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BRITTOSB

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Por:   •  19/2/2014  •  6.236 Palavras (25 Páginas)  •  461 Visualizações

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Mercantilismo

Mercantilismo é o conjunto de práticas e idéias econômicas desenvolvidas na Europa entre o séc. XV e XVIII. O nome mercantilismo foi criado pelo economista Adam Smith em 1776. O mercantilismo tinha por objetivo fortalecer o Estado e enriquecer a burguesia, para isso, era preciso ampliar a economia para dar mais lucro afim de que a população pudesse pagar mais impostos. Consideravam que a exportação (na linguagem de hoje) é que traria riquezas e vantagens e assim começou uma competição comercial. Ocorreu então o metalismo, que era o acumulo de moedas dentro do país e isso era considerado um sinal de que o objetivo havia sido alcançado. O único recurso encontrado então foi aplicar uma balança comercial favorável para manter o equilíbrio monetário que para eles era exportar mais e importar menos.

O Estado teve que tomar medidas para desenvolver o monopólio já que este era aplicado com dificuldade. O Estado percebeu que o acumulo de riquezas se dava mais por operações mercantis e então condicionou todas as necessidades do comércio exterior.

Havia vários tipos de mercantilismo onde podemos destacar os principais:

• Metalismo - também chamado de bulionismo, que quantificava a riqueza de acordo com a quantidade de metais preciosos possuídos.

• Colbertismo – também chamado de mercantilismo industrial, que visava abastecer o mercado brasileiro e diminuir as importações de outros países europeus.

• Mercantilismo Comercial e Marítimo – baseava-se na teoria de comprar barato e vender caro.

Mercantilismo foi o conjunto de práticas econômicas praticadas na Europa na Idade Moderna.

Entre o século XV e o final do século XVIII, a Europa passou por grandes transformações. O mundo medieval havia sofrido grandes transformações, sendo substituído por novas organizações políticas, econômicas e culturais. O advento das grandes navegações foi fundamental para modificar as noções de mundo dos povos europeus, que passaram a usufruir ao máximo de seus recursos. Assim, a economia recebeu novas características com o objetivo de enriquecimento dos Estados Nacionais Modernos.

O Mercantilismo é a prática econômica típica da Idade Moderna e é marcado, sobretudo, pela intervenção do Estado na economia. Durante aproximadamente três séculos foi a prática econômica principal adotada pelos países europeus, o que só seria quebrado com o questionamento sobre a interferência do Estado na economia e o consequente advento das ideias liberais. Em resumo, o Mercantilismo era o conjunto de ideias econômicas que considerava a riqueza do Estado baseada na quantidade de capital que teriam guardado em seus cofres.

A origem de tal prática econômica reside no momento em que a Europa passava por grande escassez de metais preciosos, ou seja, ouro e prata. Faltava dinheiro para atender às demandas do comércio. Naquela época, havia a crença de que a riqueza das nações estava na quantidade de ouro e prata que tinha acumulado. Por sinal, o principal objetivo de portugueses e espanhóis no continente americano no século XVI era descobrir fontes de ouro e prata. Mas, como aconteceu na América, nem sempre era possível achar fontes diretas de metal precioso para abastecimento dos cofres dos Estados europeus. Então, a saída era acumular ouro e prata através do comércio, que recebeu uma série de características para atender essa necessidade.

Três medidas básicas faziam parte do Mercantilismo, eram elas: o bulionismo ou metalismo, o colbertismo ou balança comercial favorável e o mercantilismo comercial e marítimo. A primeira delas é a base maior do Mercantilismo, corresponde ao acúmulo de metais preciosos. A balança comercial favorável é também chamada de colbertismo. Recebeu este nome por causa do ministro de finanças franças de nome Jean-Baptiste Colbert, o qual foi o principal impulsionador das ideias mercantilistas em seu país e permaneceu 22 anos à frente das práticas econômicas na França. A medida que também recebeu seu nome caracteriza-se por fazer com que o Estado exportasse mais do que importasse, mantendo, assim, a chamada balança comercial favorável. Por fim, o mercantilismo comercial e marítimo refere-se à aposta feita pelos Estados Nacionais europeus no acúmulo de riquezas provenientes do comércio marítimo. As grandes navegações impulsionaram grandes capacidades comerciais, permitindo comprar, vender e negociar produtos em diferentes lugares, proporcionando o aumento de escalas na economia.

Além de suas medidas características, o Mercantilismo também é muito identificado pela forte intervenção do Estado na economia, como já dito. Os Estados ricos e com economias mais solidificadas impunham rígidas normas para defender seus interesses. O consumo interno era controlado por práticas protecionistas que também se empenhavam em desenvolver indústrias locais. Enquanto isso, a colonização se encarregava de explorar novos territórios para garantir o acesso a matérias-primas e um canal para o escoamento dos produtos gerados nas metrópoles. O Mercantilismo só seria contestado a partir da segunda metade do século XVIII e a principal ideologia econômica que o substituiria seria o Liberalismo.

HISTORIA MODERNA

MERCANTILISMO: Ouro poder e glória

Anteriormente já havíamos falado um pouco sobre o mercantilismo, agora vamos falar sobre esta política econômica com maiores detalhes.

Para seu fortalecimento, o Estado absolutista necessitava como já vimos, de um grande lastro financeiro. Assim, com o objetivo de acumular riquezas, os reis absolutistas implantaram uma política econômica que ficou conhecida como mercantilismo. Pode-se dizer também que o absolutismo e o mercantilismo constituíam-se como a dupla face do Estado Moderno. O mercantilismo também é chamado de pré-capitalismo, pois representou, acima de tudo, a transição para o modelo capitalista. O mercantilismo pode ser definido como o sistema de intervenção estatal para promover a prosperidade do Estado. Baseava-se no intervencionismo estatal e no protecionismo alfandegário.

Origens e características do mercantilismo

As origens do mercantilismo remontam ao processo de formação do Estado Moderno, bem como ao desenvolvimento da Revolução Comercial. No período de transição da Idade Média para a Moderna, houve a substituição dos pequenos mercados locais que deram origem a grandes mercados nacionais, com a constituição do Estado Moderno. Aos poucos,

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