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O caminho do desenvolvimento sustentável: dimensões e indicadores

Trabalho acadêmico: O caminho do desenvolvimento sustentável: dimensões e indicadores. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/9/2013  •  Trabalho acadêmico  •  1.980 Palavras (8 Páginas)  •  423 Visualizações

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Você acessou como JULIANA DE OLIVEIRA SILVA Sair

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Graduação

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Aulas:

Aula-tema 01: Panorama mundial e nacional – ecossistemas

Aula-tema 02: Panorama mundial e nacional – mudanças climáticas e políticas públicas emergentes

Aula-tema 03: O caminho da sustentabilidade

Aula-tema 04: O caminho da sustentabilidade: dimensões e indicadores

Resumo

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Atividade de Autodesenvolvimento

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Questões para Acompanhamento da Aprendizagem

Aula-tema 05: Preparando-se para o mercado sustentável – nova economia global: green economy, educação e green jobs

Aula-tema 06: Preparando-se para o mercado sustentável – modelo de sustentabilidade empresarial e as competências dos profissionais da sustentabilidade.

Aula-tema 07: Inovações em sustentabilidade

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Aula-tema 08: Tecnologias limpas e futuro de desenvolvimento sustentável

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Responsabilidade Social e Meio Ambiente_A4R_A5R

Resumo

Aula-tema 04: O caminho da sustentabilidade: dimensões e indicadores.

Para alcançar resultados sustentáveis, cada dimensão da sustentabilidade deve receber a mesma atenção, embora cada uma seja examinada separadamente. A dimensão econômica está relacionada à alocação e à gestão mais eficiente de recursos e ao fluxo regular do investimento público e privado, mantendo a competitividade no mercado. A dimensão social tem como preocupação principal o bem-estar humano e a qualidade de vida, com distribuição igualitária de renda na sociedade, melhorando as condições de vida da população, inclusive a dimensão cultural. A dimensão ambiental representa a preocupação com os impactos das ações humanas sobre o meio ambiente, sugerindo a adoção de práticas voltadas à conservação de energia e recursos naturais, à substituição de produtos não renováveis por renováveis e ao aumento da eficiência dos recursos utilizados.

Portanto, o conceito de desenvolvimento sustentável remete ao papel das empresas na melhoria das condições de vida da população e na redução dos problemas socioambientais. Surge, então, o conceito de Responsabilidade Social Empresarial (RSE) ou Responsabilidade Social Corporativa (RSC) como diferencial de participação no mercado. O conceito de RSE converge com o de cidadania empresarial, integrando as quatro faces de uma organização: econômica, legal, ética e filantrópica. Para ser considerada empresa-cidadã, uma organização deve ser lucrativa, respeitar as leis, apresentar comportamento ético, conforme padrões moralmente aceitos nas sociedades em que atua, e praticar filantropia, engajando-se de forma ativa em ações e programas voltados à melhoria da qualidade de vida. A RSE originou-se na filantropia, mas esses termos não são sinônimos; a filantropia está associada a ações isoladas, como no caso de doações, ao passo que a RSE aplica ações interligadas no planejamento e na cultura organizacional, envolvendo seus colaboradores.

O conceito de RSE abrange duas dimensões: 1) forma de gestão definida pela ética e transparência da empresa com todos os públicos com os quais se relaciona; e 2) estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade. A RSE implica em investimento social privado, que é a aplicação voluntária de recursos de forma planejada, monitorada e sistemática para projetos sociais, ambientais e culturais. Difere-se da prática assistencialista ou de caridade, justamente por planejar, monitorar e avaliar projetos, preocupando-se com resultados, transformações, ascensão social e envolvimento da comunidade nas ações sociais.

Devido a desigualdades, necessidades sociais e impossibilidade do Estado brasileiro em atender a essas necessidades, desde os anos 1980, entidades como Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase – http://www.ibase.br), Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife – http://www.gife.org.br), Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS – http://www.cebds.org.br) e Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social (http://www.ethos.org.br) mobilizam o setor privado. O Ibase, criado em 1981, tendo o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, como um de seus fundadores, possui a missão de democratizar as informações acerca da realidade econômica, política e social no Brasil. O Gife foi fundado em 1989 e formalizado em 1995; sua missão é aperfeiçoar e difundir conceitos e práticas do uso de recursos privados para a promoção do desenvolvimento sustentável. O CEBDS, criado em 1997, integra uma rede global de conselhos nacionais para disseminar uma nova forma de fazer negócios no mundo, por meio da avaliação do nível de envolvimento das empresas com o desenvolvimento sustentável, considerando as três dimensões da sustentabilidade. O Instituto Ethos, referência internacional, fundado em

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