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Economia no Governo Sarney

Por:   •  8/10/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  474 Palavras (2 Páginas)  •  1.100 Visualizações

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Governo Sarney

José Sarney, foi 31º presidente do Brasil, primeiro presidente pós regime militar, tendo seu mandato de (1985 a 1990), José Sarney se nomeou presidente, pois era vice de Tancredo Neves, que não tomou pose devido a problemas de saúde que o levou a óbito antes mesmo de se apossar do cargo em questão. Sarney ficou conhecido como o presidente da década perdida, já que houve um crescimento inexpressivo da economia, devido ao esgotamento das políticas econômicas da ditadura militar, das crises mundiais da década de 70 e principalmente a crise inflacionária, suas grandes tarefas era reconstruir a democracia e tentar controlar a inflação que estava em alta já a algum tempo.

Querendo mostrar interesse na redemocratização do país, Sarney convocou em 1987 uma Assembleia Constituinte para elaborar uma nova Constituição, o que mostrou que Sarney era um político contraditório, pois em 1984 votou contra a emenda Dante de Oliveira (Diretas já), que na ocasião ainda não foi possível o povo votar em uma eleição, em 1988, a Constituição deu aos cidadãos direitos civis e sociais, conseguiram votar diretamente e principalmente a liberdade que não tiveram durante a ditadura, a primeira eleição democrática pós ditadura ocorreu em 1989, por estar na Constituição, elegendo Collor como presidente da então República, já para a economia, Sarney criou alguns planos para tentar estabilizar a inflação, são eles os seguintes: Cruzado, Cruzado II, Bresser e Verão.

O primeiro foi o Cruzado, lançado em fevereiro de 1986, a principal característica foi o congelamento dos preços. Alimentos, combustíveis e até o dólar tiveram preços tabelados pelo governo, a demanda aumentou e o consumo explodiu, ocorreu a criação do gatilho, ou seja, cada vez que a inflação ultrapassava 20% os salários sofriam reajustes, houve mudança na moeda também, de Cruzeiro passou para Cruzado.

O segundo, Cruzado II foi lançado alguns meses depois, em novembro do mesmo ano, os preços continuavam congelados e para tentar diminuir o consumo e o déficit público alguns produtos como automóveis, combustível e energia elétrica tiveram seus preços reajustados, mas a população continuava a consumir e alguns produtos ficaram escassos, fazendo com que quem tivesse esses produtos, deixassem os preços acima do normal. Esse plano não teve êxito.

O Plano Bresser, criado em junho de 1987, fez um novo congelamento de preços, mas esse com validade de três meses, acabou o gatilho criado no plano Cruzado, houve a desvalorização da taxa de cambio, visando exportar mais e obter receita em dólar.

O Plano Verão, lançado em janeiro de 1989, continuava a congelar os preços só que agora sem prazo definido e a troca da moeda novamente para o Cruzado Novo, houve elevação da taxa de juros e corte de gastos do governo, mas mesmo assim a inflação continuava em alta.

Segue abaixo uma tabela sobre a inflação no período em questão, que mesmo com todos esses planos criados, a inflação continuava elevada.

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