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Movimentos Sociais

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Por:   •  1/11/2013  •  3.489 Palavras (14 Páginas)  •  410 Visualizações

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No livro texto Movimentos Sociais e Redes de Mobilizações Civisde Maria da Glória Gohn, enfatiza formas de demandas nas lutas da sociedade civil brasileira, organizadas em movimentos sociais ou em redes de mobilização e associações civis na atualidade. Os movimentos e ações de grupos indenitários que lutam por direitos: sociais, econômicos, políticos, e , mais recentemente, culturais. São movimentos de segmentos sociais excluídos usualmente pertencentes às camadas populares (mas não exclusivamente). Pode-se indagar, neste formato, qual horizonte das lutas da mulheres, neste formato, qual horizonte das lutas das mulheres, dos afrodescendentes, dos índios; dos grupos geracionais (jovens, idosos) grupos portadores de necessidades especiais, grupos de imigrantes sob a perspectiva de direitos, especialmente dos novos direitos culturais - construídos a partir de princípios territoriais (nacionalidade, estado, local –p. ex., na Europa e Estados Unidos); e de pertencimentos indenitários coletivos um dado grupo social, língua, raça, religião etc.)

A autora relata no livro sobre diferentes tipos de mobilizações e movimentos sociais todos em formados pela população mais discriminada em busca de melhores condições de vidada e de seus direitos básico, são esses osmovimentos e organizações de luta por melhores condições de trabalho, no urbano e rural, que demandam acesso e condições para – terra, moradia, alimentação, saúde transportes, lazer, emprego, salario etc.

No livro texto em questão a autora Maria da Glória Gohnfala do objetivo central do PLT , que é um mapeamento e análise das principais formas de associativismo civil no Brasil expressas em movimentos sociais, redes de mobilização de associações civis da América Latina é um dos panos de fundo do cenário para discutir suas formas, demandas, identidade que constroem, redes que as estruturam, manifestações culturais e políticas sociais a que se articulam.

Assim como esta escrito no PLT, percebe-se que na atualidade os movimentos sociais são distintos tanto daqueles que levaram à sua emergência na cena pública no século XIX e nas primeiras décadas do século XX (movimentos operário e movimentos revolucionários desde a Revolução Francesa) como dos movimentos que emergiram nos Estados Unidos nos anos 1960 (direitos civis, feminismo, contra a Guerra do Vietnã, estudantil etc.)

Os movimentos ocorridos na década de 1970 e parte dos anos de 1970 foram para reivindicar as melhorias urbanas articuladas com pastorais, grupos políticos de oposição ao regime militar etc. Embora uma grande parte dos movimentos atuais sejam heranças daqueles movimentos ocorridos nos anos de 198. Naquela década, os movimentos lutavam para ter “direito a ter direitos”.

Em meio as muitas lutas da população em movimentos sociais, em prol de seus direitos, essa questão histórica entra em questãode que o movimento social civilizou a economia de mercado, contribuindo ao mesmo tempo economicamente para sua eficiência.

Entra em questão as mudanças e a importância politica na sociedade antiga até a atualidade, as politicas sociais tem feito recortes no Campo social, destacam os pobres e, entre esses, os miseráveis , os mais excluídos e ou em situação de risco. Dessa forma exacerbou os conflitos por que a pobreza deixou de ser subdividida. As politicas de atenção passaram a ser dirigidas aos mais pobres; a unidade de atendimento passou a ser individuo ou família, e não mais grupos sociais que demandavam, casas por exemplo.

E entra em cena As politicas publicas que cria um deslocamento na questão da desigualdade – de economia, com ênfase na renda, passa a ser efetivamente social, com ênfase nas características sociais e culturais dos grupos sociais .

Entra em discursão aparte do texto na qual envolve o novo cenário, desde novo milênio , que as muitas ações coletivas que são movimentos sociais de fato tiveram que alterar suas práticas e reinvindicações para não ficar à margem da história, atuando segundo certas condicionalidades pautadas pela nova institucionalidade criada pelas políticas públicas – em casos raros, partiram para ações de resistência via desobediência civil. Mas , infelizmente, em muitos outros casos, retrocederam em sua forma de atuar, para as antigas formas clientelistas, confundindo sua esfera de atuação com a esfera pública governamental, pelo fato de apoiarem este ou aquele politico ou dirigentes de plantão no poder. Dessa forma entra em questãoo que vem sendo discutido por toda a sociedade, a questão da politicagem, onde a politica discutida na sociedade onde escolhemos nossos lideres para lutar por nossa sociedade, estão sendo corrompidos elo poder .

A relação da musica com o texto tem em questão a luta por direitos, que vem sendo uma das batalhas até hoje, que como diz o titulo da musica Preso a Liberdade, é o reflexo de uma sociedade que vive presa aos problemas sociais, a fome, o descaso da saúde e a criminalidade, uma sociedade reprimida que apesar no papel declara ser livre em direitos, na realidade vivi presa sem a liberdade de gozar dos seus plenos direitos. E como diz na letra (pé para quer se não posso caminhar e mãos para quer se não posso trabalhar) é uma forma de expressão de uma comunidade oprimida que sofre preconceitos e não tem seu espaço na sociedade para viver livre e poder ter um trabalho digno, já que a sociedade não oferece chances iguais para todos.

Sobre permanências e mudanças dos movimentos sociais é visto queos movimentos sempre existiram, e sempre continuara a existir, isso porque é a força de lutar por direitos, melhores condições de vida que leva varias pessoas a se reunirem e formar uma grande força social de diferentes ocasiões mas com os mesmos objetivos de um bem estar social.

A sociedade é formada por pessoas e sem a população para que existiria deveres e direitos as pessoas são como força-tarefa de ordem numérica, mas como campo de atividades e experimentação social, e essas atividades são fontes geradoras de criatividade e inovações socioculturais.

Como fala no texto(Movimentos sociais na Contemporaneidade, MARIA DA GLÓRIA GOHN) A experiência da qual são portadores não advém de forças congeladas do passado – embora este tenha importância crucial ao criar uma memória que, quando resgatada, dá sentido às lutas do presente. A experiência recria-se cotidianamente, na adversidade das situações que enfrentam. Touraine com suas antigas análises, em que afirmava que os movimentos são o coração, o pulsar da sociedade. Eles expressam energias de resistência ao velho que oprime ou de construção do novo que liberte. Energias sociais antes dispersas são canalizadas e potencializadas por meio de suas práticas em “fazeres propositivos”

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