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Origem das estatísticas

Ensaio: Origem das estatísticas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  31/5/2014  •  Ensaio  •  1.080 Palavras (5 Páginas)  •  339 Visualizações

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Etapa 1

1-) Defina o que é Administração.

Administração é a tomada de decisão sobre recursos disponíveis, trabalhando com e através de pessoas para atingir objetivos, é o gerenciamento de uma organização, levando em conta as informações fornecidas por outros profissionais e também pensando previamente as consequências de suas decisões. É também a ciência social que estuda e sistematiza as práticas usadas para administrar.

http://www.fea.usp.br/

2-) Qual é a origem do termo estatística.

As necessidades que exigiam o conhecimento numérico dos recursos disponíveis começaram a surgir quando as sociedades primitivas se organizaram. Os Estados, desde tempos remotos, precisaram conhecer determinadas características da população, efetuar a sua contagem e saber a sua composição ou os seus rendimentos.

Para que os governantes das grandes civilizações antigas tivessem conhecimento dos bens que o Estado possuía e como estavam distribuídos pelos habitantes, realizaram-se as primeiras estatísticas, nomeadamente para determinarem leis sobre impostos e números de homens disponíveis para combater. Estas estatísticas eram frequentemente limitadas à população adulta masculina.

O primeiro dado disponível sobre um levantamento estatístico foi referido por Heródoto, que afirmava ter-se efetuado em 3050 a. C. um estudo das riquezas da população do Egito com a finalidade de averiguar quais os recursos humanos e económicos disponíveis para a construção das pirâmides.

Há também notícia de que no ano 2238 a. C. se realizou um levantamento estatístico com fins industriais e comerciais ordenado pelo imperador chinês Yao.

Existem indícios, que constam da Bíblia, relativamente a recenseamentos feitos por Moisés (1490 a.C.).

Outra estatística referida pelos investigadores foi feita no ano 1400 a. C., quando Ramsés II mandou realizar um levantamento das terras do Egito.

Também os romanos faziam o recenseamento dos cidadãos e dos bens. Eram os censores, magistrados romanos, que asseguravam o censo dos cidadãos.

Uma das convenções da História é ligar a datação (a.C. ou d.C.) ao recenseamento populacional ordenado pelo imperador César Augusto.

As estatísticas realizadas por Pipino, em 758, e por Carlos Magno, em 762, sobre as terras que eram propriedades da Igreja, são algumas das estatísticas importantes de que há referências desde a queda do império romano.

Guilherme, “O Conquistador”, que reinou entre 1066 e 1087, ordenou que se fizesse um levantamento estatístico da Inglaterra. Este levantamento deveria incluir informações sobre terras, proprietários, uso da terra, animais, e serviria de base, também, para o cálculo de impostos.

Para responder ao desenvolvimento social surgiram estas primeiras técnicas estatísticas: classificar, apresentar, interpretar os dados recolhidos foram para os censos e são para a Estatística um aspecto essencial do método utilizado. Mas, um longo caminho havia de ser percorrido até aos dias de hoje.

Até ao início do séc. XVII, a Estatística limitou-se ao estudo dos “assuntos de Estado”. Usada pelas autoridades políticas na inventariação ou arrolamento dos recursos disponíveis, a Estatística limitava-se a uma simples técnica de contagem, traduzindo numericamente factos ou fenómenos observados – fase da Estatística Descritiva.

No séc. XVII, com os “aritméticos políticos”, nomeadamente John Graunt (1620-1674) e Sir William Petty (1623-1687), inicia-se em Inglaterra uma nova fase de desenvolvimento da Estatística, virada para a análise dos fenómenos observados – fase da Estatística Analítica.

John Graunt, comerciante londrino, “pessoa engenhosa e estudiosa, tinha o hábito de se levantar cedo para estudar, antes da abertura da sua loja”, inspirado nas tábuas de mortalidade que semanalmente se publicavam na sua paróquia, publicou, em 1660, um trabalho estatístico sobre a mortalidade dos habitantes de Londres, procurando dar interpretações sociais às listas de tempos de vida. Sir William Petty, baseado neste trabalho, escreveu um livro de largo sucesso, divulgando a nova ciência da “Aritmética Política”.

Em 1692, o astrónomo Edmund Halley (1658-1744), famoso pela descoberta do cometa de órbita elíptica que se aproxima da Terra de 75 em 75 anos, baseando-se também em listas de nascimento e falecimento, foi o percursor das atuais tabelas de mortalidade, base das anuidades dos seguros de vida.

O desenvolvimento do Cálculo das Probabilidades

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