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Doenças Ocupacionaos

Por:   •  3/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.623 Palavras (7 Páginas)  •  276 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ[pic 1]

GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM PROCESSOS GERENCIAIS

DISCIPLINA: PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

    PROFESSORA: CRISTIANE SANTOS

DOENÇAS OCUPACIONAIS E QUALIDADE DE VIDA

ALANA SOUSA

EVELINE OSÓRIO

EDUARDO LIMA

ILNAR RODRIGUES

FORTALEZA OUTUBRO/2014

  1. INTRODUÇÃO        

A partir dos anos 90 o mundo organizacional adentrou na chamada Era Tecnológica, onde os setores passaram a ser definidos e agirem como uma equipe. Gradativamente a corporações estão abandonando o modelo hierárquico e autoritário e aderindo a um modelo comunicativo e participativo. O RH deixou de ser um simples agente de admissão e demissão e assumiu o papel de tornar o ambiente de trabalho mais humano. Dentro desse ambiente é impossível não pensar na saúde do trabalho (ou saúde ocupacional) que se tornou uma importante ferramenta que garante o bem estar físico e psicológico dos colaboradores de uma organização, além de contribuir diretamente na produtividade, motivação, satisfação e construção de um clima organizacional saudável e harmonioso. Os problemas com acidentes e doenças ocupacionais não são recentes e acompanham o homem à medida que este vem desenvolvendo suas atividades através dos séculos. Os primeiros registros de problemas relacionados a doenças no trabalho datam de 2360 a.C. Os perigos e ameaças físicas para o homem primitivo estavam concentrados na caça, pesca e guerra. Essas atividades além de apresentarem riscos fisicos também apresentavam diminuição na capacidade produtiva do homem quando os acidentes aconteciam. À medida que o homem foi evoluindo, ele deixou de exercer somente a atividade da caça e se tornou um artesão trabalhando em minas. Essa atividade gerou as primeiras doenças do trabalho que foram provodacas pelos materiais utilizados.

        A partir do século XVIII as mudanças tecnológicas sofreram um solavango graças a Revolução Industrial. O trabalho nessas organizações tornou-se uma tragédia para as classes trabalhadoras, pois eram em ambientes fechados, com pouquissima ventilação e em condições subumanas que eles exerciam suas atividades. As doenças, principalmente as infecto-contagiosas como o tifo europeu, e as causadas por substâncias tóxicas eram comuns por conta do ambiente hostil. As máquinas sem qualquer proteção movidas por correias expostas e a ausência de equipamentos de proteção individuais causavam inúmeros acidentes, mortes e multilçações principalmente em crianças. Visto a situação desses trabalhadores, em 1802 o parlamento britânico promoveu uma comissão de inquérito que aprovou a primeira lei de proteção aos trabalhadores. A Lei de Saúde Moral dos Aprendizes estabelecia o limite de 12 horas diárias para jornada de trabalho, proibia o trabalho noturno, tornava obrigatória a ventilação dos ambientes além de determinar que os empregadores lavassem as paredes das fábricas pelo menos duas vezes ao ano.

        A pesar das mudanças, o ambiente de trabalho continuava péssimo e em 1831 a mesma comissão britânica que sanssionou a Lei de Saúde Moral dos Aprendizes, aleborou um minucioso relatório que causou impacto na opiniã pública. Graças a grande repercurssão desse relatório, em 1833 foi baixado o Factory Act que é considerada a primeira legislação eficiente no que diz respeito à proteção do trabalhador. Essa legislação aplicava-se a todas as empresas têxteis que usassem máquinas a vapor ou hidráulicas, proibia o trabalho noturno aos trabalhadores menores de 18 anos, estabalecia uma jornada de 12 horas diárias para o trabalho e 69 por semana. A partir daí, todas as fábricas precisavam ter escolas que deveriam ser frequentadas por todos os trabalhadores menos de 13 anos (a idade mínima para trabalho era de 9 anos) e um médico deveria atestar que a idade cronológica da criança correspondia ao seu desenvolvimento físico.

        No período da Primeira Guerra Mundial, algumas estratégias foram elaboradas a fim de controlar os acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais. Deu-se início aos primeiros estudos científicos de proteção ao trabalhador e as condições ambientais, a distribuição das máquinas e equipamentos foram analisadas e medidas necessárias para evitar acidentes e incapacidades foram elaboradas. Durante a Segunda Guerra Mundial, os países envolvidos entenderam que o vencedor seria aquele que tivesse a maior capacidade industrial, e, para que isso acontecesse, eles precisariam manter o maior número de trabalhadores ativos para garantir a produção e o movimento prevencionista se desenvolveu. A princípio, o prevencionismo caraterizava-se por ações eminentemente médicas. Quando as leis foram decretadas, os objetivos eram restritos a reparação dos danos causados aos trabalhadores. Durante a lenta evolução, surgiu uma legislação social de reparo as lesões e dessa forma o seguro social realizava ações assegurando o risco de acidentes.

  1. O que são doenças ocupacionais?

Entendemos que doença ocupacional é tudo aquilo que está diretamente relacionado à atividade desempenhada pelo trabalhador e/ou às condições de trabalho do dia a dia.  Para que um problema de saúde seja considerado uma doença ocupacional, o trabalho deve ter causa e efeito específico na situação. O que poucas pessoas sabem é que, geralmente as doenças ocupacionais são silenciosas, na maioria das vezes essas doenças se manifestam com 10 ou 15 anos de trabalho e acabam fazendo um estrago tão grande que, muitas vezes, a pessoa fica impossibilitada de retornar ao trabalho, seja por limitações decorrentes da doença ou pelo fato de ser único local que o trabalhador consiga desenvolver suas atividades e isso acabaria agravando a doença.

Uma doença ocupacional geralmente é adquirida quando um trabalhador é exposto acima do limite permitido por lei a agentes químicosfísicosbiológicos ou ergonômicos sem proteção compatível com o risco envolvido. Podem causar afastamentos temporários, repetitivos e até definitivos, prejudicando a produtividade. Diante disto, podemos afirmar que, do ponto de vista legal, tanto o profissional que adquire esse tipo de doença quanto a um que sofre um acidente no trabalho, passam a ter o mesmo direito trabalhista.

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