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INFLAÇAO

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Por:   •  30/4/2014  •  Seminário  •  2.526 Palavras (11 Páginas)  •  199 Visualizações

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Inflação

Em economia, inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços. Inflação é o oposto de deflação. Índices de preços dentro de uma faixa entre 2 a 4,5% ao ano é uma situação chamada de estabilidade de preços. Inflação "zero" não é o que se deseja, pois pode estar denunciando a ocorrência de uma estagnação da economia, momento em que a renda e, consequentemente, a demanda, estão muito baixas, significando alto desemprego e crise.

A palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é às vezes visto como a causa do aumento de preços; alguns economistas (como os da Escola austríaca) preferem este significado, em vez de definir inflação pelo aumento de preços. Assim, por exemplo, alguns estudiosos da década de 1920 nos Estados Unidos referem-se a inflação, ainda que os preços não estivessem aumentando naquele período. Mas de um modo geral, a palavra inflação é usada como aumento de preços, a menos que um significado alternativo seja expressamente especificado. Outra distinção também se faz quando analisam-se os efeitos internos e externos da inflação: externamente, a inflação se traduz mais por uma desvalorização da moeda local frente a outras, e internamente ela se exprime mais no aumento do volume de dinheiro e aumento dos preços.

Índice

A medição da inflação é feita através de uma cesta de consumo média da população. Geralmente é realizada uma Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) para determinar a cesta de consumo média dessas famílias. Ou seja, é realizada uma média ponderada das cestas de produtos consumida por estas famílias.

A maioria dos índices de preços ao consumidor utiliza o Índice de Laspeyres para calcular a variação dos preços de um mês para o outro. As quantidades consumidas nos índices de Laspeyres são fixas.

Assim, os índices de preços ao consumidor calculam a variação dos preços de bens e serviços entre dois períodos, ponderados pela participação dos gastos com cada bem no consumo total. Repare que o índice calcula o gasto com o mesmo consumo em dois períodos diferentes, o que faz com que não ocorra substituição no consumo.1

O mais importante índice no Brasil é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do IBGE que é utilizado para determinar as metas de inflação. O IPCA apura a variação de preços nos bens consumidos por famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, em nove regiões metropolitanas (Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo), no Distrito Federal e no município de Goiânia.

A Europa com o período da Alta Idade Média, viveu um extenso tempo desde o século XIII até 1290 com uma certa estabilidade de preços, pois na época a Europa Ocidental era rica em minérios e a agricultura apresentava as condições certas para uma produção suficiente para alimentação da região, observando que apesar da produção da época ser considerada elevada, a distribuição para a população camponesa e artesã era desigual para os membros da Igreja e além disso, as alterações climáticas prejudicavam ou ajudam na produção agrícola.

Porém, durante o mandato de Eduardo II entre 1309 até 1329, houve a elevação inflacionária entre 6% á 7% ao mês até 1329, quando Eduardo II morreu, descendendo Eduardo III, em que iniciou a Guerra dos Cem Anos (1336-1450). Entre 1336 até 1350, a inflação anual era de 96% a 104% , até a epidemia de Peste bubônica quando a inflação disparou para 300% ao ano, pela escassez alimentar e de mão-de-obra.

Histórico do Quadro Inflacionário no Brasil

Os índices de inflação no Brasil são medidos de diversas maneiras. Duas formas de medir a inflação ao consumir são o INPC, aplicado a famílias de baixa renda (aquelas que tenham renda de um a seis salários mínimos)e o IPCA, aplicado para famílias que recebem um montante de até quarenta salários mínimos.

Até 1994 a economia brasileira sofreu com inflação alta, entrando num processo de hiperinflação na década de 80. Esse processo só foi interrompido em 1994, com a criação do Plano Real e a mudança da moeda para o real (R$), atual moeda do país. Atualmente a inflação é controlada pelo Banco Central através da política monetária que segue o regime de metas de inflação.

Índices da inflação (IBGE)

Gráfico inflação no Brasil entre 1930 e 2005

• Década de 1930 = média anual de 6,1%;

• Década de 1940 = média anual de 12,3%;

• Década de 1950 = 19,5%

• Décadas de 1960 e 1970 = 40,1%

• Década de 1980 = 330%

o Nota = Entre 1985 e 1994 as taxas da inflação no Brasil foram altas.

• Entre 1990 a 1994 =média anual de 764%

• Entre 1995 a 2000 = média anual de 8,6%

Metas de Inflação

Desde 1999, o Brasil está sob o regime de metas de inflação para orientar sua política monetária. Desta forma, a oferta de moeda pelo Banco Central segue uma estratégia para atingir uma banda de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional.

Especificamente, temos o seguinte quadro inflacionário pelo IPCA cheio, no período 1999-2012 2 :

• 1999 = 9,52% (Teto da meta de 10%)

• 2000 = 6,59% (Teto da meta de 8%)

• 2001 = 8,23% (Teto da meta de 6%)

• 2002 = 12,53% (Teto da meta de 5,5%)

• 2003 = 9,3% (Teto da meta de 5,25%)

• 2004 = 7,6% (Teto da meta de 8%)

• 2005 = 5,69% (Teto da meta de 7%)

• 2006 = 3,14% (Teto da meta de 6,5%)

• 2007 = 4,46% (Teto da meta de 6,5%)

• 2008 = 5,90% (Teto da meta de 6,5%)

• 2009 = 4,31% (Teto da meta de 6,5%)

• 2010 = 5,91% (Teto da meta de 6,5%)

• 2011

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