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Por:   •  10/12/2013  •  2.723 Palavras (11 Páginas)  •  312 Visualizações

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TRABALHO DE LIBRAS INTRODUÇAO

A Língua Brasileira de Sinais foi desenvolvida a partir da língua de sinais francesa. As línguas de sinais não são universais, cada país possui a sua.

As LIBRAS possuem estrutura gramatical própria. Os sinais são formados por meio da combinação de formas e de movimentos das mãos e de pontos de referência no corpo ou no espaço.

Segundo a legislação vigente, Libras constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas com deficiência auditiva do Brasil, na qual há uma forma de comunicação e expressão, de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria.

Decretada e sancionada em 24 de abril de 2002, a Lei N° 10.436, no seu artigo 4º, dispõe o seguinte:

“O sistema educacional federal e sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médios e superiores, do ensino da Língua Brasileira de Sinais – Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, conforme legislação vigente”.

LIBRAS E A CULTURA SURDA

A palavra "cultura" possui vários significados. Relacionando esta palavra ao contexto de pessoas surdas ela representa identidade porque se pode afirmar que estas possuem uma cultura uma vez que tem uma forma peculiar de apreender o mundo que as identificam como tal. “Uma Comunidade Surda é um grupo de pessoas que mora em uma localização particular, compartilha as metas comuns de seus membros e, de vários modos, trabalha para alcançar estas metas.” Portanto, em uma Comunidade Surda pode ter também ouvintes e surdos que não são culturalmente Surdos. Já "a Cultura da pessoa Surda é mais fechada do que a Comunidade Surda. “Membros de uma Cultura Surda comportam como as pessoas Surdas, usam a língua das pessoas Surdas e compartilham entre si das crenças das pessoas Surdas e com outras pessoas que não são Surdas.”

Mas ser uma pessoa portadora de deficiência auditiva não equivale a dizer que esta seja Surda e que faça parte de uma Cultura e de uma Comunidade Surda, porque sendo a maioria dos surdos, 95%, filhos de pais ouvintes, muitos destes não têm oportunidade de aprender a Libras e não freqüentam as Associações ou outros espaços de Surdos, que são as Comunidades Surdas. Por outro lado, as pessoas Surdas, que estão politicamente atuando para terem seus direitos de cidadania e lingüísticos respeitados, fazem uma distinção entre “ser Surdo” e ser “deficiente auditivo. A palavra “deficiente”, que não foi escolhida por nenhum destes grupos para se denominarem, estigmatiza a pessoa porque a mostra sempre pelo que ela não tem em relação às outras, ao em vez perceber o que ela pode ter de diferente e, por isso, acrescentar às outras pessoas.

Portanto, ser Surdo é saber que pode falar com as mãos e aprender uma língua oral-auditiva através dessa, é conviver com pessoas que, em um universo de barulhos, depara-se com pessoas que estão percebendo o mundo, principalmente, pela visão, e isso os torna diferentes e não necessariamente deficientes.

A diferença está no modo de apreender o mundo, que gera valores, comportamento comum compartilhado e tradições sócio-interativas, a este modus vivendi pode-se caracterizar como “Cultura Surda”.

LIBRAS E A INCLUSAO

A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é uma importante ferramenta para a comunicação e a inter-relação de surdos e ouvintes. Mas antes de entendê-la, vamos saber um pouco mais sobre a surdez e suas implicações. É por meio da audição que a criança começa a sua interação com o mundo, mesmo que na gestação. Na ausência ou deficiência deste sentido, a criança encontra dificuldades. A surdez pode ter origem congênita causada por viroses maternas, doenças tóxicas desenvolvidas durante a gravidez, predisposição genética ou pode ser adquirida durante a vida por meio de um acidente ou de uma doença. É importante ressaltar que a surdez pode apresentar níveis diferentes entre os indivíduos: leve, moderada, severa e profunda. A surdez ainda pode ser unilateral ou bilateral e pode também apresentar diferentes tipos de deficiência: condutiva, neuro-sensorial, mista e central Para superar as dificuldades de comunicação entre os próprios surdos e entre surdos e ouvintes, se estabeleceu a linguagem de sinais. Vamos ver especificamente como é a Língua Brasileira de Sinais e sua importância para os educadores. Atualmente no Brasil, existem muitas escolas que vêm implementando uma proposta bilíngue na educação dos surdos, ou seja, aprendizado com metodologia apropriada da língua portuguesa e da língua de sinais brasileira. Os surdos brasileiros vêm lutando por um ensino que atenda eficazmente suas necessidades linguísticas e culturais para que possam integrar-se e estar em condições de igualdade com ouvintes tanto na vida social, quanto na profissional. A escola é o ambiente social no qual o indivíduo tem o primeiro contato externo ao seio familiar, onde ele aprende a se relacionar com as pessoas e com diferentes situações. Conforme Carvalho, a escola é muito importante na formação do sujeito em todos os aspectos. É um lugar de aprendizagem de diferenças e de trocas de conhecimentos, precisando, portanto atender a todos sem distinção, a fim de não promover fracassos, discriminações e exclusões (2004). A primeira língua utilizada pelos surdos deve ser a língua de sinais, pois ela servirá de base para a aquisição da segunda língua. Assim, a língua do país de origem do surdo deve ser, na verdade, sua segunda língua, no caso do Brasil, o Português. As diferentes formas de proporcionar uma educação bilíngue à criança em uma escola dependem de decisões político-pedagógicas. “Ao optar-se em oferecer uma educação bilíngue, a escola está assumindo uma política linguística em que duas línguas passarão a co-existir no espaço escolar. A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) tem sua origem na Língua de Sinais Francesa. As Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional. Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais

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