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Calibração de Instrumentação Analítica para Medição de Volume, Massa e Temperatura.

Por:   •  30/4/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.062 Palavras (5 Páginas)  •  513 Visualizações

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Físico-Química Experimental

Juliana Bertoldi Raymundi

Experimento 01: Calibração de Instrumentação Analítica para Medição de Volume, Massa e Temperatura.

Alunos: Larissa Ignaczuk

           Letícia Bianca Zech

           Nádia Vanzuita Hansen

Data: 07/03/2017

Temperatura: 27ºC

Pressão: 762 mmHg

Introdução

A metrologia é a ciência das medições e suas aplicações. Um Sistema de Garantia de Qualidade depende dela. Efetivar a qualidade depende da quantificação das características do produto e do processo. A prática se baseia no aprendizado do aluno da manipulação e calibração de instrumentos para medição de temperatura, massa e volume. Realizar uma análise dos dados através de curvas de calibração.

Objetivos

        Essa prática teve como objetivo nos introduzir a práticas e métodos utilizados na calibração de instrumentos de medida: técnica necessária para se obter resultados precisos em qualquer experimento realizado.

Resultados e Discussão

        Foram realizados 3 experimentos: Verificação do volume de uma pipeta (método gravimétrico), Calibração da indicação de temperatura de um termômetro (método comparativo) e Verificação do volume de uma bureta (método gravimétrico).

  • Na verificação do volume de uma pipeta, foi pego: uma pipeta volumétrica de 5ml limpa ambientalizada com água destilada e um béquer de 100ml. O béquer foi colocado numa balança, pesado, e anotado o valor dele vazio (53,224g), a balança não foi tarada. Em seguida, foi pipetado 5ml de água destilada, que foi despejada no béquer, ainda em cima da balança, e anotado o novo valor de massa. Esse procedimento foi repetido mais 9x.

        

[pic 1]

Figura 1: pipetação da água destilada no béquer sobre a balança.

[pic 2]

Desvio Padrão = 1,76

Média = 5,0017

Erro Absoluto = |5 - 5,0017| = 0,0017

Erro Relativo = |(5 - 5,0017)/5,0017 x 100| = 0,034%

  • Na calibração da indicação de temperatura de um termômetro foi pego: um béquer qualquer e dois termômetros. No béquer, foi colocado água líquida e gelo. Em seguida colocamos os termômetros dentro do béquer. Foi escolhido um termômetro para ser o padrão (amarelo) e o outro para ser o termômetro a ser calibrado (branco). Quando no termômetro padrão a temperatura indicou 5ºC, foi anotado a temperatura do termômetro a ser calibrado (4°C). Com o auxílio de um Bico de Bunsen, aquecemos a água até 35°C do termômetro padrão, e foi anotado de 5°C em 5°C as temperaturas do termômetro a ser calibrado.

[pic 3]

  Figura 2: aquecimento da água no bico de Bunsen

[pic 4]

[pic 5]

Desvio Padrão = 0,37

Média = 4,92

Erro Absoluto = |5 - 4,92| = 0,08

Erro Relativo = |(5 - 4,92)/4,92 x 100| = 1,62%


  • Na verificação do volume de uma bureta foi pego: uma bureta de 25 ml e um béquer de 50ml, ambos ambientalizados com água destilada. Com o auxílio de de um suporte universal e de garras apropriadas, foi montado um sistema para apoiar a bureta acima do béquer. O béquer foi colocado numa balança, pesado, e anotado o valor dele vazio (30,398g), a balança não foi tarada. Em seguida, foi despejado no béquer 2,5 ml de água destilada da bureta, e foi anotado a nova massa indicada na balança. O procedimento foi repetido por mais 9x, até os 25ml da bureta estarem no béquer.

[pic 6]

                   Figura 3: sistema criado para auxílio do procedimento.

         

[pic 7]

[pic 8]

Desvio padrão = 4,96

Média = 2,51

Erro Absoluto = |2,5 - 2,51| = 0,01

Erro Relativo = |(2,5 - 2,51)/2,51 x 100| = 0,4%

Conclusão

        

Ao desenvolver o experimento, percebe-se a extrema importância de fatores como análise correta das medidas representadas nos materiais volumétricos. A repetição dos procedimentos define a precisão do cálculo, essa precisão constrói a exatidão na conclusão dos resultados.

Assim podemos concluir que na calibração dos termômetros temos uma diferença que varia de 1°C a 2°C, tendo um erro relativo de 1,62% e erro absoluto igual a 0,08.

Na pipeta temos um erro relativo de  0,034% e erro absoluto igual a 0,0017. O limite de erro absoluto de uma pipeta de 5 ml é de 0,01 mostrando que nosso resultado está dentro dos padrões.

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