TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Corrosão E Fresta

Seminário: Corrosão E Fresta. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/3/2014  •  Seminário  •  579 Palavras (3 Páginas)  •  250 Visualizações

Página 1 de 3

A corrosão por frestas tem, em seu mecanismo, muita semelhança com a corrosão por pites. A diferença está em que a fresta é um ambiente ocluso pré-existente, enquanto que o pite se forma sobre uma superfície livre.

Os modelos que se apresentam para explicar seu início envolvem em geral um tempo de incubação e a posterior estabilização da corrosão por frestas. O cálculo do tempo de incubação se baseia em que no interior da fresta deve ser dissolvido o óxido passivante pré-existente sobre o metal, com o concomitante gasto do oxigênio dissolvido. Depois disto, em geral o tempo necessário para atingir as condições de funcionamento pleno da fresta é rápido, pois, como no pite, devido à dissolução do metal e sua hidrólise, tem-se a acidificação da solução e seu enriquecimento em ânions do exterior, o que facilita o desenvolvimento da reação anódica de dissolução A falta de oxigênio dissolvido não consegue ser suplementada por difusão do exterior e, portanto, a única reação catódica possível no interior seria a redução do íon hidrogênio, a qual em geral acontece, em parte compensando a reação anódica. O restante dos elétrons fornecidos pela reação anódica poderão ser aceitos pelo reagente catódico fora da fresta (em geral oxigênio dissolvido).

Segundo Oldfiel e Sutton (British Corrosion Journal, v. 13, p. 13-22, 1978), e Também KAin e Lee (pode-se descrever a corrosão por frestas em quatro etapas conforme tabela I. Em cada etapa se mostra qual ou quais serão as possíveis reações controladoras da velocidade. Assim a primeira etapa, desoxigenação da fresta e , sempre é governada pela reação de formação da corrente passiva, que é lenta e vai consumindo o oxigênio do meio pela reação catódica. A segunda etapa (abaixamento do pH) possui três possibilidades de controle, dependendo do caso: pela reação catódica (que agora é só fora da fresta), ou pela reação anódica (que ainda é a formação da película passiva com sua consequente acidificação do meio pela hidrólise do íon metálico) e ainda por queda ôhmica (entre a zona catódica externa e a anódica interna) A terceira etapa é basicamente função da natureza do metal pois é o tempo necessário para que as etapas anteriores produzam a solução crítica que torna o filme instável e inicia a corrosão ativa dentro da fresta. Esta condição é definida como uma solução com dado pH e dada concentração de íons agressivos, para cada metal, temperatura, meio e geometria da fresta. A última etapa é a propagação propriamente dita da corrosão na fresta e novamente pode ser limitada por diversos controles. No controle catódico continua se supondo que há limitação da cor rente catódica externa por dificuldades na disponibilidade de oxigênio. No controle anódico em geral a corrosão é alta. Quando há corrosão por IR ela será devida pela geometria complexa da fresta ou ainda pela precipitação de produtos de corrosão na boca da fresta, os quais dificultarão a circulação da corrente iônica e do transporte de massa. Estes produtos provêm do fato de que nesse lugar os íons metálicos do interior da fresta encontram as oxidrilas do lado externo, em geral em grande quantidade devido à reação catódica que aí ocorre, e assim se passa do limite de solubilidade de algum hidróxido ou outro produto mais complexo, o qual precipita. Isto é bem notório no caso da corrosão

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.5 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com