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FRAUDES CONTÁBEIS EVIDENCIAS NOS ÚLTIMOS ANOS NAS EMPESAS

Seminário: FRAUDES CONTÁBEIS EVIDENCIAS NOS ÚLTIMOS ANOS NAS EMPESAS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/9/2013  •  Seminário  •  1.145 Palavras (5 Páginas)  •  395 Visualizações

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FRAUDES CONTÁBEIS EVIDENCIAS NOS ÚLTIMOS ANOS NAS EMPESAS:

A Atuação da Andersen - Caso Enron e WorldCom

A Arthur Andersen esteve envolvida nos dois maiores casos de concordata ? Enron e World Com - além de ter sido substituída em fevereiro do corrente pela Price water house Coopers em outro caso, o da Merck. A Andersen, como as demais integrantes das Big Five em auditoria (Price water house Coopers, KPMG, Ernst & Young e Deloitte & Touche), tem manchas em seu passado.

No caso da Enron, houve participação ativa dos auditores da Andersen na execução das fraudes. Os indícios no episódio da World Com apontam para negligência ou imperícia, na melhor hipótese, ou conivência criminosa, na pior. Alguns analistas apontaram para o fato de que o escritório central da Andersen teria detectado as irregularidades na Enron, mas a ética foi atropelada pelo conflito de interesses. Note-se que as demais Big Five têm um escritório central técnico que tem poder de ditar regras aos integrantes do grupo, mas o escritório central da Andersen não tinha esse poder. Em 16 de agosto, o Conselho de Contabilidade Pública do Texas decidiu, por unanimidade, revogar o registro da Andersen por ter sido considerada culpada de obstrução da Justiça. Segundo nota oficial do Conselho, a empresa descumpriu os princípios contábeis geralmente aceitos em seu trabalho de auditoria realizado para a Enron entre 1997 e 2002.

Em 31 de agosto, após 89 anos de atividades, a Arthur Andersen encerrou suas atividades como empresa de auditoria externa nos EUA. Os empregados que sobraram lidarão com os processos judiciais. Os sócios da empresa, porém, afirmam que ela não pedirá concordata. Eles irão negociar o cancelamento de contratos de aluguel e operar o centro de treinamento da Andersen. A Accenture, consultoria que se separou da Andersen há dois anos, tem um contrato para treinar dez mil empregados, a cada ano, nesse centro de treinamento, no âmbito de um contrato válido por mais três anos.

A empresa já teve 28 mil empregados hoje tem menos de 300 e 1.200 clientes. Entre o anúncio da destruição de documentos da Enron e o colapso total da Andersen passaram-se menos de nove meses. Suas filiais foram adquiridas por outros grupos de auditoria ou transferidas para eles. No Brasil, a Andersen teve seus negócios absorvidos pela Deloitte.

Parmalat

Inicialmente parecia que o propósito das manobras contábeis era o de manter a empresa solvente depois que perdeu fortunas na América Latina, mais do que enriquecer diretamente Tanzi e sua família - embora eles certamente tivessem interesse financeiro em ver a empresa sobreviver. O colapso da Parmalat teve início quando seu auditor levantou dúvidas sobre um lucro de derivativos de US$ 135 milhões. Depois de outras evidências de falsificações contábeis, o diretor executivo e fundador da empresa, Calisto Tanzi, renunciou. Quatro dias depois, a empresa divulgou a carta falsa do Bank of America, os investigadores italianos informaram que a empresa havia utilizado dezenas de empresas do exterior para comunicar ativos não existentes com o intuito de compensar cerca de US$ 11 bilhões em passivos, acrescentando que a Parmalat poderia estar falsificando sua contabilidade há cerca de 15 anos. Entre as alegações mais bizarras: um telefonista da Parmalat foi inadvertidamente listado como diretor executivo de mais de 25empresas afiliadas utilizadas para mascarar os problemas financeiros da empresa. A crise da Parmalat deixou em polvorosa os produtores de leite de diversos estados do País. A empresa era compradora de cerca de 5% da produção da produção nacional, o equivalente a 1,2 bilhão de litros deleite, ficando atrás apenas da Nestlé, que comprou cerca de 1,5 bilhão no ano passado. A crise afeta diretamente 20 das 320 cooperativas existentes no país. A Parmalat condicionou o pagamento da dívida à obtenção de linhas de crédito no exterior, o que preocupou muito os fornecedores. Para socorrê-los, o Ministério da Agricultura montou uma comissão para propor resoluções para o problema. Foi pedida uma linha de financiamento de R$ 500 milhões, a compra de 2000 toneladas de leite em pó para a Fome Zero e empréstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Parmalat no Brasil opera há cinco anos no prejuízo, ano passado o BNDES concedeu a ela um empréstimo de R$ 29,5 milhões. Em meio a essa situação, o diretor de relações com investidores da Parmalat no Brasil, Paulo Carvalho Engler Pinto Júnior, renunciou ao cargo que ocupava na companhia, sendo substituído pelo atual diretor administrativo e financeiro, Andrea Ventura, que desempenhará ambas as funções. Uma fábrica da empresa já foi vendida para o grupo pernambucano Intergrupo. A fábrica, que tem 6500 m2 de área construída, estava quase desativada; dos seus 250 funcionários restavam apenas 25.

Carrefour

O conselho federal de Contabilidade (CFC), decidiu investigar sobre o novo escândalo de maquiagem de balanço envolvendo agora a subsidiaria brasileira da rede de supermercados Carrefour, a empresa contratada para a auditoria é a Deloitte, uma das maiores

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