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Fusão Kroton & Anhaguera

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Por:   •  9/10/2014  •  529 Palavras (3 Páginas)  •  360 Visualizações

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1. Cenário da expansão no setor educacional:

Devido a ações governamentais, envelhecimento da população brasileira e necessidade, por parte do mercado, de profissionais com nível superior completo, o setor da educação foi impulsionado nos últimos anos atraindo muitos investidores.

Até o ano de 1997 faculdades e universidades não podiam operar com fins lucrativos ocasionando a dominação do ensino superior nas escassas universidades públicas e católicas. Essa primeira ação promoveu a abertura de mais faculdades e universidades por todo Brasil. Além desse fato, o que realmente acelerou esse processo, foi em 2010, com o programa Fies, o fundo de financiamento estudantil, reduzindo sua taxa de juro, que antes era 6,7%, para 3,4% que proporcionou a entrada de mais jovens para o ensino superior.

Em segundo lugar, a população brasileira está começando a sair de uma faixa etária mais jovem para uma mais adulta deslocando, cada vez mais, alunos para o nível superior. De 2007 a 2013 o número de estudantes universitários subiu de 5,2 milhões para 7,5 milhões, uma taxa de 18% dos jovens, mas mesmo assim ainda tem uma lacuna a ser preenchida.

Por último, atualmente, as pessoas estão associando o diploma como uma forma de melhorar de qualidade de vida por conseguir empregos melhores.

1.1 Kroton:

Em 1966 um grupo de professores mineiros fundaram um cursinho pré-vestibular Pitágoras, até então apenas escolas e cursinhos podiam apresentar fins lucrativos, numa sala alugada. Abriu sua primeira escola em 1972, e com um sistema de ensino sólido, passou a vendê-lo para outras escolar até o fim dos anos 80. Como em 1997 mudou a lei que tangia o ensino superior, o grupo estreou nesse segmento em 2001. Com o seu sucesso, em 2007, abriu o capital na bolsa de valores com a nova marca para o holding de Kroton, fazendo uma alusão a ilha da primeira escola de Pitágoras.

Com dinheiro em caixa, o grupo Kroton começou uma fase de aquisição de algumas universidades. Uma das empresas adquirida foi, justamente, a do pai do futuro presidente da Kroton, do grupo mato-grossense Iuni, Rodrigo Galindo, um dos raros casos que a empresa adquirida vira chefe da nova empresa.

Em 2009, diante de uma fase ruim, o grupo vendeu metade de suas ações para o fundo de private equity, Advent International, após suas ações estarem 50% desvalorizadas em relação a abertura na bolsa. Com o controle da companhia sendo compartilhado agora com o fundo de private equity, uma nova estratégia foi implementada para aproveitar a integração das novas escolas adquiridas pela Kroton e assim aproveitar a sinergia gerada. E também a Advent criou uma diretoria de fusões e aquisições para ajudar nas finanças da empresa.

Alguns dados comprovam o sucesso do grupo Kroton como o fato de que ela foi a empresa brasileira com o maior desempenho na bolsa em 2012, 2013 e no primeiro semestre de 2014. De 2007 para cá passou de 18000 alunos para mais de 1,5 milhões, de 6 universidade e escolas para 34. Seu faturamento foi multiplicado por 13 e seu lucro por 25. Meritocracia, integração rápida, liderança habilidade política e financiamento são as características que, juntas, alcançaram o seleto grupo das 20 maiores empresas do Brasil, valendo 24 bilhões de reais.

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