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Greenberg

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Por:   •  7/2/2014  •  Seminário  •  848 Palavras (4 Páginas)  •  145 Visualizações

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valorizada atualmente no mundo dos negócios, característica de quem consegue lidar com problemas sob extrema pressão sem perder o equilíbrio emocional. São traços importantes do perfil pessoal e profissional porque, conforme enfatiza Grinberg, mesmo em empresas nas quais as práticas éticas e a governança são valorizadas e o conceito de sustentabilidade é aplicado, ali também o mundo corporativo sempre se mostrará como uma selva.

No dia a dia, a dinâmica do mercado exige das empresas contínua renovação; devem estar sempre prontas para criar novos produtos, novas linhas de negócios, avançar em outros territórios e adaptar-se a situações inesperadas. "Quando a economia cresce, é como se houvesse abundância de caça na selva", diz o autor, utilizando sua metáfora preferida. "O problema é que abundância de caça atrai predadores e é com esses predadores que o profissional vai ter de lidar".

Para fazer frente a esse cenário desafiador, Grinberg propõe um método, estilo passo a passo, com sugestões de atitudes que podem melhorar o desempenho do profissional em ocasiões decisivas. Segundo ele, é primordial saber a diferença entre situações em que se é caça ou caçador, entre ser perdedor ou vencedor. Essa percepção do papel a desempenhar não é algo que surge casual ou espontaneamente. "É cultivada ao longo da vida e aprende-se a manejá-la".

Antes de enumerar suas recomendações, Grinberg faz uma análise de alguns perfis de profissionais que apresenta como modelos a serem evitados. Essas pessoas se inscrevem no que ele chama de "massa amorfa", composta de "gente medíocre, insatisfeita com seu trabalho, com seus negócios e com sua vida". Essas pessoas, diz, não tomam nenhuma iniciativa de mudar a própria situação. Sua característica é permanecer na inércia, e por isso suas carreiras nunca deslancham. Vivem fazendo perguntas do tipo "por que não sou escolhido na hora das promoções?", "por que meu negócio não decola?", ou "o que as outras pessoas têm que eu não tenho?" Têm, sim, a carreira estagnada e põem a culpa em algo que não está nelas mesmas, encontrando "desculpas confortáveis" para permanecerem onde estão.

Nesse contingente encontram-se, por exemplo, os que esperam o sucesso vir bater gratuitamente à porta. "Uma hora aparece aquela promoção", é um dos argumentos. No mundo corporativo, diz o autor, essa atitude é fatal, porque as empresas escolhem seus líderes entre aqueles que se destacam, apresentam resultados e vão além das tarefas para as quais foram contratados. Outra desculpa confortável é culpar a sorte ou dizer que não estava no lugar certo, na hora certa. As oportunidades, diz o autor, aparecem, mas o que faz a diferença não é necessariamente a oportunidade em si, mas a visão de quem a aproveita e a condição de estar preparado para aquele momento.

Grinberg cita vários exemplos de pessoas de sucesso, numa lista que passa por empresários, artistas famosos do mundo do cinema e da música, ou craques do futebol. O jogador Romário, diz ele, centroavante da seleção brasileira, foi um mestre na arte de aproveitar oportunidades: "O grande talento dele não era correr. O que ele tinha de genial era a capacidade de se posicionar na área nos momentos decisivos. Isto lhe rendeu mais de 900 gols."

O autor mostra caminhos para

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