Câmbio

1. Teoria da Taxa de Câmbio

A taxa de câmbio de uma forma simples a ser vista é a relação de uma moeda de um país em frente a outra moeda de um outro país, o custo em relação as duas moedas. Logo, temos a taxa de câmbio de compra que se utiliza nas operações onde o banco do país compra a moeda de outro país e a taxa de câmbio de venda, quando o banco do país vende a moeda.

Para se ter uma transação internacional, deve-se saber a disponibilidade de moedas estrangeiras, chamado de Divisas.

Divisas consiste na disponibilidade de moedas estrangeiras obtidas nas exportações ou por empréstimos de capitais, por vendas de tecnologias, direitos de patentes, etc. São as entradas e saídas de Divisas que controla a Balança de Pagamentos, onde se é registrado todas as importações ou exportações de um país seja de produtos, serviços, empréstimos, etc.

Uma outra parte importante da taxa de câmbio é o Spread, nele consiste a diferença constante entre o preço de venda e o preço de compra, porque na maioria das vezes a taxa de um país referente a outra será diferente, essa diferença é chamada de Spread.

Existem diversas formas de regimes cambiais, as mais conhecidas são a Taxa Cambial Flutuante e a Taxa Cambial Fixa. A Flutuante é quando a taxa como diz o nome “flutua” ou é “livre” mediante a oferta e demanda da mesma no mercado, essa transação as taxas variam de acordo de como está o mercado, de como está sendo despertado. Ainda assim existe a possibilidade do Governo atuar no meio das Taxas Flutuantes, denominando-as em Flutuação Suja, neste caso o Governo entra comprando e vendendo moeda, assim alterando o valor final da taxa propositalmente para equilibrar a mesma, isso tudo depende da forma que o Governo quer que aconteça o processo. No caso das Taxas Fixas, diretamente o Governo define a cotação em um valor fixo no objetivo de combater a inflação, tentando deixar a taxa estável para equilibrar o a Balança de Pagamentos.

Quando se quer uma transação rápida de câmbio, existe um processo chamado de Taxa de Câmbio Pronta, que é uma taxa que se usa quando a moeda entregue da transação acontece no prazo de até 2 dias úteis. Já no caso de que passe esses 2 dias úteis, será usado a Taxa de Câmbio Futura, na transação você recebe a moeda requerida no prazo superior de 2 dias na taxa que foi contratado o serviço. Ainda nas Taxas de Câmbio Futuras, há uma operação chamada Hedge, que significa uma proteção das taxas flutuantes, protege de todos os riscos que possam acontecer, quando se usa a taxa do dia para um processo que não será efetuado hoje, assim podendo congelar a taxa, da mesma maneira que pode ser vantajoso, pode ser um risco, portando depende da valorização ou desvalorização da moeda.

Seguindo o raciocínio, existem os Especuladores, “vendendo o futuro”, na expectativa de vender moeda num valor x, para que no vencimento possa compra-la num valor inferior do que vendeu, ou até então comprando moeda estrangeira mesmo que não esteja precisando, na expectativa de que ao receber a moeda no futuro possa obter lucro vendendo-a mais caro do que comprou.

A Taxa Cruzada é um outro ponto importante para se contextuar, são exatamente os valores calculados de câmbio que se obtém para 2 moedas tornando-se base o valor

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