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APIAKÁ

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Por:   •  4/7/2013  •  Seminário  •  1.945 Palavras (8 Páginas)  •  274 Visualizações

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De acordo com os dados do IBGE, estima-se que existiam entre um milhão e cinco milhões de indígenas no Brasil, divididos em 1.400 tribos indígenas e 1.300 línguas diferentes em 1500.

Devido aos poucos registros históricos é impossível saber precisamente a quantidade de indígenas que habitavam aqui. Porém, as estimativas de 2000, constatam que no século XVI dos grupos indígenas selecionados havia 2.431.000,. Assim, há uma diversidade de indígenas espalhados pelo Brasil da região norte ao sul.

Assim, há uma diversidade de indígenas espalhados pelo Brasil da região norte ao sul.

Vamos citar alguns:

APIAKÁ

- Nomes alternativos: Apiacá

Classificação lingüística: Tupi-guarani

População: 192 (Funasa - 2001)

Local: Amazonas, Mato Grosso, Pará

Os Apiaká vivem no norte do Estado de Mato Grosso. Encontram-se dispersos ao longo dos grandes cursos fluviais Arinos, Juruena e Teles Pires. Parte deles reside em cidades como Juara, Porto dos Gaúchos, Belém e Cuiabá. Tem-se notícia também da existência de um grupo arredio. A maior parte de sua população encontra-se aldeada na Terra Indígena Apiaká-Kayabí, cortada pelo rio dos Peixes. Os Apiaká vivem na margem direita do rio e os Kayabí, na margem esquerda. Os Apiaká eram um povo numeroso, constituindo uma aldeia de até 1.500 pessoas, além de outras também populosas.

AIMORÉ

- Grupo não-tupi, também chamado de botocudo. Grandes corredores e guerreiros temíveis, foram os responsáveis pelo fracasso das capitanias de Ilhéus, Porto Seguro e Espírito Santo. Só foram vencidos no início do Século XX.

O nome "botocudo", derrogatório e ofensivo, foi dado pelos portugueses a diversos povos histórica e geneticamente heterogêneos do grupo lingüístico macro-jê que habitavam o nordeste de Minas Gerais, o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo. Em comum, tinham o hábito de usar discos de madeira no lábio inferior e nos lóbulos das orelhas para expandi-los de forma peculiar.

- ASHANINKA

- Nomes alternativos: Kampa

Classificação lingüística: Arawak

População: 869 (CPI/Acre - 2004)

Local: Acre (Breu, Amônia e Alto Envira)

Os Ashaninka têm uma longa história de luta, repelindo os invasores desde a época do Império Incaico até a economia extrativista da borracha do século XIX e, particularmente entre os habitantes do lado brasileiro da fronteira, combatendo a exploração madeireira desde 1980 até hoje. Povo orgulhoso de sua cultura, movido por um sentimento agudo de liberdade, prontos a morrer para defender seu território, os Ashaninka não são simples objetos da história ocidental. É admirável sua capacidade de conciliar costumes e valores tradicionais com idéias e práticas do mundo dos brancos, tais como aquelas ligadas à sustentabilidade socioambiental.

Os ashaninkas são hoje, no Acre, a única tribo que possui tecelagem própria. Eles produzem cerca de 150 tipos de peças, como roupas e bolsas artesanais.

5 - BORORO

- Nomes alternativos: Coxiponé, Araripoconé, Araés, Cuiabá, Coroados, Porrudos

Classificação lingüística: Bororo (Tronco Linguístico Macro-Jê)

População: 1.392 (Funasa - 2006)

Local: Mato Grosso

Atividade predominante : São tradicionais caçadores e coletores. Adaptaram-se à agricultura da qual extraem sua subsistência

Curiosidade : Dentro de cada clã há uma comunhão de bens culturais (nomes, cantos, pinturas, adornos, enfeites, seres da natureza) que só podem ser usados pelos membros desse determinado clã a não ser que este direito seja participado a outras pessoas em “pagamento” por favores recebidos. Habitam a região do planalto central de Mato Grosso e está distribuído em cinco Terras Indígenas demarcadas: Jarudore, Meruri, Tadarimana, Tereza Cristina e Perigara. Com uma história de muita resistência ao avanço das frentes e expansão de territórios, a “pacificação” com o povo Bororo ocorreu no final do século XIX. Destacam-se pela confecção de seus artesanatos de plumagem (cocar e braçadeiras em pena) e também pela pintura corporal em argila.

Rituais : Os Bororo praticam diversos rituais como a “Festa do Milho” para celebrar a colheita do cereal, um alimento importante na nutrição dos índios; “Furação de Orelha e Lábios”, além do Ritual do Funeral, uma celebração sagrada para todos que se consideram índio (Boe).

O funeral é o que mais chama atenção pela complexidade, podendo durar até dois meses. A morte de alguém pode provocar mudanças ou reforçar as alianças. Mas a tribo obedece a uma organização social rígida. São de língua tronco macro-jé, autodenominado boe. A aldeia é dividida em duas partes - exare e tugaregue - que, por sua vez, se subdividem em clãs com deveres muito bem definidos. Eles reconhecem a liderança de dois chefes hereditários que sempre pertencem à metade exare, conforme determinam seus mitos. Os antigos Bororo destribuíam-se por extensa região, compreendida entre a Bolívia, a Oeste, o rio Araguaia, o rio das Mortes, ao Norte, e o rio Taquari, ao Sul.

CARIJÓ

- Seu território estendia-se de Cananéia (SP) até a Lagoa dos Patos (RS). Vistos como "o melhor gentio da costa", foram receptivos à catequese. Isso não impediu sua escravização em massa por parte dos colonos de São Vicente. Foram dizimados pelo trabalho forçado nos canavias da baixada santista.

Os Carijós construíam suas casas cobrindo-as com cascas de árvores e já fabricavam redes e agasalhos com o algodão que cultivavam, forrando-as com peles e ataviando-as com plumas e penas. Acostumaram-se a ajudar todos os navios que lhe solicitassem auxílio, até que um dia, traídos na sua boa fé, acabaram considerando os brancos inimigos.

7 - GUARANI

- Nomes alternativos: Ava-Chiripa, Ava-Guarani, Xiripa, Tupi-Guarani

Classificação lingüística: Tupi-Guarani

População: É considerado um dos povos mais populosos no Brasil, com cerca de 27 mil índios

Local:

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