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Ainda não Tenho

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Por:   •  27/10/2013  •  2.593 Palavras (11 Páginas)  •  350 Visualizações

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de maior notoriedade e impacto de seu governo. Contudo, a ideia não era original. Em vários momentos foi cogitada a mudança da capital do país para o interior.

Para executar esse projeto de grandes proporções, o governo brasileiro entregou o projeto dos prédios públicos e do traçado da nova cidade nas mãos do arquiteto Oscar Niemeyer e do urbanista Lúcio Costa. Juntos, desenvolveram um projeto arquitetônico arrojado e que contrastava com a as antigas e tradicionais capitais encontradas na Europa. Explorando curvas e formas, Brasília era algo nunca antes visto na própria história da arquitetura.

Entre as principais construções da cidade podemos destacar o Congresso Nacional, a Catedral de Brasília e a Esplanada dos Ministérios. Além disso, podemos também salientar o desenho da cidade, organizado em formato de cruz e chamado de Plano Piloto. Marcado por grandes vias e grandes quadras, a cidade se organiza em setores que espalharam os serviços em diferentes pontos da cidade e um sistema de endereços eficiente.

Apesar de todas as características positivas e o traço moderno da nova capital, não podemos deixar de apontar os problemas trazidos com o surgimento da nova cidade. Primeiramente, devemos destacar que a construção de Brasília exigiu a realização de um grande número de empréstimos para a execução da obra. Com isso, a dívida externa do país aumentou muito e acabou trazendo sérios problemas para a economia da nação.

Ao mesmo tempo, devemos destacar que a construção atraiu uma enorme quantidade de trabalhadores. Finalizadas as construções, muitos desses trabalhadores acabaram morando em regiões próximas à capital, dando origem a diversas cidades improvisadas que destoavam do projeto original destinado para a região. Ainda hoje, a região do chamado entorna de Brasília ainda é um delicado problema a ser resolvido por nossas autoridades.

Kubitschek, que foi um governante de orientação socialista, reuniu um grupo de profissionais de uma mesma tendência política. Este grupo tentou desenvolver um modelo de cidade utópica onde se pretendia eliminar as classes sociais. Por este motivo a cidade ficou conhecida como capital da esperança (nome dado pelo escritor francês André Malraux). É claro que tal objetivo não foi cumprido, mas, durante a construção da cidade, foi uma realidade, visto que todos compartilhavam a mesma comida e os mesmos acampamentos.

5.5 CONTRUÇÕES MAL SUCEDIDAS

5.6 CONTRUÇÃO PALACE II

O hotel Paláce II 1994 foi construído pela Construtora Sersan de Sérgio Naya em 1990, com previsão de conclusão para 1995, tendo havido, no entanto um atraso na conclusão da obra.

Segundo os moradores, em 1996 o edifício foi interditado pela Defesa Civil após ter morrido um operário ao cair no fosso do elevador que apresentava defeito.

A construtora já havia sido processada quatro vezes em virtude da má construção do prédio, que não havia recebido o habite-se da prefeitura.

O primeiro desmoronamento ocorreu às 3 horas do dia 22 de fevereiro de 1998 , quando as colunas 1 e 2 do edifício, onde haviam 44 apartamentos, desabaram . Oito pessoas morreram como resultado do incidente. Em 24 de fevereiro, a prefeitura anunciou que a implosão do edifício ocorreria dentro de cinco dias.

O segundo desmoronamento ocorreu pouco antes das 13 horas do dia 27 de fevereiro de 1998. 30 minutos antes do desmoronamento, o laudo técnico recomendava que os moradores voltassem ao edifício para recuperar seus bens, quando uma inexplicável coluna d'água irrompe da cobertura do 23° andar com toneladas de água. Não foi assentado se havia ou não uma piscina nessa laje, no entanto, assume-se que a caixa d'água teria sido drenada por razões de segurança antes do ingresso de técnicos na instalação dos explosivos para a implosão.

Outra explicação para esse segundo desabamento é que os técnicos da implosão, preocupados em não incomodar os vizinhos, teriam pré-instalado uma grande quantidade de água na laje das coberturas para que na hora da implosão liberasse o mínimo de material particulado na atmosfera. Essa providência teria sobrecarregado o limite de resistência da estrutura fazendo parte dela ruir antes mesmo da implosão, mas essa possibilidade foi logo descartada. 22 apartamentos foram destruídos nessa segunda queda.

correu ao meio-dia de 28 de fevereiro de 1998. A implosão foi feita pela empresa CDI Implosões, e transmitida ao vivo para todo o Brasil pela televisão.

Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) é uma ferrovia no atual estado de Rondônia, no Brasil.

Foi a 15ª ferrovia a ser construída no país, tendo as suas obras sido executadas entre 1907 e 1912. Estende-se por 366 quilômetros naAmazônia, ligando Porto Velho a Guajará-Mirim, cidades fundadas pela EFMM.

Após duas tentativas fracassadas para a sua construção no século XIX, espalhou-se o mito de que, mesmo com todo o dinheiro do mundo e metade de sua população trabalhando nas suas obras, seria impossível construí-la. O empreendedor estadunidense Percival Farquhar aceitou o desafio e teria afirmado "(...) vai ser o meu cartão de visitas".1

Foi a primeira grande obra de engenharia civil estadunidense fora dos EUA após o início das obras então ainda em progresso no Canal do Panamá. Com base naquela experiência, para amenizar as doenças tropicais que atingiram parte dos mais de 20 mil trabalhadores de 50 diferentes nacionalidades, Farquhar contratou o sanitarista brasileiro Oswaldo Cruz, que visitou o canteiro de obras e saneou a região.

A EFMM garantiu para o Brasil a posse da fronteira com a Bolívia e permitiu a colonização de vastas extensões do território amazônico, a partir da cidade de Porto Velho, fundada em 4 de julho de 1907.

Em 2011, o Governo do Estado de Rondônia condecorou in memorian com a comenda Marechal Rondon, Percival Faquhar e os 876 americanos que comandaram a construção da ferrovia.

Em 2012, comemora-se o centenário de sua inauguração. Em fevereiro foi instalado o Comitê Pró-Candidatura da EFMM a Patrimônio Mundial da UNESCO.

O século XX: decadência e crise

Durante a 2ª Guerra Mundial, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré voltou a ter grande valor estratégico para o Brasil, operando plenamente para suprir o transporte de borracha, utilizada no esforço de guerra aliado. Em 1957,

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