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Controle Social Para Conselheiros

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Por:   •  24/8/2014  •  1.138 Palavras (5 Páginas)  •  309 Visualizações

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Dialética

Quando Hegel morreu,em 1831,Marx ainda era uma criança.Por isso, Marx, pessoalmente,nunca teve oportunidade de assistir aulas de Hegel na universidade de Berlim.O ambiente em que Marx completou sua formação universitária, contudo,se achava impregnado de hegelianismo.As concepções do autor A fenomelogia do espírito estavam presentes nas discussões dos estudantes e influíram fortemente na reflexão dos universitários.Na vida, a contradição desenpenha um papel muito diferente do que na lógica formal,na vida,a contradição não é mera manifestação de um defeito,é uma realidade que não pode suprimir,determinadas contradições sergem,outras desaparecem(são superadas),mas há sempre algumas contradições pendentes de solução.Esses filosofos que Marx chamou de metafisicos não reconheciam o movimento dos seres como uma alteração constante da qualidade deles,não reconheciam o movimento como mudança tanto da sua situação como da sua essência.Os filosofos metafísicos procuravam primeiro analisar cada ser a cada coisa,separadamente,para depois tratar de levar em conta as relações entre os seres,entre as coisas,Hegel todavia,com seu método dialético,ensinou que os seres e coisas existem em permanente mudanças,entrosados uns com os outros, e que só é possível compreende-los se desde o início forem devidamente consideradas as suas ligacões recíprocas.Para Marx, a vida, na sociedade capitalista, apresenta numerosas contradições.A principal delas, porém aquela que afeta de maneira mais constante e socialmente mais decesiva a existência dos indivíduos, é a contradição entre o trabalho e o capital, quer dizer, entre o proletariado e a burguesia.E a direção necessária à superação dessa contradição essencial da sociedade capitalista,segundo Marx é a da ascensão revolucionária da classe operária, com a criação da sociedade socialista.

Em a sagrada família que acabou sendo escrita na maior parte por Marx e a qual Engels deu apenas uns poucos capítulos,Marx se defendeu dessa acusacão.Escreveu que tinha plena consciência das debilidades atuais dos operarios,mas asseverou que a meta e a ação histórica do proletariado lhe eram impostas por sua situação de vida e pelo lugar que lhe cabia no interior da organização capitalista da sociedade.O proletariado, disse Marx, apenas executa a sentença que a propriedade privada pronunciou contra ela mesma quando o criou.Marx, alias não apenas se limitou a defender -se da acusação de endeusar o proletariado,passou à ofensiva,acusou Bruno Bauer,Edgar Bauer e Egbert Bauer a sagrada família de se prenderem ao aspecto superado da filosofia de Hegel,o sentido puramente especulativo,o seu carácter obstrato,idealista.Sendo filósofos de gabinete, e pertencendo a uma classe acentuadamente ociosa, os irmão Bauer perdiam de vista as implicações práticas do método dialético.

No Posfácio do capital,Marx vale-se da dialéticaa ao mesmo tempo que se distingue duplamente de Hegel(k 17-18).Inicialmente, sublinha que somente o método de exposição é dialética.Essa reserva não tem como função reduzir a forma dialética a um artificio retórico,desvalorizando o método de de exposição em proveito do método de investigação. Ao contrario,Marx conta com a dialética para expor o movimento real adequadamente.Essa reserva permite,contudo, lembrar contra Hegel, que a abstração não deve substituir a análise (MP,0174-78) e que o movimento do pensamento não pode ser confundido com movimento da realidade e com Hegel, que o método não pode ser imposto de fora à máteria estudada, mas deve submeter à lógica específica do objeto específico.Em Hegel, a dialética parece, ao contrário, glorificar o estado de coisas existente,porque ele concebe o negativo como um momento positivo porque ele apreende

a contradição no movimento da reconciliação ou, para dize-lo nos termos do manuscrito de Kreuzmach,porque ele não pensa os opostos reais como extremos reais.As especificidades do modo de produção capitalista não podem ser entendidas sem uma análise de suas contradições, e é da inteligência dessas contradições que depende a compreensão de seu carácter perecível e a possibilidade de uma luta revolúcionária contra o velho mundo,numa mesma ordem de ideias critica seus adversarios por não darem estatuto téorico à contradição no estudo do mundo real ainda,por não conceberem a contradição de maneira adequada(ver a critica da dialética de bons e dos maus

lados em miseria da filosofia, OI80-82).

Fortemente influenciado por uma releitura da Ciência da lógica

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