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Makeavel

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Por:   •  3/4/2014  •  Resenha  •  481 Palavras (2 Páginas)  •  170 Visualizações

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O Príncipe (Maquiavel)

Dirigido aos governantes, "O Príncipe", pode ser perfeitamente aplicado ao cidadão comum, pois apresenta uma lição sobre as reais intenções de um governante ambicioso, que usava todas as armas para conseguir o que queria

A causa principal da queda de um príncipe é a negligência em versar-se na arte da guerra. Deve-se sempre estar focado nela, mesmo em tempos de paz, pois a sorte pega desprevenido mesmo o mais virtuoso dos príncipes se este não estiver preparado para suas artimanhas.

Para a fundação de um Estado, dominando outro já existente, há três opções; a devastação do mesmo; sua habitação; ou deixar-lhe viver como suas próprias leis pedindo apenas tributos e organizando um comando de confiança para geri-lo. Deverá precaver-se ainda mais caso o domínio antes seja uma república, pois um povo acostumado a ser livre não se curvará. O príncipe sempre precisará contar com os favores dos cidadãos locais para dominá-los, e deverá buscar ajuda nos privilegiados pela nova ordem imposta, mas o mais importante é nunca receber o ódio de seus súditos, designando então outras pessoas para realizarem as tarefas penosas e ele mesmo realizando as que trarão benefícios. Apesar das desconfianças não deve desarmar seus súditos, pelo contrário, assim conseguirá sua fidelidade e não atrairá seu ódio.

O príncipe pode ser atacado internamente e externamente, sendo do primeiro modo por conspirações, que ele não deve se preocupar caso siga os conselhos de Maquiavel, de sempre manter uma imagem pública impecável, de sempre fomentar algumas desavenças para vencê-las e obter grandeza e de sempre ter a seu lado o apoio do povo e dos beneficiados pelo regime, assim as intrigas serão vistas como desonrosas e desleais; já para se proteger dos ataques de outros principados deve-se apostar nas forças armadas. Há duas maneiras de lutar; pela lei e pela força. Quando não há a possibilidade de agir como os homens deve-se agir como os animais, como a raposa que reconhece as armadilhas e como o leão que afugenta os lobos.

O melhor exército é o pertencente ao príncipe, composto por seus servos, cidadãos e súditos, deve treiná-lo constantemente utilizando-se da caça, para ele estar sempre pronto para a guerra, conhecer bem técnicas e seu próprio terreno. Deve-se evitar ao máximo a contratação de tropas mercenárias e auxiliares, pois estas são desunidas, desleais e ambiciosas, não morreriam pelo seu comandante e são perigosas. Pedir auxílio a outro principado é tão ruim quanto, pois suas tropas podem ser unidas, disciplinadas e fiéis, mas a outrem.

Alguém que almeje a posição de poder de um príncipe deve estar sempre preparado para a guerra dentro e fora de suas fronteiras, deve estar em um constante jogo e confiar apenas em si mesmo, utilizando das leis e da força para fundar e conservar o Estado, mascarando-se e sendo flexível, sendo a raposa e o leão para seu verdadeiro fim, conservar-se como príncipe.

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