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Abordagem econômica para economia de custos

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Por:   •  25/5/2014  •  Tese  •  1.533 Palavras (7 Páginas)  •  417 Visualizações

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Curso: Engenharias

Nota:

Disciplina: Economia

Professor(a): MARCILIO EVANGELISTA

Turma: 1 série

Data: Belo Horizonte, 5 de junho de 2013

Valor: 2 Pontos

Tipo de Avaliação: Atividade 2º bimestre de 2014/1

Aluno (a): Jessica de Paula RA:

A Abordagem Econômica do Custo-Benefício

Como vimos, a economia parte do princípio de que os recursos são escassos diante do conjunto de necessidades que tentamos satisfazer, que é sempre crescente. Sendo assim, como essa ciência poderia ajudar a sociedade a escolher os melhores usos para esses recursos? A resposta é que o papel da economia é mostrar-nos quais são os custos e benefícios associados a cada escolha. Ou seja, poderíamos afirmar que a chamada abordagem econômica não é outra coisa, senão uma análise de custo-benefício aplicada às decisões da sociedade.

Desse modo, por exemplo, se uma empresa deseja decidir se deve ou não lançar um produto novo, deverá avaliar quais serão os custos adicionais associados a esse projeto, posto que precisará contratar mão de obra, comprar mais insumos, mais matérias-primas etc. Além disso, a empresa deverá garantir que seu proprietário receba pelo menos o rendimento equivalente à melhor aplicação que poderia realizar com os recursos financeiros que estaria investindo no lançamento desse produto novo. Ou seja, além dos custos explícitos anteriores, a empresa deverá incluir como despesas, ainda que implícita, o custo de oportunidade (implícito) de seu acionista.

Por sua vez, também será importante estimar o aumento de receitas (benefícios) que a venda desse produto significará para a empresa. Assim, se os custos superam os benefícios adicionais, sua decisão deverá ser não lançar o produto e vice versa, se a relação custo benefício for positiva. Esse tipo de análise configura o que se chama de análise de viabilidade econômica de um projeto, uma das principais aplicações práticas da abordagem de custo benefício que caracteriza a ciência econômica.

Contudo, a utilização da abordagem custo benefício não tem por que ficar restrita às decisões econômicas individuais (microeconômicas), também podendo ser aplicada para analisar a conveniência de realizar uma determinada política macroeconômica. Assim, por exemplo, o aumento das transferências de renda (Bolsa Escola, Bolsa família, aumentos reais do salário mínimo, benefícios da Previdência Social) praticado durante os governos Fernando Henrique e Lula, ajudou a reduzir a desigualdade da distribuição de renda brasileira, uma das mais perversas do mundo. Isso certamente poderia ser considerado um benefício para a sociedade brasileira, tanto em termos éticos como no tocante à estabilidade política e social. Todavia, essas transferências fazem parte do gasto do governo, o que leva o setor público a aumentar impostos e a se endividar para poder financiá-las. O aumento de impostos reduz a capacidade de compra das famílias, inclusive no caso daquelas que recebem as transferências, e o maior endividamento público diminui o crédito disponível para famílias e empresas, elevando a taxa de juros, constituindo-se, portanto, em importantes custos para a sociedade. Em síntese, qualquer decisão, seja ela individual (microeconômica) ou coletiva (macroeconômica), implicará custos e benefícios para a sociedade, independentemente de se esses últimos são maiores que os primeiros e vice versa. Como afirmou certa vez Milton Friedman, famoso economista norte-americano, “em economia não existe almoço grátis”.

Questões para revisão

1) Por que os problemas econômicos fundamentais (o que, quando, como e para quem produzir) originam-se da escassez de recursos de produção?

Resp. A escassez é o problema econômico central de qualquer sociedade. Não houvesse escassez não haveria necessidade de se estudar Economia.

A escassez ocorre porque as necessidades humanas a serem satisfeitas através do consumo dos mais diversos tipos de bens, como alimentação, vestuário e moradia, e serviços, como de saúde, de educação e transporte são ilimitadas, ao passo que os recursos produtivos (matérias primas, terra, mão de obra máquinas e equipamentos) disponíveis e que são alocados na produção são insuficientes para se produzir o volume de bens e serviços necessários para satisfazer as necessidades de todas as pessoas.

Portanto, a escassez atinge qualquer tipo de sociedade, rica ou pobre em diferentes intensidades.

Em razão da escassez são necessárias escolhas, visto que não é possível produzir tudo aquilo que as pessoas desejam. Então devem ser elaborados mecanismos que auxiliem as sociedades a decidir quais bens serão produzidos e quais necessidades serão atendidas. Da escassez dos recursos ou dos fatores de produção, associa-se às necessidades ilimitadas do homem, originando problemas econômicos fundamentais:

O quê e quanto produzir: Dada a escassez de recursos de produção, a sociedade terá de escolher, quais produtos serão produzidos e em que quantidades.

Como produzir: A sociedade terá de escolher ainda quais recursos de produção serão utilizados para a produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico existente.

Para quem produzir: A sociedade terá também que decidir como seus membros participarão da distribuição dos resultados de sua produção (demanda, oferta, determinação de salários, das rendas das terras, dos juros etc).

Neste sentido a escassez é a preocupação básica da Ciência Econômica.

2) O que mostra a curva de possibilidades de produção ou curva de transformação?

Resp. A curva de possibilidade de produção (CPP) é uma representação gráfica, ilustra como a escassez de recursos impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade que terá que fazer escolhas entre diferentes alternativas de produção. Expressa a capacidade máxima de produção da sociedade, supondo pleno emprego de recursos ou fatores de produção de que se dispões em dado momento de tempo.

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