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Introdução E Supremercados

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Por:   •  18/3/2015  •  1.299 Palavras (6 Páginas)  •  189 Visualizações

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INTRODUÇÃO

No mundo globalizado e informatizado em que as empresas vivem, cada vez mais nota-se a importância da utilização de novas tecnologias de compras e da implantação de técnicas mais vantajosas que busquem a integração entre clientes e fornecedores, para melhorar a qualidade de serviços e/ou produtos. Agora que as facilidades de comunicação estão cada vez mais presentes em todo o mundo, as empresas podem adquirir tecnologia, bens e informações com maior facilidade, apenas acessando um sistema informatizado. No entanto, aspectos como a localização geográfica e a atuação em conjunto também representam facilidades quando se fala na aquisição de produtos ou matérias-primas, o que significa também maior poder de barganha e maior competitividade no mercado.

A atividade supermercadista vem-se transformando nos últimos anos em um negócio de alta tecnologia, no qual a preocupação principal dos gestores empresariais é captar as necessidades dos consumidores e satisfazer suas necessidades de forma mais adequada e diferenciada que a de seus concorrentes.

A gestão de compras é uma atividade fundamental para o bom gerenciamento das empresas e que influencia diretamente nos seus estoques e no relacionamento com os clientes, estando também relacionada à competitividade e ao sucesso da organização. Para que isso aconteça é necessário conhecer exatamente como esse sistema funciona.

Diante do ambiente competitivo das empresas, surge a preocupação com a melhoria contínua da qualidade dos produtos e processos oferecidos por uma organização. Uma forma eficaz de se obter vantagem nesta competição é através do gerenciamento da cadeia de suprimentos, a qual aborda o projeto, o planejamento, a gestão e a coordenação do fluxo de materiais e informações desde o fornecedor até o consumidor final, buscando a integração de recursos humanos e físicos que possibilite o alcance do objetivo final de satisfação do cliente, com entregas no prazo e com qualidade.

1.2 SUPERMERCADOS

Dentre os diversos segmentos do comércio varejista, os supermercados são classificados como lojas alimentícias que possuem de 2 a 29 check-outs (terminais de registro) de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), na qual o comprador/consumidor não possui um vendedor para auxiliá-lo no processo de escolha dos produtos. Dentro das suas atividades operacionais, destaca-se a atividade de compra, muito ligadas às de estocagem e distribuição. O comércio varejista de auto-serviço, supermercados, é um dos setores que está aumentando a quantidade de lojas e de empregos diretos gerados no período de 1995 a 2000. (CHAVES, 2002).

O setor supermercadista vem sofrendo grandes mudanças para adequar-se à nova realidade. Originárias do ingresso de empresas multinacionais. Novas tecnologias estão sendo implantadas, além da revolução de métodos e conceitos operacionais. Essas mudanças incrementam os níveis de competitividade nesse ramo, obrigando as empresas a investirem em seus processos operacionais, estabelecendo parcerias com os fornecedores, com o intuito de oferecer aos seus clientes, produtos com qualidade elevada, preços competitivos e serviços adicionais. (CHAVES, 2002). O balanço anual da Revista de Publicação da Gazeta Mercantil (2001) traz uma classificação por setor do comércio, em que o setor de comércio varejista ocupa o primeiro lugar, sua receita líquida representou 51% do total da receita líquida do comércio, contra o segundo lugar que foi o comércio atacadista, que representou 28%.

Existem várias modalidades de comércio varejistas de alimentos, e os supermercados representam a mais complexa e ampla. Essa complexidade e amplitude são confirmadas, quando se associa as diferentes marcas e categorias dos produtos. As categorias de produtos agrupam os com características e comportamento semelhante como, por exemplo, os de mercearia seca, mas se for analisado o conjunto, verifica-se o elevado grau de complexidade dentro dessas organizações, nas quais são operacionalizadas muitas decisões, dentre elas a de compra dos produtos a serem vendidos aos consumidores/clientes. (CHAVES, 2002).

Além dessas características, segundo Parente (2000) existem alguns fatores determinantes para o local de instalação de um supermercado, quais sejam:

a) potencial e densidade da demanda;

b) o tráfego de pedestre;

c) o acesso e o fluxo de veículos;

d) facilidade de estacionamento;

e) concorrentes;

f) as características e vocação da região para lojas sofisticadas ou populares;

g) a compatibilidade com outros varejistas;

h) localização específica, visibilidade e ambientação da loja.

De acordo com Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (2002), o mercado brasileiro apresenta-se pouco concentrado comparativamente a outros países. Calcula-se que na França, as 5 maiores empresas detenham em torno de 70% do mercado, na Inglaterra, aproximadamente 60%. Nos EUA, a concentração é menor devido ao tamanho do território americano. Com isso, existe espaço para empresas regionais importantes. Essa concentração no setor, embora seja menor que a apresentada em países desenvolvidos, como sugere o estudo do BNDES (2002), demonstra, no Brasil, uma tendência de aumento da concentração do mercado das 5 (cinco) maiores empresas do ramo. Em 1997, as 5

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