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Funes o memorioso

Por:   •  21/8/2015  •  Dissertação  •  382 Palavras (2 Páginas)  •  512 Visualizações

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Trabalho : Funes, o memorioso

1. Quem foi Funes? Quem era ele? Como foi sua socialização primária? Houve outros significativos? Quem? Sua socialização secundária? Qual era seu campo de possibilidades? Sua carreira? Pontos de inflexão? Quais? Funes foi tipificado? De que forma?

2. Funes tinha memória e tinha identidade, segundo as definições de Pollak? De que forma? Explicite, argumente. E segundo o senso comum?

  1. Funes, o memorioso era um jovem que foi tipificado por ser alguém que não se dava muito bem com os outros e era cronometrado, sabia sempre o horário; que após sofrer um acidente, teve uma grande diferença nas lembranças de sua memória. Durante sua infância, a figura significativa para sua socialização primária foi sua mãe, já que também, não conheceu seu pai. Sua socialização secundária foi marcada pelo seu trabalho com os cavalos. Este jovem poderia ter conhecido seu pai, ter tido outra profissão durante sua vida, e até, escapado de seu acidente, seu campo de possibilidade garante diversos rumos para uma história diferente; porém, como uma reviravolta, seu ponto de inflexão foi o acidente acontecer e ele ficar aleijado, mas com uma memória de alguém que vive todas as suas lembranças ao mesmo tempo, como uma única realidade. Funes fora tipificado durante sua infância como um jovem que não se dava muito bem com os demais que viviam naquela vizinhança e era cronométrico, já após o acidente, podemos perceber que há uma certa tipificação como alguém que sabia de muitas coisas mas não era muito de pensar.
  2. Segundo Pollak, Funes não possuía mais identidade e memória após o acidente, pois para possuir tal, nossa mente deve fazer sempre uma reconstrução da memória individual e coletiva, construindo nossa identidade, quem somos, e a partir do momento em que Funes passa a ter um presente contínuo ‘’no lugar’’ de sua memória, ele deixa de ter sua identidade e memória, já que não reconstrói nada. “Havia aprendido sem esforço o inglês, o francês, o português, o latim. Suspeito, contudo, que não era muito capaz de pensar. Pensar é esquecer diferenças, é generalizar, abstrair. No mundo abarrotado de Funes não havia senão detalhes, quase imediatos.” Mas pelo senso comum, sua memória era ótima- já que se “lembrava” de tudo- pela sua interação social, pela rotina, tipificação, ... , pela construção social da realidade.

 

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