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Reusmo Huntigon

Por:   •  26/4/2015  •  Resenha  •  4.249 Palavras (17 Páginas)  •  99 Visualizações

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HUNTINGTON

A esfera militar se distingue de praticamente todos os civis por uma habilidade: a gestão da violência.

Profissionalização- O soldado profissional se distingue daquele homem alistado que trabalha por ganhos monetários, uma vez que possui maior vocação no serviço da sociedade. Remuneração financeira não pode ser a prioridade do homem profissional. A profissão, portanto, se torna uma unidade moral em que se depositam certos valores e ideais que guiam seus membros que podem ser transmitidos através do sistema de educação profissional ou mesmo codificados.

O primeiro passo para analisar o caráter profissional é definindo-o. As características distintivas de uma profissão como uma forma especial de vocação são: a expertise, responsabilidade e corporativismo.

Na prática, oficialato é mais forte e mais efetivo quanto mais se aproxima do profissional ideal.

Few expressions of the ethic by na officer corps indicate a low level of professionalism, widespread articulation of the ethic a high degree of professionalism.

Corpo de oficiais é profissional apenas na medida em que a sua lealdade é o ideal militar. As forças mais efetivas e mais competentes são aquelas motivadas pelos ideais militares do que por fins políticos e ideológicos. Apenas se se motivarem por esses ideais militares as forças armadas terão servidores obedientes ao estado e o controle civil será assegurado.

A qualidade militar do profissional é independente da causa por qual ele luta. Sua obediência é essencial para sua competência.  

Cultura Política-

Corporativismo- Os membros da profissão compartilham um senso de unidade orgânica e consciência de si mesmo como um grupo à parte da “laymen”. Senso tem origem na disciplina e treino necessário para competência profissional e por dividirem uma única responsabilidade social. Senso de unidade se manifesta numa organização profissional que formaliza e aplica os padrões de competência profissional.

Ser membro de uma organização profissional, junto à posse de expertise especial e a aceitação de uma responsabilidade especial, se torna um critério para o status profissional.

Estado

Profissionalização- Enquanto que todas as profissões são de alguma extensão regulada pelo Estado, a profissão militar é monopolizada pelo Estado. A habilidade do oficial é a gestão da violência; sua responsabilidade é a segurança militar do seu cliente, a sociedade. Tanto a responsabilidade e habilidades distinguem o oficial de outros tipos sociais. A principal responsabilidade do oficial militar é para o Estado. A responsabilidade com o Estado é a responsabilidade do especializado. Não pode impor nada ao seu cliente, pode apenas explicar suas necessidades na área, aconselhá-lo em como encontrar suas necessidades e quando o cliente tiver feito suas escolhas, ajuda-lo em implementar. O comportamento do militar em relação ao Estado é guiado por um código explicito expresso nas leis. É também expresso in costume, tradição, e o espírito contínuo da profissão.

O militar e o estado: antes da profissionalização do militar, uma mesma pessoa poderia ser qualificada para o campo militar e como homem de Estado. Agora isso é impossível.

Objetivos políticos são da política estatal. Politica está além do escopo da competência militar e a participação de oficiais militares em política debilita seu profissionalismo, cerceia sua competência profissional. O militar oficial deve permanecer politicamente neutro. A profissão militar serve para os fins do Estado.

Ele tem 3 funções.  Pag 72

Cultura Política-

Corporativismo- Oficialato é uma profissão pública burocratizada e também uma organização burocrática. O direito legal de praticar a profissão é limitada a membros de um corpo definido. Organicamente, no entanto, o oficialato é muito mais que uma criação do Estado. Suas funções imperativas em torno da segurança da origem a complexas instituições que moldam o oficialato como uma unidade social autônoma. A estrutura corporativa do corpo de oficiais inclui não só a burocracia oficial, mas também associações, escolas, jornais, costumes e tradições. A ética militar é basicamente cooporativa em espírito e fundamentalmente anti-individualista.

Espírito de união pag 54

profissionalização- Militar é um profissional político. Serve ao Estado. Ator importante na formulação de PDN. Ser profissional engloba: especialização (violência), o respeito, responsabilidade “ao cliente (Estado)” e corporativismo.

Profissionalização significa a especialização na atividade da guerra para a defesa de ameaças estatais estrangeiras – profissional clássico. (o que fazer ou não, como agir).

Quanto mais o militar se aproxima do âmbito policial, menos profissional é.

Cultura Política-

Corporativismo- A literatura de Huntington atenta para a importância do controle da RCM (dos civis sobre os militares). Maior controle na medida em que se consegue profissionalizar mais.

Escreve em 57: contexto.


HUNTINGTON- A profissão militar é uma criação recente da sociedade moderna. É um produto do século XIX. Antes de 1800, não existia. Depois de 1900, existia em todos os principais países.

A emergência do profissional militar criou o problema moderno da RCM na Europa e América do norte.

Atividades da Guarda Pretoriana oferece poucas lições para o controle civil: o problema no estado moderno não é a revolta armada, mas a relação do especialista com o político.

Corpo de oficias: emergência gradual como uma instituição social autônoma.

Até 1800, existiam oficiais que comandavam exércitos e navios, mas não eram profissionais, geralmente eram mercenários ou aristocratas.

17 seculo: mercenários predominam. Origem nas cias livres na Guerra dos 100 anos. Tem seu fim com a Guerra dos 30 anos. A substituição dos mercenários pelos aristocratas amadores foi fundamentalmente o resultado da consolidação do poder por monarcas nacionais que sentiram necessidade de forças militares permanentes

XVIII- instituições aristocráticas. Admissão nas escolas militares, fundadas tanto na prussia como na frança na metade do sec XVIII, eram limitadas aos aristocratas.
Influencia politica geralmente determinava apontamentos para as posições de comando mais altas em tidas as forças militares. Interesses, influências de famílias, parentes, amigos e interesses.

As escolas militares eram rudimentares. Geralmente eram dois tipos: primeiro eram para treinos preliminares de oficiais de nobres ou “gentle birth” (ex: frança, prussia). O segundo tipo de pre-1800 escola militar foi designada para treinar tecnicamente competentes oficiais para a artilharia e engenheiros

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