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A Autoridade ou Hierarquia

Por:   •  22/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  730 Palavras (3 Páginas)  •  278 Visualizações

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Tarefa 01

  • A unidade finalizou a disciplina provendo um debate sobre os modelos de gestão e estruturas organizacionais, em meio a este contexto foram destacados dois elementos relacionados ao poder. A partir das leituras realizadas elabore um texto dissertando sobre como estes elementos podem ser analisados nas organizações públicas, descreva como eles afetam o comportamento das pessoas.  Relembrem que um texto tem a escrita autoral e pode ser complementado por visões de outros autores, no entanto, devidamente citados, assim não caracteriza plágio. 

Conforme Weber (2000, apud Bergue, 2012, pág. 96) poder pode ser definido como: “toda a probabilidade de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra resistência, seja qual for o fundamento dessa probabilidade” o livro texto destaca como dois elementos importantes a manifestação do poder a autoridade e liderança.

Autoridade ou hierarquia de autoridade é a cadeia formal entre os níveis hierárquicos, evidenciando a subordinação entre as partes, tende a ser maior conforme a complexidade e o porte das organizações. Podemos citar diferenças em níveis de autoridade entre organizações públicas civis e militares.

Como influência desse fator no comportamento organizacional pode citar a diferença entre a comunicação entre subordinado e gestor, uma vez que em órgãos mais hierarquizados há maior dificuldade nessa relação, podendo ocasionar atrasos em decisões de tarefas devido a possíveis “concentração do poder decisório”. A contração de poder, que resulta na centralização trata-se de um fenômeno comum na administração normalmente ocasionado como uma forma de “ mecanismo de preservação”, pois dessa maneira aquele que detém o poder se tornaria “necessário” e resulta do domínio do conhecimento, seja através da “ciência” dos fatos (através do qual o gestor utiliza de mecanismos de controle como assinaturas de documentos, muito comum no processo burocrático) ou através do controle do conhecimento dos processos administrativos, sendo essa uma atitude extremamente danosa, pois na falta deste agente centralizador, podem ocorrer perdas substanciais ao poder público, seja por atrasos, perda de prazos, gastos desnecessários ou andamento realizados de forma errada. Uma forma de diminuir o processo de centralização é através da delegação, no qual se transfere a autoridade (poder) para a execução e a responsabilidade (intrínseca a relação, em última instancia a responsabilidade permanece com o gestor), a delegação deve ser realizada com alguns aspectos importante, clareza na atividade a ser executada, formas de controle, níveis de autonomia e comunicação entre a equipe com relação a delegação.

Segundo Bergue (pág. 99) liderar “significa influenciar as pessoas a agirem de determinada forma e orientadas para determinado objetivo ”. Apesar da liderança possuir em si traços contingenciais (ditados pela situação e ambiente que se encontra), pode-se verificar como traços comuns as habilidades e competências pessoais e profissionais necessárias: relacionamento interpessoal; percepção de leitura de ambiente de competências, habilidade de comunicação e conhecimento.

Weber ainda define os líderes em 3 categorias:

  • Carismático: inclinação pessoal do obediente ao dominador. No setor público pode-se verificar essa de característica em líderes políticos.
  • Tradicional: baseado no costume e tradições, pode ser identidade como traços de fidelidade pessoal. No setor público pode-se verificar através da figura do “cargo comissionado”, apesar de também serem considerados outros aspectos “legais” para a admissão do cargo.
  • Racional-legal: interesse e consideração de prós e contras por parte de quem obedece, considerando-se a base legal para a execução, como estatutos de funcionários públicos e planos de cargos e salários (PCS).

Em entrevista ao site RH, Rogério Leme, consultor em recursos humanos na área de serviços públicos, aponta o que os gestores públicos, normalmente possuem um alto grau de capacidade técnica, porém “não são ou não estão preparados para serem líderes de pessoas em um ambiente político, envolto por interesses políticos, muitas vezes partidários, onde impera o uso de poder”. Leme também menciona que é comum ao setor público a promoção do melhor técnico (devido principalmente ao costume ou PCS) ignorando se este possui as características a liderança de pessoas, de acordo com o consultor o gestor público deve ser melhor que o gestor do setor privado, pois o setor público possui diversas empecilhos legais (falta de possibilidade de implantar incentivos de remuneração, de atração, de retenção de talentos e estabilidade), sendo o desenvolvimento de pessoas a principal, se não única ferramenta a disposição do líder para influenciar o comportamento organizacional.

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