” quando se liga o carro. As saídas de ar no estilo “turbina” agora também estão presentes no A3. O quadro de instrumentos, com iluminação branca em LED, não nega o DNA Volkswagen, enquanto o ar-condicionado digital de duas zonas confere sofisticação. Nas portas, as proteções dos alto-falantes também contam com iluminação por LEDs. O teto moldado em tecido preto incorpora o teto solar panorâmico elétrico “Open Sky”. E o compartimento de bagagem oferece 365 litros de capacidade, podendo ser expandido para 1.100 litros com o banco traseiro rebatido.

Como anda?

Ao sentarmos no banco do motorista, a ergonomia típica alemã se faz presente rapidamente, em contraste com o ajuste manual do banco. Ajusto o retrovisor eletrocrômico, os externos e a altura e a profundidade do volante. Com a posição ideal para dirigir encontrada, basta ligar o carro através do botão de partida, item opcional. Outra novidade é o freio de estacionamento, agora eletrônico e acionado por botão no console. Antes de acelerar, no entanto, escolho o modo de condução Efficiency, uma vez que o início do teste se dá em trânsito urbano. Há também os modos Comfort, Dynamic, Auto e Individual.

Logo nos primeiros quilômetros a bordo já é possível notar o bom ajuste da suspensão e o baixo nível de ruído interno. Esperava um carro mais lento do que a geração anterior, mas a perda de 20 cv de potência não é percebida. Pelo contrário, o A3 parece se movimentar com mais agilidade. Segundo a engenharia da Audi, esta percepção se deve em parte aos 80 kg a menos do hatch, mas também pela elevada rigidez da carroceria. Ainda no trânsito, o sistema start-stop cumpre bem seu papel – desligando o motor em paradas rápidas e acionando o motor em tempo adequado.

Ao entrar na rodovia, o principal “problema” é manter a velocidade máxima permitida. Com excelente conjunto mecânico e baixíssimo ruído e vibração, o melhor a fazer é configurar o controle de velocidade de cruzeiro (o popular “piloto automático”) para não desrespeitar

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