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As Doenças Piramidais

Por:   •  17/4/2019  •  Bibliografia  •  437 Palavras (2 Páginas)  •  150 Visualizações

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Doenças Piramidais

Burrismo – O esquema da obediência cega e irrestrita leva-nos à perda da substância básica: a capacidade, que todas as pessoas possuem, de “PENSAR”. Aceitar e comportar-se como só uma minoria de “privilegiados” tivesse esse poder é “emburrecer” as pessoas.

Abafismo – Uma das perguntas mais comuns que todo chefe ouve durante um dia de trabalho é a seguinte: “Chefe, como se faz isso?” O que faz o chefe? Responde. O que o chefe está na realidade fazendo? Impedindo que o funcionário cresça e se torne mais apto e envolvido com os resultados.

Comodismo – Esta forma tradicional de “arrumar” a empresa leva as pessoas, naturalmente, ao comodismo, pois fica um pequeno grupo (diretores e gerentes) responsável por tudo e por todos e outro grande grupo (não hierarquizados) não responsável, não tendo de responder por nada, a não ser obedecer. Esta é uma das muitas armadilhas que caímos, sem nos dar conta.

Alcoolismo – Ou outro vício qualquer. Por que será que tantas pessoas precisam de uma “fuga”? Na sua maioria porque são pessoas frustradas consigo mesmas, pessoas que não encontram, nem em suas vidas particulares, nem em seus empregos, uma realização, uma justificativa para estarem vivas.

Concordismo – Vivemos tendo absoluta necessidade de concordar com nossos chefes, sob pena de perdermos o emprego. Esta é uma triste realidade. A que leva isto? A uma de duas “posições”: “Ou a pessoa se demite porque não consegue realizar-se ou acomoda-se.” Podem ter certeza: a imensa e esmagadora maioria não se demite.

Depreciativismo – Há um grosseiro erro de depreciação da capacidade e competência das pessoas, justamente a respeito do assunto que elas mais entendem e conhecem: “a si mesmas”. A conclusão é: “Não podemos colocar-nos como verdadeiros ‘gurus’ que têm direitos, e para os nossos funcionários sobra apenas o papel do porco, que na tentativa de melhorar..., ...”

Indiferentismo – Se você trabalha em uma empresa grande, ou mesmo média, já ouviu a seguinte “preciosidade”: “Você viu o ..., ali daquela seção? Puxa, ele está com um tremendo problema. Ainda bem que é ele, e não sou eu quem tem esse ‘abacaxi’ para descascar. Ou seja, dentro do atual esquema de trabalho, damos graças a Deus quando o problema é no departamento do lado, e, mais do que isso, achamos que não temos nada a ver com o que está ocorrendo.

Puxa-saquismo – O rigor estabelecido pela disposição rígida do poder acaba levando as pessoas ao seguinte comportamento:

      a) Para cima: puxa-saquismo.

      b) Para os lados: indiferença e competição.

c) Para baixo: pisoteamento.

Bibliografia:

BOTELHO, Eduardo Ferreira. Administração inteligente: a revolução administrativa. São Paulo: Atlas, 1992.

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