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Movimentos Sociais

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Por:   •  28/9/2014  •  1.012 Palavras (5 Páginas)  •  237 Visualizações

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A TNMS nasce dos debates sobre a posibilidade de revolução. Contra explicações deterministas e economicistas da ação cooletiva e contra a ideia de um sujeito histórico universal. Constroi explicações macro-históricas que repelem a economia como chave explicativa e combinam política e cultura na explicação dos MS. Ela se alicerça numa teoria de mudança cultural.

Alain Touraine, Jürgen Habermas e Alberto Melucci são críticos da ortodoxia marxista, porém, mantêm o enquadramento macro-histórico e a associação entre mudança social e formas de conflitos. Têm uma interpretação efetivamente cultural para os Movimentos Sociais. Os três confluem para o mesmo postulado central, o da especificidade dos movimentos sociais da segunda metade do século XX.Entendem que a ênfase cultural é uma característica distintiva das novas mobilizações.

O Movimento da Economia Solidária, o qual estamos analisando, tem como característica distintiva essa ênfase cultural. Seus atores não se definem por atividades, mas sim por formas de vida. É composto, essencialmente, por grupos marginais aos padrões da normalidade sociocultural. Não é um movimento que se organiza em combate ao Estado nem com a intenção de conquista-lo, são agentes de pressão social voltados para persuadir a sociedade civil, conforme explicada a TNMS por Touraine. Vão de contra-ponto ao conflito capital-trabalho. Caracteriza-se como um movimento de libertação. Esse movimento defende formas auto-gestionárias, conforme Habermas explica os novos movimentos sociais. Citando Melluci para explicar esse movimento, serve para adaptar à este movimento, o seu entendimento sobre os novos movimentos sociais que seriam formas particulares de resistência

2. Qual a influência e as aplicações destas teorias na América Latina? (pag 68)

A TMR focaliza a dimensão micro-organizacional e estratégica da ação coletiva e praticamente limou o simbolismo na explicação.

A TPP privilegia o ambiente macro político e incorpora a cultura na análise por meio do conceito de repertório, embora não tenha lhe dado lugar de honra.

A TMS acentua aspectos simbólicos e cognitivos, emoções coletivas, incluindo-os na própria definição de movimentos sociais. Em contra partida, deram menor relevo ao ambiente político em que a mobilização transcorria e aos interesses e a recursos materiais que ela envolvia.

A visão idealizadora leva a TMS a buscar nos movimentos sociais um novo sujeito revolucionário, com a luta transposta do plano da economia para o da cultura; e mesmo a encampar acriticamente suas teses e categorizações, sobretudo o adjetivo “novo”, além de ser acusada de restringir ao plano societário, negligenciando a relação dos movimentos sociais com a dinâmica político-institucional.

A TNMS foi acusada ainda de se restringir ao plano societário, negligenciando a relação dos movimentos sociais com a dinâmica político-institucional. Seu conceito de identidade foi apontado como vago, por ora parecer se referir a uma identidade social concreta, ora a uma ideia filosófica; ora nomear identidades individuais, ora de grupos (Pichardo, 1997).

A limitação na explicação de casos não europeus, sobre tudo os latino-americanos, onde as mudanças estruturais faladas não aconteceram ou seguiram os padrões não esperados, a negligenciação das mobilizações à direita e em torno de demandas religiosas

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