Soldagem Por Resistencia

INTRODUÇAO

Os metais são unidos sem material de adição através da aplicação de corrente e pressão.

As peças são pressionadas entre eletrodos onde a corrente de alta intensidade proporciona calor para atingir ponto de fusão.

Todo o processo baseia-se na lei de Joule (Q = KRI²T), o calor é proporcionado ao tempo, resistência elétrica e intensidade de corrente

Pode-se soldar por resistência quase todos os tipos de aço, fundições de maleáveis de diversas composições, metais leves e ligas não ferrosas.

Ferrugem, vernizes, óleo, graxa, poeira, etc prejudicam a qualidade de solda.

Vantagens

Facilidade de operação;

Velocidade elevada;

Facilidade para manutenção;

Não depende da habilidade do soldador.

A solda é de excelente qualidade, sendo às vezes invisível, simplificando as operações de acabamento.

Limitações

Não aceita peças com formatos muito complexos e pesadas;

 Limitações à espessura dos materiais;

Custo elevado do equipamento e da manutenção;

Demanda de energia elétrica.

PRINCIPIOS

AQUECIMENTO: deve atingir aproximadamente 1400ºC no núcleo da solda e não exceder a temperatura de 900ºC na superfície.

CORRENTE: às variações de intensidade e densidade da corrente pode variar na interface da solda.

TEMPO: desenvolve o botão de solda requerido, quanto mais tempo a corrente fluir maior será o botão de solda.

PRESSÃO: é a compressão sofrida pelas chapas através dos eletrodos.

ELETRODO: conduz a corrente de soldagem, transmite força para as peças, dissipa parte do calor da zona da solda e mantem a posição das peças.