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A Fábrica Fagus

Por:   •  3/11/2020  •  Monografia  •  6.431 Palavras (26 Páginas)  •  141 Visualizações

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1º TOPICO – 1ª SESSÃO

1.1 POLÍTICO

A Fábrica Fagus está inserida na cidade de Alfeld na Alemanha, localizada no distrito Hildesheim, estado de Baixa Saxônia. Seu ano de construção de 1911 a 1913, porém foram feitas reparações terminadas em 1925 assim ditas para um prédio solido até hoje. Nesses completos e turbulentos anos, politicamente a Alemanha enfrentou guerras e diversos conflitos em seus reinos e governos. Podemos assim dizer que a Fábrica foi um feito histórico em meio de tantos golpes políticos, em que a arquitetura prevaleceu.

Um ponto importante para comentários em contexto a obra de Walter Groupius, é o anterior a Primeira Guerra Mundial. Qual seria a sua estabilidade política da época, já que a construção da fábrica elege um bom território disposto da cidade de Alfed? Seria impossível descrever sem uma passagem na história da Alemanha.

Antes da unificação da Alemanha, a Baixa Saxônia em 1803 era um território francês ocupado pelo Reino da Westfália, o que levou a ser um ponto de Confederação do Reino[1]. Logo após o Sacro Império distinguido (1814), virou o Reino Hanôver independente que deixou de ser em 1966, sendo anexado ao Reino da Prússia

Em um senário de que o Império Alemão, era uma grande potência para mundo antes mesmo da industrialização, com os trabalhos manuais de trabalhadores da roça com o feudalismo. A modernidade das máquinas se opôs para melhor e maior produção de todos os tipos de materiais, principalmente os armamentos para a preparação de uma possível guerra contra a França, como já era de se imaginar após uma derrota de Napoleão Bonaparte e a ideia de conquistar mais territórios.

Sendo assim, a concentração de poder tanto político e o orgulho imposto por generais e do povo foi crescendo cada vez mais. Não só em partes Alemãs, mas ao seu redor por impérios que respondia a esse governo. Muitos historiadores chamavam a Alemanha de um centro de conflitos, e barris de pólvoras prontos para serem acessados e eclodirem conta o mundo, para sua independência completa e dominação.

Resumidamente, caminhamos assim para a eclosão da Primeira Guerra Mundial em 28 de julho de 1914, seu ponto inicial foi o assassinato do arquiduque da Áustria, Francisco Ferdinando. Levou a Alemanha usar todos seus capitais, recursos de armamentos e harmonia em negociações para iniciar certas alianças [2], que pudessem ajudar na guerra.

O mundo com certeza nessa época já sábia o que significava uma guerra, mas não do tamanho que a Europa continuava a se arrastar em destruição. Territórios sendo tomados e abandonados pelos dois polos, guerras marinhas sendo cada vez mais comuns e aviões se explodindo aos céus e terras. A Alemanha a cada dez paços a frente que se dava para conquistas, voltava cinco. O governo cada vez mais planejava e ordenava invasões para chegar em seu tão desejado pódio e ter o prestígio da vitória, o que não foi concretizada.  

Aos 4 anos que se seguiu, centenas de cidades foram massacradas de ambos os lados. Mais de 15 milhões de pessoas mortas, e saqueadas em suas próprias casas, feridas em suas próprias cidades. Com tantos protestos pelo povo, pressão de partidários na política, o imperador Guilherme II abdicou em 09 de novembro de 1918. Sem delongas foi proclamada a República, e armistício assinado no dia 11 de novembro. Sabemos que o final de tudo isso levou ao início de outro massacre na Segunda Guerra Mundial pela procura de poder e vingança.

1.2 ECONOMIA

A economia na Alemanha sempre foi muito elaborada por seus governantes. Desde os imperadores, até o governo atual, é considerado que os alemães têm facilidade em pôr suas contas em dia e ter seu espaço na potência mundial. Mas, cuidado esse que levou a quebra total depois da Primeira Guerra Mundial, podendo se dizer assim que quando foi planejado o projeto de feito de Groupius, a economia estava bem mais do que balanceada.

Para melhor localização, voltamos a época da unificação do país, com a junção de terras se tornou uma grande concentração agrícola e centenas de trabalhadores faziam a economia girar trabalhando em terras de senhores feudais. Até a metade do século XIX com a Revolução Industrial atingir as grandes economias. Com a população já em 41 milhões de habitantes, para não perder o ritmo a Alemanha precisou se adaptar a esse novo mundo de máquinas, mas não teve problemas. Precisamente em 1871 o país de uma arrancada em suas produções se tornando mais uma vez o topo de resultados chegando em 56 milhões de habitantes em 1890.

Até 1914, o nível econômico se desenvolveu com a produção ferro, aço, químicas e elétricas. O país investiu em ferrovias, navios e tropas militares para o transporte desses produtos, para principalmente os ingleses e o resto mundo. Sua produção passava a França e chegou a 70 milhões de habitantes.

Informações ricas que podemos encontrar em palavras de Anatole Kopp[3] sobre esse período, seriam de habitantes que foram forçados a prática do êxodo rural concentração urbana, para melhor oportunidade de trabalho e sustento de suas famílias. Chegando em cidades que os cortiços a beira das indústrias tinham espaço para abrigar suas famílias, em um espaço bem menor do que suas antigas casas rurais. Propriedades privadas ao meio da burguesia foram crescendo cada vez, e divisão salarial não era justa, muito menos a divisão de saneamento básico.

Mas, a ponta do ice Berg se mostrou em 1914 no começo da Primeira Guerra com esses recursos sendo usados de todas as formas e jeitos, além dos cofres serem esvaziados com o investimento a guerra. A quebra da economia apareceu mesmo em 1918, com o Tratado de Versalhes e um rombo de 33 bilhões de euros.

1.3 SOCIOCULTURAIS

Traçar um ponto sociocultural na Alemanha, na época de construção da Fábrica, é uma missão para bons historiadores da arte, as influências até chegar o produto são centenas, e todas tiveram importância tanto na sua projeção quando na história.  

Partimos do ponto em que a art noweau (1significado) no século 1890 – 1920, dominava as comunicações de artistas, que defendiam o ponto das formas elegantes e exuberância decorativa, voltado para o design apenas entre cores, e natureza em excesso. Em segmento a arte e arquitetura estava tomada pelas citações de regras da Escola de Paris[4], que seguia esse movimento e tantos outras vanguardas, como o impressionismo e o fauvismo. Não aceitavam outras práticas de arte sem terem saído de suas próprias mãos, em conclusão.

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