TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Distinção

Por:   •  10/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  582 Palavras (3 Páginas)  •  159 Visualizações

Página 1 de 3

[pic 1]

Aluno: Leôncio Ferreira Santos

Curso: Publicidade e Propaganda – 3º Período

A DISTINÇÃO – PIERRE BOURDIEU

Pierre Bourdieu sociólogo francês, percebeu que o ensino não é transmitido da mesma forma para todos os alunos como a escola faz parecer, fazendo com que ele crie e problematize uma relação entre cultura e política indagando-se sobre opinião pública.  Segundo ele, alunos pertencentes as classes sociais mais favorecidas trazem de berço uma herança, que ele chamou de capital cultural, ou seja, capital de cultura.

Capital cultural consiste numa metáfora criada por Bourdieu para explicar como a cultura em uma sociedade dividida em classes, se transforma numa espécie de moeda que as classes dominantes utilizam para acentuar as diferenças.

A posse desse “capital” permitiria o acesso a percursos escolares marcados pelo sucesso e pela distinção, legitimando, pela via da escola, um “patrimônio” familiar, transmitido por herança às futuras gerações entre  famílias  de  classe  social  favorecida.

Bourdieu percebeu essa dinamina e deu o nome de arbitrário cultural dominante, ou seja, uma cultura se põe sobre a outra.

A escola, dissimuladamente, contribui para que essa cultura dominante continue sendo transmitida como tal, e dessa forma acaba favorecendo alguns alunos em detrimento de outros.

Os desfavorecidos, são justamente aqueles alunos que não tiveram contato atraves da familia com o capital cultural, seja na forma de livros, coisas concretas ou por n terem tido acesso a lugares e informações facilmente acessiveis para os estudantes mais ricos. Eles n conseguem dominar os mesmo codigos culturais que a escola valoriza, assim, o aprendizado para eles é muito mais dificil.

Bourdieu entende que a escola assim marginaliza os alunos das classes populares, enquanto previlegia os alunos mais dotados de capital cultural, por isso o discurso de igualdade que a escola prega, não funciona na prática.

A escola não cobra dos alunos apenas o que foi ensinado, ela cobra outras habilidades que são fáceis para um e diferente para outros, assim ela acaba enfatizando as diferenças. Os aluns que cresceram em culturas distintas ou que não possuem um com capital da cultura dominate se enganam e pensa que a dificuldade é falta de inteligencia.

Pierre Bourdieu acreditava que existia uma saida para toda essa violencia simbolica exercida inconscientemente pela escola, bastava tornar explicito todo esse ensinamente velado pela instituição.

Pessoas que possuem um capital cultural maior, em tese, tem maiores chances de se inserir em um cenário político.

Capital cultural visa, portanto, conservar as relações sociais capitalistas, construindo uma nova sociabilidade a partir da redefinição da relação entre Estado e sociedade civil, apontando para uma ‘ação integrada’ entre essas duas esferas. Segundo seus formuladores, o capital cultural contribui, assim, para a formação da ética da responsabilidade coletiva, para o fortalecimento da subjetividade, e consubstancia-se em uma estratégia de recomposição da cidadania perdida pelo aumento da desigualdade, a partir de práticas democráticas baseadas no voluntariado, na ajuda mútua e na concertação social.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4 Kb)   pdf (153.9 Kb)   docx (33.6 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com