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Estrutura das demonstrações financeiras

Seminário: Estrutura das demonstrações financeiras. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/5/2014  •  Seminário  •  2.348 Palavras (10 Páginas)  •  738 Visualizações

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Etapa 1:

Passo 1:

Ler estrutura das Demonstrações Financeiras. Disponível em:

Passo 2:

Discutir sobre o material estudado no Passo 1 e escrever um resumo da reunião da equipe, abordando os pontos mais importantes. Este documento deverá ser elaborado em tópicos, destacando cada assunto discutido pelo grupo.

• Estrutura do Ativo: O ativo representa os bens e direitos que a empresa possui. Na legislação brasileira o ativo é dividido em 3 partes: Circulante (até um ano), Realizável a Longo Prazo (mais de 1 ano) e Permanente (Investimentos, Imobilizado e Intangível). O ativo representa as aplicações ou usos dos recursos. O balanço mostra qual é o volume de recursos que a empresa utilizou para manter ou aumentar seus ativos. O balanço também mostra como os recursos serão distribuídos dentro do ativo e, de forma muito genética, em quanto tempo tais recursos irão ser recuperados ou novamente transformados em dinheiro. O ativo mais importante é o de curto prazo, que normalmente tem maior liquidez e que é utilizado para garantir o pagamento de despesas e dividas. O ativo imobilizado mostra somente o volume de recursos que permanece mais tempo na empresa.

• Estrutura do Passivo: O passivo representa as dívidas e obrigações que a empresa possui, é divido em 3 grupos: Circulante (até 1 ano), Exigível a Longo Prazo (Mais de 1 ano) e Patrimônio Líquido (Capital, Reservas de Capital, Reservas de Lucro e Lucros Acumulados). O passivo representa as fontes ou origem dos recursos. Todos os recursos que a empresa tem em seus ativos são financiados por recursos do Passivo. Por esta razão o Ativo é sempre igual ao Passivo.

• Estrutura da Demonstração de Resultados: A Demonstração de Resultado mostra: Receitas (fontes de recursos) e Despesas (aplicações de recursos). Diferentemente do ativo e Passivo, que mostram os saldos de cada conta a Demonstração de Resultados mostra a soma de valores do período. A Demonstração de Resultado é feita com o objetivo de mostrar os resultados, isto é, o lucro ou prejuízo. Para isto, somam-se as receitas e diminuem-se as despesas ou custos, obtendo assim resultados. A informação importante é, sem dúvida, o resultado final.

• Capital de Giro: É o Ativo Circulante. O Capital de Giro é um fluxo Constante de recursos utilizado para aquisição de estoques, financiamento de vendas aos clientes (duplicatas a receber) e, em caso de sobras, utilizado em aplicações financeiras temporárias. É com estes recursos que a empresa irá manter sua situação de liquidez, pois eles serão utilizados no pagamento de dívidas e, uma vez pagos os credores, eles voltam a conceder créditos e, assim manter o fluxo de capitais de terceiros na empresa.

• Capital de Terceiros: Recursos de terceiros são as dívidas de curto e longo prazo mostrado no Passivo (Circulante Exigível). Os recursos de terceiros tem origem sob duas formas: Recursos Naturais ou Operacionais que são aqueles provenientes da atividade normal e operacional da empresa. Exemplo: fornecedores (todos concedem um prazo para pagamento). Recursos Não Operacionais – São recursos adicionais que a empresa busca para suprir suas necessidades de financiar ativos ou pagar despesas, uma vez que suas fontes naturais não foram suficientes para fazê-lo. Os exemplos mais comuns são: empréstimos ou financiamentos bancários.

• Liquidez: É a rapidez ou tempo com que os ativos se transformam em dinheiro. O grau de liquidez é determinado pela natureza ou utilidade de um ativo. No balanço as contas do ativo circulante estão ordenadas pela ordem de liquidez. Caixas e Bancos, mais Aplicações Financeiras, formam o conjunto de maior liquidez, pois são recursos já sob domínio da administração da empresa que pode utiliza-los imediatamente. Duplicatas a receber compõem o segundo bloco de maior liquidez. Por fim estoques, vendidos são os menos líquidos, pois originam duplicatas.

• Capital Próprio: É representado pelo Patrimônio Líquido. São recursos que pertencem aos sócios e que estão utilizados na empresa. Os recursos são fornecidos pelos sócios (capital social), mas nem todo o valor do capital é necessariamente os recursos que os sócios integralizam. O capital pode ser aumentado com a Correção Monetária e com os lucros. Na análise financeira, deve-se concentrar a atenção no total do Patrimônio Líquido e não em cada uma de suas contas individuais.

• Estrutura de Capital: Entende-se por estrutura de capital a relação entre os volumes de fontes e aplicações de recursos. Além disso, relacionam-se as fontes e aplicações de Longo Prazo como forma de ver como são financiados os 3 grupos principais do Ativo. De uma forma geral, ativos de longo prazo (Permanente e Realizável) devem ser financiados por fontes de longo prazo (Patrimônio Líquido Exigível).

• Análise Vertical: Tem por objetivo determinar a relevância de cada conta em relação a um valor total. No balanço patrimonial calcula-se a participação relativa das contas, tomando-se como base o seu capital total. Já na demonstração de resultado, o referencial passa a ser o valor da receita operacional liquida.

• Técnicas de análise: A análise vertical é a técnica mais simples e também a mais completa para análise do balanço. Ela mede proporções entre valores, ajudando-nos a determinar quais as contas de maior importância e relevância para análise. Na análise do Ativo, ele mede como a empresa distribui ou usou seus recursos dentro do Ativo. Na análise do Passivo, ela mede como a empresa obteve os recursos que estão ajudando a financiar seus ativos. Não se deve, porém analisar as contas dentro do Patrimônio Líquido (análise apenas o total dele). Na análise das demonstrações de resultados, ela mede quando cada custo ou despesa consumiu das receitas e, no fim, se houve sobras (lucros), ou faltas (prejuízos).

• Fórmula de cálculo: O total do Ativo é à base de cálculo para todas as contas do Ativo. O total do Passivo é a base de cálculo para todas as contas do Passivo (que sempre tem o mesmo total que o Ativo). A Receita Liquida de Vendas ou Vendas Liquidas é à base de cálculo para todas as contas de Demonstração de Resultados.

• Análise Horizontal: Tem por objeto demonstrar o crescimento ou queda ocorrida em itens que constituem as demonstrações contábeis em períodos consecutivos. A análise horizontal compara percentuais ao longo de períodos, ao passo que a análise vertical compara-os dentro de um período. Esta comparação é feita olhando-se horizontalmente através dos anos nas demonstrações financeiras e nos indicadores. É importante salientar, neste caso, a necessidade de que os valores comparados estejam expressos em moeda de poder aquisitivo constante.

• Econômico-Financeiros: Os índices são relações que se estabelecem entre duas grandezas, facilitam sensivelmente o trabalho do analista, uma vez que a apreciação de certas relações ou porcentuais é mais significativa (relevante) que a observação de montantes por si só.

• Análise dos Coeficientes Operacionais Chaves: Através da medição dos relacionamentos entre dois números nas demonstrações financeiras, este método financeiro identifica, entre outras coisas, a liquidez da empresa e adequação do capital de giro. Os principais coeficientes operacionais avaliam a eficácia operacional das diversas áreas da empresa, tais como giro do estoque, rentabilidade do patrimônio líquido e outras.

*Objetivo - Análise de coeficientes realizam os seguintes objetivos: mensurar a saúde financeira total do negócio; endereçar as principais áreas de negócios que afetam a lucratividade da empresa e sua força de ganhos; avaliar a posição de liquidez da empresa, bem como a situação do fluxo de caixa; identificar uma condição de alavancagem da empresa (mix de endividamento de sua estrutura financeira); contribuir para avaliação total do risco creditício – os coeficientes indicam até certo ponto se a condição financeira de uma empresa a torna um “bom” ou “mau” risco de crédito.

*Índices Financeiros - A análise por índices financeiros é uma das ferramentas mais utilizadas no mercado financeiro. Mas uma análise feita somente com índices financeiros é uma análise fraca e pobre, e certamente poderá conter inúmeras falhas. Os índices financeiros se dividem em 4 grupos: Índices de Lucratividade, Índices de Endividamento, Índices de Estrutura de Capital, Índices de Liquidez e de Prazos Médio.

*Índices de Lucratividade ou Rentabilidade - A Análise de Lucratividade tem por finalidade avaliar a empresa em relação às suas vendas, patrimônio líquido, ativos e ao valor da ação.

*Rentabilidade do Patrimônio Liquido: Retorno sobre Patrimônio Líquido - Mede o retorno obtido dos investimentos realizados pelos proprietários da empresa, ou seja, quanto à empresa obtém de lucro para cada R$1,00 de capital próprio investido. Mostra a lucratividade de uma empresa através da taxa de retorno obtida de recursos constituídos pelos acionistas. Quanto mais alta a taxa, melhor para os proprietários.

*Rentabilidade do Ativo - Quando há lucro, este índice mede quanto o lucro contribui para financiar o Ativo. Quanto maior esta contribuição, menor será a necessidade de buscar outras fontes, tais como recursos de terceiros ou de sócios. Quando há prejuízo, ele mede quanto à empresa perde de seus ativos para poder cobrir os prejuízos.

*Índices de Endividamento - A situação de endividamento de uma empresa indica o montante de recursos de terceiros que está sendo utilizado, na tentativa de gerar lucros.

O grau de endividamento medo o montante de dívida em relação a outras grandezas significativas do balanço patrimonial.

*Endividamento á Curto Prazo – Mede quanto à empresa tem de recursos de terceiros de curto prazo em relação aos recursos próprios.

*Endividamento Financeiro Total – Mede quanto à empresa utiliza de recursos bancários (curto e longo prazo), em relação que ela tem de recursos próprios.

*Endividamento Financeiro á Curto Prazo - Este índice é complemento do Endividamento Financeiro. Ele mede quanto à empresa usa de empréstimos bancários de curto prazo em relação ao que ela tem de recursos próprios.

*Índices de Estrutura de Capital - Mede quanto à empresa utiliza de recursos próprios (PL) para financiar todo o seu Ativo Permanente.

*Capital de Giro Próprio - Quando positivo, este índice mede quanto do Capital de Giro é financiado por recursos próprios. Neste caso, quanto mais alto for o índice, melhor. Quando negativo, ele mostra que a empresa não tem sobra de recursos próprios para financiar nenhuma parte do Capital de Giro. Neste caso, todo o Ativo Circulante é financiado por capitais de terceiros.

*Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido – IIPL - Mede a quantidade relativa de capital próprio que foi destinado ao ativo permanente, quanto menor, melhor.

Índice de Imobilização dos Recursos Permanentes – IIRP - Mede a quantidade relativa de recursos não correntes ou permanentes que foi utilizado no ativo permanente, quanto menor, melhor. É assim calculado.

*Índices Relativos à Liquidez - Servem para medir a capacidade de uma empresa em honrar seus compromissos.

*Índice de Liquidez Corrente – ILC ou LC - mede a capacidade da empresa em saldar os compromissos financeiros e dívidas de curto prazo.

*Índice de Liquidez Seco – ILS ou LS - Muitas empresas se utilizam deste índice por considerar às vezes o estoque como item não líquido. Ao considerarmos uma empresa com um ativo circulante superior a seu passivo circulante como líquida, estamos assumindo que o estoque é vendável. Muitas vezes ao analisarmos em detalhes o estoque percebemos que o mesmo inclui itens de reduzido giro, ou seja, o estoque não é liquido em determinado momento.

*Índice de Liquidez Imediata – ILI ou LI - O ILI considera o contas a receber também não líquido, pois muitas vezes estas contas são incobráveis, assim, este índice mede a capacidade da empresa em honrar com os compromissos financeiros com o dinheiro que a empresa possui ou pode prontamente transformar em dinheiro.

*Índice de Liquidez Geral (Mediato) – ILG ou LG - Muitas vezes a empresa pode apresentar um equilíbrio econômico á curto prazo, porém á longo prazo sua situação pode estar bastante precária. O ILG compara o ativo circulante, mais o realizável, com o exigível total da empresa, e mede a capacidade da empresa em saldar os compromissos financeiros e dívida de curto e longo prazo.

*Análise Qualitativa de Liquidez - A análise de liquidez é um dos pontos mais sensíveis da análise financeira. A análise de liquidez com base apenas nos índices é uma análise pobre e que contém falhas e precisa ser complementada. Uma das formas para avaliar um pouco melhor a qualidade dos ativos e a capacidade de pagamento das dívidas é fazer uma análise qualitativa de liquidez.

*Índices de Prazos Médios - Enquanto os índices de liquidez mostram volumes de recursos, os índices de prazos médios mostram os prazos com que a empresa realiza seus ativos e os prazos que ela tem para pagar suas dívidas.

*Prazos Médios de Estocagem - No caso de indústrias, mede o tempo que a empresa mantém consegue os estoques, desde o momento da compra da matéria-prima até o momento da venda do produto acabado, passando por todo o processo de fabricação. No caso de comércio, é o tempo entre a compra da mercadoria e a data da venda. O resultado é número de dias, isto é, quantos dias a empresa demora a produzir e vender todo o volume de estoques.

*Prazo Médio de Cobrança - A empresa não recebe todas as duplicatas no mesmo dia. Ela recebe duplicatas todos os dias ou todas as semanas. O índice vai mostrar o tempo médio que ela demora a receber todas as duplicatas existentes, incluindo eventuais atrasos.

*Ciclo Operacional - É aquele compreendido entre saída do dinheiropara pagamento ao fornecedor e o recebimento das vendas, com retorno do dinheiro ao caixa. Observa-se, portanto, que tal ciclo operacional compreende o prazo médio de estocagem (produção/compra/armazenagem) e o prazo médio da cobrança (comercialização).

*Ciclo Financeiro - O ciclo financeiro mostra quanto tempo à empresa demora entre a compra da matéria-prima (ou mercadoria, no caso de comércio), a venda do produto e o recebimento da duplicata. Esta primeira parte mostra, então, quanto tempo à empresa demora a receberem R$ os seus ativos (estoques + duplicatas). Deste total, diminui-se o tempo que ela tem para pagar suas principais dívidas operacionais, ou seja, quando ela faz o desembolso de R$, a diferença é o ciclo financeiro. O principal defeito do ciclo financeiro e que ele mede apenas os prazos e não mede os volumes em R$ que são recebidos ou pagos.

Passo3:

1. Efetuar os cálculos da análise vertical e horizontal do balanço patrimonial e da demonstração de resultado do exercício da Natura Cosméticos S.A., disponível em: <http://docs.google.com/file/d/0B9lr9AyNKXpDUXlOendESUo0cDg/edit?usp=sharing>, acesso em: 29 abr. 2013. Considerar, para essas análises, somente o balanço consolidado.

2.Criar uma planilha com os cálculos efetuados neste passo, utilizando, caso necessário, a planilha-modelo disponível em: <http://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BwpCSyf5J660QjF1NUtkVnlDRW8/edit>. Acesso em: 29 abr. 2013.

Balanço Patrimonial Controladora

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