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Por:   •  28/4/2013  •  Ensaio  •  2.170 Palavras (9 Páginas)  •  421 Visualizações

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domatic

Quando se fala em marca de vestuário brasileira que faz sucesso no Brasil e no exterior, qual o primeiro nome que vem a sua mente?

Pense.

Não sei a resposta de vocês, mas a minha é Osklen.

E é assim por vários motivos. A marca tem público fiel, que a usa por se identificar com o estilo Osklen de ser. Quando você compra a marca não consome roupas, e sim, estilo de vida.

Pois bem.

A Osklen faz tudo direitinho, certo?

Tem identidade, nome forte, público definido, é conhecida nacional e internacionalmente e… está prestes a ser vendida por Oskar Metsavaht!!!!!

O que está acontecendo?

A marca pode parar nas mãos de um grupo europeu, americano ou brasileiro.

Se a marca vem trazendo frutos a seu proprietário, faz sucesso e é tão promissora, por qur vendê-la?

Estaria Oskar prevendo a falência da marca como aconteceu com a Zoomp de Renato Kherlakian?

nclusão

A indústria da moda, estudada aqui com foco no setor de varejo, é dinâmica,

complexa e bastante vulnerável às mudanças do macro-ambiente. Nesse contexto,

buscou-se investigar, por meio de um estudo de caso único aprofundado, a

adequação estratégica (strategic fit) de uma empresa de moda, analisando as

implicações estratégicas da sua atuação em redes de alianças.

Visando alcançar este objetivo, propôs-se responder a duas questões

intermediárias:

(1) As alianças estratégicas da empresa são capazes de potencializar forças e

amenizar fraquezas internas, bem como explorar as oportunidades e

neutralizar as ameaças do ambiente?

(2) Como as alianças estratégicas da empresa influenciaram seu processo de

internacionalização? De que forma estas alianças interferiram na Cadeia

de Estabelecimento (JOHANSON; WIEDERSHEIM-PAUL, 1975)?

Para responder à primeira pergunta, foi analisado o perfil estratégico da

Osklen em termos de seus fatores organizacionais (práticas operacionais,

administrativas e gerenciais), classificando-os como forças e fraquezas em função

do contexto macroambiental (incluindo o papel dos atores-chave), que por sua vez

constituem oportunidades e ameaças para a organização. A análise seguiu com a

descrição das alianças da Osklen com os diversos atores-chave que constituem a

ego-rede da empresa. Essa etapa do estudo, correspondente ao método de análise

GI, de Macedo-Soares, proporcionou a análise estratégica tradicional. Cabe dizer

que, por ter sido inédita a aplicação do método SNA para estudo da indústria da

moda, foi necessário identificar novos construtos inerentes ao setor (vide Quadro

21), contribuindo para futuras aplicações do modelo em mercados similares.

Segmentação do mercado

Segundo Philip Kotler, no livro Administração de Marketing (1994),

segmentar é identificar variáveis de segmentos do mercado. Isto é, classificar e

delimitar extensos grupos identificáveis dentro de um mercado. Na moda

podemos segmentar, além de classe social, faixa etária e renda em: masculino ou

feminino, infantil, acessórios. Também há segmentação por estilo de vida (Engels,

2000).

Segundo Michael Porter (1980), há ‘cinco forças’ para a escolha da

segmentação do mercado, a saber: entrada de novos concorrentes, ameaça de bens

substitutos, poder de negociação dos fornecedores, poder de negociação dos

clientes e a rivalidade entre os concorrentes. Estas forças são estudadas mais

profundamente à proporção do tamanho do empreendimento no mercado. Michael

Porter (1980) também propõe uma matriz estratégica de gestão que prevê, por um

lado as forças e fraquezas de uma empresa e do outro lado da matriz interagindo

com oportunidades e ameaças levantadas junto ao mercado, onde desta

38 Ela possui um diretor financeiro com bastante experiência de mercado.

39 Ele não explicita esta questão mais profundamente, apenas cita da expertise do

antigo sócio em função da experiência de compras na Richard’s.

40 Ela também possui desde o falecimento do seu marido, um diretor

administrativo. 75

intersecção será mais fácil vislumbrar a capacidade da empresa junto ao mercado.

E segundo Brigitte de Mozota (2003), embora antiga, esta estratégia de

planejamento ainda é ferramenta para o posicionamento estratégico da empresa

em relação ao mercado.

Segmentação é incorporar o conceito de marca aos atributos da oferta. Sem

permitir dissonância entre a mensagem e a experiência, cumpre-se a promessa de

satisfação com o consumo (Vieira, 2002).

Como moda e imaginário

...

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