Metiodologia

INTRODUÇÃO

A área do conhecimento foi marcada por uma gama considerável de acontecimentos, entre eles ressalta-se a pesquisa qualitativa, que surgiu no contexto das pesquisas no campo da educação com intuito de atender pontos que a pesquisa quantitativa não abarca. Veio com objetivo de responder às críticas ao "modelo positivista de produção do conhecimento", conforme Cátia P. V. Devechi e Amarildo Luiz Trevizan (2010, p. 148). Portanto, será abordado alguns aspectos da pesquisa qualitativa com a intenção de se obter maior esclarecimento do assunto.

DESENVOLVIMENTO

O método de pesquisa predominante era a abordagem quantitativa, que segundo seus opositores era metódica, se limitando a dados e cálculos, não considerando o contexto, ignorando a subjetividade, uma vez que o positivismo nega à ciência possibilidade de estudar os motivos dos fenômenos naturais e sociais, e enxerga este tipo de pesquisa como inútil, pois em sua visão, a única forma de conhecimento verdadeiro, é o conhecimento científico.

Surgem neste contexto de insatisfação com a abordagem quantitativa, as pesquisas qualitativas para atender aqueles que estavam descontentes com o método de pesquisa anterior. Estas pesquisas tem a pretensão de atender pontos anteriormente não abordados nas pesquisas quantitativas. Nelas se analisa o sujeito considerando o mesmo dentro do contexto social, pois segundo o pensamento, apenas medidas estatísticas não eram suficientes para analisar sua formação, como sujeito que se relaciona com outros.

No primeiro método de investigação, o quantitativo, procuravam "independência entre sujeito e objeto e neutralidade no processo de investigação, para o 'qualitativos' conhecedor e conhecido estão sempre em interação", (Alves-Mazzotti apud Cátia P. V. Devechi e Amarildo Luiz Trevizan, Ibid., p. 150). Ou seja, existe uma interação, o sujeito e objeto não estão separados, há um vínculo.

Embora tenha emergido para atender às críticas ao método anterior, a pesquisa qualitativa recebeu suas críticas, com destaque para o fato de que muitos considerem suas investigações sem rigor, o que acarreta decadência para a educação.

Ressaltam, "a educação vive um momento de 'recuo da teoria';" de acordo com Moraes (Moraes apud Cátia P. V. Devechi e Amarildo Luiz Trevizan, Ibid., p. 148). Com isto, Moraes chama a atenção para o fato de que não está ocorrendo um aprofundamento teórico na medida em que aumenta as "perspectivas de tratamento do objeto educacional", (Ibid., p. 148).

Apontam, ainda, que as pesquisas qualitativas, apenas apresentam o óbvio, não tendo perfil de investigadora científica, pois seus métodos apenas captam uma interpretação superficial da realidade, demonstrando uma aproximação com o senso comum, que se caracteriza, na visão da ciência moderna, como algo ilusório, embora os autores Cátia P. V. Devechi e Amarildo Luiz Trevizan(Ibid., p. 149) em seu comentário acerca do assunto, afirmem que o intuito em sua abordagem não é o abandono do senso comum, mas trabalhá-lo, pois acreditam ser um horizonte de sentido.

Apontam que através da racionalidade comunicativa, deva se buscar uma comunicação entre os pesquisadores das diferentes áreas da perspectiva teórica, com intuito de poder efetuar diferentes abordagens, o que implicaria na